As vogais médias pretônicas na fala de Vitória

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Melina de Figueiredo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/3773
Resumo: In capixaba variety, as well as in Brazilian Portuguese (BP), prestressed vowels can be produced in three ways: mid-high, mid-low and high. We analyze the influence of linguistic and social variables on the variation of the mid prestressed vowel, in a corpus composed of 20 of the 46 interviews that constitute PortVix sample (Portuguese spoken in the city of Vitoria). In PortVix, speakers were stratified by gender / sex, age and educational level. In addition to social factors, we also observed the performance of linguistic variables , such as nasality, the kind of tonic , the distance between the tonic and mid prestressed vowel, the syllabic structure, the point and manner of articulation of consonants preceding and following the vowel after mid prestressed vowel and atonicity. We verified with this study that there are high rates of mid-low vowels, which was not considered by Nascentes (1953), which proposes a dialectal division of Brazil based on the realization of mid prestressed. Based on the observation mentioned, consider that Vitoria is possibly in the transition zone between the northern and southern dialects proposed by Nascentes. We also verified that the most relevant factor for both the raising and the lowering of the mid prestressed was the kind of tonic. Also, we did a short acoustic analysis of mid prestressed in Vitoria speech. Finally, we observe from the sociolinguistic and acoustic analysis, harmonization is more conclusive for lowering than for raising.
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spelling Yacovenco, Lilian CoutinhoMeireles, Alexsandro RodriguesLeite, Melina de FigueiredoBrescancini, CláudiaTesch, Leila Maria2016-08-29T15:08:57Z2016-07-112016-08-29T15:08:57Z2014-03-24In capixaba variety, as well as in Brazilian Portuguese (BP), prestressed vowels can be produced in three ways: mid-high, mid-low and high. We analyze the influence of linguistic and social variables on the variation of the mid prestressed vowel, in a corpus composed of 20 of the 46 interviews that constitute PortVix sample (Portuguese spoken in the city of Vitoria). In PortVix, speakers were stratified by gender / sex, age and educational level. In addition to social factors, we also observed the performance of linguistic variables , such as nasality, the kind of tonic , the distance between the tonic and mid prestressed vowel, the syllabic structure, the point and manner of articulation of consonants preceding and following the vowel after mid prestressed vowel and atonicity. We verified with this study that there are high rates of mid-low vowels, which was not considered by Nascentes (1953), which proposes a dialectal division of Brazil based on the realization of mid prestressed. Based on the observation mentioned, consider that Vitoria is possibly in the transition zone between the northern and southern dialects proposed by Nascentes. We also verified that the most relevant factor for both the raising and the lowering of the mid prestressed was the kind of tonic. Also, we did a short acoustic analysis of mid prestressed in Vitoria speech. Finally, we observe from the sociolinguistic and acoustic analysis, harmonization is more conclusive for lowering than for raising.Na variedade capixaba, assim como no português brasileiro (doravante PB), as vogais médias pretônicas podem ter três realizações: médias-fechada, médias-aberta e altas. Analisamos a influência de variáveis linguísticas e sociais na variação das médias pretônicas, num corpus composto por 20 das 46 entrevistas que constituem a amostra PortVix (Português falado na cidade de Vitória). No PortVix, os falantes foram estratificados por gênero/sexo, faixa etária e grau de escolaridade. Além dos fatores sociais, também observamos a atuação de variáveis linguísticas, como a nasalidade da pretônica, o tipo de tônica, a distância entre a pretônica e a tônica, a estrutura silábica em que se encontra a pretônica, o ponto e o modo de articulação das consoantes precedentes e seguintes e, também, a pretônica seguinte à vogal analisada e a atonicidade (permanente ou casual) da pretônica em seu paradigma morfológico. Nascentes (1953), ao propor uma divisão dialetal baseada na realização das médias pretônicas, não considera a existência de médias-abertas na variedade capixaba. Entretanto, em nossa pesquisa, encontramos um percentual de 18,3 % dessa vogais na variedade capixaba. A partir da constatação mencionada, consideramos que Vitória está possivelmente na zona de transição entre os falares norte e sul propostos por Nascentes. Verificamos, também, que o fator mais relevante tanto para o alçamento quanto para o abaixamento das médias pretônicas foi o tipo de tônica. Além disso, fizemos uma breve análise acústica das vogais médias pretônicas na fala de Vitória. Por fim, observamos a partir da análise sociolinguística e acústica, que a harmonização é mais conclusiva para o abaixamento do que para o alçamento.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/3773porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Estudos LinguísticosPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUFESBRVogais médiasSociolinguísticaLinguísticaLíngua portuguesa - Português falado - Vitória (ES)Língua portuguesa - Português falado - VogaisFonética acústicaLinguística80As vogais médias pretônicas na fala de Vitóriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_7556_Melina de Figueiredo Leite _dissertação, 2016_.pdfapplication/pdf2956969http://repositorio.ufes.br/bitstreams/5b5d5e04-25af-4f02-831e-d9962510ac48/download80ec606e7b8a52a6d82f52137021aab5MD5110/37732024-07-01 20:21:05.104oai:repositorio.ufes.br:10/3773http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:34:42.570357Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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