Diferença na contratilidade de ventrículos direito e esquerdo de ratos com e sem insuficiência cardíaca após o infarto do miocárdio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Aurélia Araújo
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/5147
Resumo: Coronary artery ligation is an experimental method used to induce myocardial infarction. The aim of this study was to analyze right and left ventricular performance in infarcted rats showing identical scar area. Infarcted rats with heart failure (INF-IC) were compared with asymptomatic rats (INF) and a control operated group (Sham). Eight weeks after surgery the scar area was similar between groups (INF= 26,5 ± 1,1 e INF-IC= 25 ± 0,9%). The left end diastolic pressure increased in the INF-IC group (16 ± 2,5 mmHg; p<0,05) but remained normal in the INF group (7,7 ± 0,7 mmHg) compared to Sham (5,2 ± 0,5 mmHg). Arterial and ventricular systolic pressures were similar in all groups. The increased right ventricular weight to body weight rate and the lung weight to body weight ratio differentiated rats with heart failure (INF-IC) from asymptomatic rats after infarction (INF) presenting same scar area. Isometric contractions from right ventricle strips (RV) and left ventricle papillary muscle were studied using a rate of stimulation of 0,5 Hz in Krebs solution at 30º C. Isometric force (normalized to muscle or strip weight, mg/g) in steady state condition was measured in the presence of [Ca+2]e (0,62; to 3,75 mM) and Isoproterenol (5x10-9 to 5x10-5 M) and during post rest potentiation. The positive inotropic response to calcium, Isoproterenol and post rest potentiation in the RV were preserved in the INF group but reduced in the INF-IC group (Ca2+ 3,75 mM: Sham= 163 ± 18 mg/g; INF= 148 ± 19 mg/g; INF-IC= 68 ± 11 mg/g; p<0,05); (Isoproterenol 5.10-5 M: Sham= 151 ± 15 mg/g, INF= 134 ± 17 mg/g, INF-IC= 52 ± 7 mg/g; p<0,05). The left ventricle papillary muscle contractile activity was reduced in both INF and INF-IC groups. These results demonstrate that myocardial infarction with same scar area might lead to different conditions, with and without heart failure. The left ventricle contractility was reduced in both groups. However, in the right ventricle contractility was reduced only in animals presenting heart failure. Results suggest the existence different remodeling mechanisms in the right ventricle after infarction in rats with same scar size depending on the presence or absence of heart failure.
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spelling Stefanon, IvanitaFernandes, Aurélia AraújoVassallo, Dalton ValentimBassani, José Wilson Magalhães2016-08-29T15:37:50Z2016-07-112016-08-29T15:37:50Z2006-04-10Coronary artery ligation is an experimental method used to induce myocardial infarction. The aim of this study was to analyze right and left ventricular performance in infarcted rats showing identical scar area. Infarcted rats with heart failure (INF-IC) were compared with asymptomatic rats (INF) and a control operated group (Sham). Eight weeks after surgery the scar area was similar between groups (INF= 26,5 ± 1,1 e INF-IC= 25 ± 0,9%). The left end diastolic pressure increased in the INF-IC group (16 ± 2,5 mmHg; p<0,05) but remained normal in the INF group (7,7 ± 0,7 mmHg) compared to Sham (5,2 ± 0,5 mmHg). Arterial and ventricular systolic pressures were similar in all groups. The increased right ventricular weight to body weight rate and the lung weight to body weight ratio differentiated rats with heart failure (INF-IC) from asymptomatic rats after infarction (INF) presenting same scar area. Isometric contractions from right ventricle strips (RV) and left ventricle papillary muscle were studied using a rate of stimulation of 0,5 Hz in Krebs solution at 30º C. Isometric force (normalized to muscle or strip weight, mg/g) in steady state condition was measured in the presence of [Ca+2]e (0,62; to 3,75 mM) and Isoproterenol (5x10-9 to 5x10-5 M) and during post rest potentiation. The positive inotropic response to calcium, Isoproterenol and post rest potentiation in the RV were preserved in the INF group but reduced in the INF-IC group (Ca2+ 3,75 mM: Sham= 163 ± 18 mg/g; INF= 148 ± 19 mg/g; INF-IC= 68 ± 11 mg/g; p<0,05); (Isoproterenol 5.10-5 M: Sham= 151 ± 15 mg/g, INF= 134 ± 17 mg/g, INF-IC= 52 ± 7 mg/g; p<0,05). The left ventricle papillary muscle contractile activity was reduced in both INF and INF-IC groups. These results demonstrate that myocardial infarction with same scar area might lead to different conditions, with and without heart failure. The left ventricle contractility was reduced in both groups. However, in the right ventricle contractility was reduced only in animals presenting heart failure. Results suggest the existence different remodeling mechanisms in the right ventricle after infarction in rats with same scar size depending on the presence or absence of heart failure.A oclusão da artéria coronariana esquerda é um método experimental de indução do infarto. O presente estudo tem como objetivo avaliar a contratilidade dos ventrículos direito e esquerdo de ratos infartados que apresentaram a mesma área de cicatriz e que se enquadraram em duas categorias: infarto com (INF-IC) e sem sinais de insuficiência cardíaca (INF). Em um grupo controle (Sham) foi realizado o mesmo procedimento cirúrgico exceto a oclusão da coronária. Após 8 semanas, os ratos foram anestesiados para as medidas de pressão arterial e ventricular. A pressão diastólica final do VE estava aumentada no grupo INF-IC (16 ± 2,5 mmHg; p<0,05) e normal no grupo INF (7,7 ± 0,7 mmHg) comparada com o grupo Sham (5,2 ± 0,5 mmHg). A área de infarto foi igual entre os grupos (INF= 26,5±1,1 e INF-IC= 25 ± 0,9%). As pressões sistólica arterial e ventricular não foram diferentes entre os grupos. O grupo INF-IC apresentou também hipertrofia do VD e aumento do peso úmido do pulmão. Tiras do VD e do músculo papilar do VE foram dissecados e montados em preparação de tensão isométrica estimulados a 0,5 Hz e nutridos com solução de Krebs, à temperatura de 30º C. A contratilidade foi avaliada por meio da medida da força desenvolvida (F, mg/g) produzida após perfusão com solução de [Ca+2]e (0,62; até 3,75 mM) e Isoproterenol (5x10-9 a 5x10-5 M). As respostas inotrópicas ao cálcio, ao isoproterenol e a potenciação pós-pausa no VD estavam preservadas no grupo INF porém, prejudicadas no grupo INF-IC, (Ca2+ 3,75 mM: Sham= 163 ± 18 mg/g; INF= 148 ± 19 mg/g; INF-IC= 68 ± 11 mg/g; p<0,05); (Isoproterenol 5.10-5 M: Sham= 151 ± 15 mg/g, INF= 134 ± 17 mg/g, INF-IC= 52 ± 7 mg/g; p<0,05). Por outro lado, a contratilidade do papilar do VE estava prejudica em ambos os grupos infartados em relação ao Sham. Em conclusão, as respostas contráteis do VD e do VE foram diferentes entre os grupos de animais infartados. O grupo infartado sem sinais de insuficiência cardíaca preservou a contratilidade das tiras do ventrículo direito em resposta ao aumento do Ca2+ extracelular e ao isoproterenol e durante a potenciação pós-pausa, enquanto, nos animais infartados, com sinais de insuficiência, a contratilidade nesta câmara estava prejudicada. A contratilidade da câmara ventricular esquerda estava prejudicada em ambos os grupos de animais infartados. Estes dados sugerem a existência de diferentes mecanismos adaptativos na câmara ventricular direita em animais com e sem sinais de insuficiência após infarto do miocárdio.TextFERNANDES, Aurélia Araújo. Diferença na contratilidade de ventrículos direito e esquerdo de ratos com e sem insuficiência cardíaca após o infarto do miocárdio. 2006. 89 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2006.http://repositorio.ufes.br/handle/10/5147porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Ciências FisiológicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasUFESBRCentro de Ciências da SaúdeContração isométricaInfarto do miocárdioInsuficiência cardíacaCoração - VentrículosRato como animal de laboratórioFisiologia612Diferença na contratilidade de ventrículos direito e esquerdo de ratos com e sem insuficiência cardíaca após o infarto do miocárdioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_2154_Dissertação Aurélia Araújo Fernandes.pdfapplication/pdf588143http://repositorio.ufes.br/bitstreams/89b9fe12-bcbb-477d-b154-0c727dd84154/download3f835f30967f138bc078c42330863756MD5110/51472024-07-16 17:08:35.406oai:repositorio.ufes.br:10/5147http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T17:55:05.261160Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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