Filogeografia Intraespecífica de Lonchorhina aurita (Chiroptera, Phyllostomidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/3840 |
Resumo: | The bat species Lonchorhina aurita (Chiroptera:Phyllostomidae) has a wide geographic distribution, occurring from the South Mexico to East of Brazil. Previous studies exposed some evidences of genetic structure among populations from North and South Atlantic Forest (AF), based on a short sample size of a few different localities and a controversial taxonomic history. Thus, herein we aimed to identify the phylogeographic and demographic patterns in L. aurita using a broader sample size in a larger geographic scale. For this purpose we used three molecular markers: two from the mitochondrial DNA (cytochrome b, cytb, and the hypervariable region I of the mitochondrial control region, HVI) and one nuclear marker (Recombination Activator Protein 2, RAG2). Thus, we build the phylogenetic relationship among the DNA sequences, calculated the polymorphisms values to the populations and estimated the population index to infer the demographical trends. We found 19 haplotypes to the cytb gene and 12 haplotypes to the HVI region. To the nuclear gene RAG2, we found only two haplotypes, that showed a minor nucleotide difference and, therefore, no analysis were made with this molecular marker. Through the concatenated analysis of both mitochondrial markers, six clades were formed, each one corresponding to a different geographic locality. The clade I clustered specimens from north of AF and one from the Amazon forest in the Brazilian State of Pará. The clade II clustered specimens from the south of AF. The clade III grouped specimens from the Amapá state. Clade IV grouped individuals from Suriname, clade V was built by Equator and Peru specimens and, finally, the clade VI clustered individuals from Honduras and México. Both the intraspecific genetic distance (2,2%) and the genetic inside the clades (0 to 0.91%) were very small, while the genetic distance among the clades showed values between 1.9 to 3.4%. Based on the low genetic distance between samples of L. aurita e L. inusitata (2.3%), our results raises taxonomic questions about Lonchorhina species. The haplotype network indicated strong geographic structure, being higher to cytb than the HVI. The indexes of demographic history pointed to scenario of recent population growth in some populations, and the divergence time among the clades were estimated in, at least, 230 hundred years ago. The population analyses indicate a strong genetic structuration amongthe populations and groups of populations. Thus, we conclude that the L.aurita is highly structured in geographic clades, and that this pattern can be explained by historical elements, described by consecrated theories used in phylogeographic studies, and to behavior and ecological trends of this species. |
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Ditchfield, Albert DavidFagundes, ValériaAzevedo, Mariana SilvaSilva, Maria José de JesusCosta, Leonora Pires2016-08-29T15:09:20Z2016-07-112016-08-29T15:09:20Z2013-02-22The bat species Lonchorhina aurita (Chiroptera:Phyllostomidae) has a wide geographic distribution, occurring from the South Mexico to East of Brazil. Previous studies exposed some evidences of genetic structure among populations from North and South Atlantic Forest (AF), based on a short sample size of a few different localities and a controversial taxonomic history. Thus, herein we aimed to identify the phylogeographic and demographic patterns in L. aurita using a broader sample size in a larger geographic scale. For this purpose we used three molecular markers: two from the mitochondrial DNA (cytochrome b, cytb, and the hypervariable region I of the mitochondrial control region, HVI) and one nuclear marker (Recombination Activator Protein 2, RAG2). Thus, we build the phylogenetic relationship among the DNA sequences, calculated the polymorphisms values to the populations and estimated the population index to infer the demographical trends. We found 19 haplotypes to the cytb gene and 12 haplotypes to the HVI region. To the nuclear gene RAG2, we found only two haplotypes, that showed a minor nucleotide difference and, therefore, no analysis were made with this molecular marker. Through the concatenated analysis of both mitochondrial markers, six clades were formed, each one corresponding to a different geographic locality. The clade I clustered specimens from north of AF and one from the Amazon forest in the Brazilian State of Pará. The clade II clustered specimens from the south of AF. The clade III grouped specimens from the Amapá state. Clade IV grouped individuals from Suriname, clade V was built by Equator and Peru specimens and, finally, the clade VI clustered individuals from Honduras and México. Both the intraspecific genetic distance (2,2%) and the genetic inside the clades (0 to 0.91%) were very small, while the genetic distance among the clades showed values between 1.9 to 3.4%. Based on the low genetic distance between samples of L. aurita e L. inusitata (2.3%), our results raises taxonomic questions about Lonchorhina species. The haplotype network indicated strong geographic structure, being higher to cytb than the HVI. The indexes of demographic history pointed to scenario of recent population growth in some populations, and the divergence time among the clades were estimated in, at least, 230 hundred years ago. The population analyses indicate a strong genetic structuration amongthe populations and groups of populations. Thus, we conclude that the L.aurita is highly structured in geographic clades, and that this pattern can be explained by historical elements, described by consecrated theories used in phylogeographic studies, and to behavior and ecological trends of this species.Lonchorhina aurita é uma espécie da família Phyllostomidae (Chiroptera) com ampla distribuição geográfica, ocorrendo desde o sul do México até o leste do Brasil. Estudos preliminares demonstraram evidências para uma estruturação de suas populações em sul e norte da Mata Atlântica (MA) baseada em um pequeno número amostral de poucas localidades distintas, além de uma controversa história taxonômica. Assim, o presente estudo buscou identificar o padrão filogeográfico e populacional de L. aurita utilizando uma amostra mais significativa em uma escala geográfica maior através de análises de sequências de DNA de dois marcadores moleculares mitocondriais (citocromo b, citb e região hipervariável I da região controle do DNA mitocondrial, HVI) e um nuclear (Recombination Activator Protein 2, RAG2). Para isso foram inferidas as relações filogenéticas das sequências de DNA obtidas e estimados índices para inferir a história demográfica do grupo e calculados valores de polimorfismo dentro das populações. Foram encontrados 19 haplótipos para o gene citb e 12 haplótipos para a região HVI. Para o gene nuclear RAG2 foram obtidos apenas dois haplótipos pouco variáveis e consequentemente nenhuma análise foi realizada para esse marcador. Observou-se a formação de seis clados estruturados geograficamente através da análise concatenada dos marcadores moleculares, sendo o clado I formado por indivíduos do norte da MA e por um indivíduo da Amazônia do Pará, clado II amostras do sul da MA, clado III formado por indivíduos do Amapá, clado IV formado por indivíduos do Suriname, o clado V formado por indivíduos do Equador e Peru e o clado VI formado por indivíduos de Honduras e do México. A distância genética intraespecífica foi relativamente pequena (2,2%), assim como os valores de distância genética dentro dos clados (0 a 0,91%), enquanto que as distâncias entre os clados mostrou valores entre 1,8 a 3,4%. Baseados na grande semelhança genética encontrada entre as amostra de L. aurita e L. inusitata (2,3% de distância genética), os resultados levantaram um questionamento sobre a validade das espécies do gênero Lonchorhina. Ainda, a rede de haplótipos mostrou forte estruturação geográfica, sendo esta maior para o gene citb do que para a região HVI. Os índices de história demográfica apontaram para uma expansão populacional recente de algumas populações, além de tempo de divergência bem antigos (pelo menos 230 mil anos atrás) para os clados geográficos encontrados. As análises populacionais apontaram para uma forte estruturação entre as populações e entre os grupos de populações. Assim, conclui-se que as populações de L. aurita são altamente estruturadas em clados geográficos e esse padrão encontrado pode ser explicado por fatores históricos explicados a luz de teorias consagradas em estudos filogeográficos e também por fatores comportamentais e ecológicos da espécie.TextAZEVEDO, Mariana Silva. Filogeografia Intraespecífica de Lonchorhina aurita (Chiroptera, Phyllostomidae). 2013. 50 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2013.http://repositorio.ufes.br/handle/10/3840porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Biologia AnimalPrograma de Pós-Graduação em Ciências BiológicasUFESBRPhylogeographyGeographical structurationPopulation structurationPopulation expansionFilogeografiaEstruturação geográficaEstruturação populacionalExpansão populacionalGenética animalZoologia57Filogeografia Intraespecífica de Lonchorhina aurita (Chiroptera, Phyllostomidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALDissertação_6329_.pdfapplication/pdf373220http://repositorio.ufes.br/bitstreams/a9e64ed2-3496-4847-9137-ed7cbca13445/download78428ef737773697419ac0aca9c7cbc9MD5110/38402024-07-01 16:23:47.445oai:repositorio.ufes.br:10/3840http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:36:28.869255Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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