Ressonância de plasmons de superfície localizada (LSPR) em dispersões coloidais de ouro para detecção de Ocratoxina A

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Rayssa Helena Arruda
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/5144
Resumo: Ochratoxins metabolites are secreted by the fungal species known as Aspergillus and Peniccillium. They are derived from a substituted phenylalanyl isocoumarin, and ochratoxin A (OTA) the most toxic among the two types of ochratoxin, A and B. Their similarity with the amino acid phenylalanine is the origin of their toxicity, which causes an effect inhibitory in various enzymes whose substrate is phenylalanine. The regulation of tolerable levels of ochratoxin in foods for human consumption and feed for animal consumption was defined in some countries. The European Union, for example, limited the maximum levels of ochratoxin in some foods, such as wine (2 ppb), coffee (5ppb) and cereals (5ppb). In order to meet these limits of detection, simpler analytical methods, safe and fast are being developed to make it accessible to use by unskilled people. In this context, nanotechnology has much to contribute, especially the branch of nanotechnology that uses the optical properties of materials. Those consisting of noble metal nanomaterials have a property capable of translating events of interaction between molecules in a measurable signal, the plasmon resonance surface located (LSPR). Furthermore, the possibility of adding selectivity sensitivity led to the conjugation of biological macromolecules and nanoparticles capable of recognizing specific antigens. In the present study, we used gold nanoparticles (AUNP) synthesized with trisodium citrate to evaluate the OTA detection potential. The nanoparticles were characterized by spectrophotometry in the UV-visible, infrared spectroscopy (FT-MIR), Raman spectroscopy, zeta potential and transmission electron microscopy. Anti-Ochratoxin A antibodies were adsorbed to colloidal nanoparticles. Detection assays occurred in an aqueous medium and the detection limit reached 1.10-7 OTA µg.ml-1.
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spelling Guimarães, Marco Cesar CunegundesPereira, Rayssa Helena ArrudaSilva, André Romero daGuimarães do Bem, Daniela Amorim Melgaço2016-08-29T15:37:46Z2016-07-112016-08-29T15:37:46Z2016-03-14Ochratoxins metabolites are secreted by the fungal species known as Aspergillus and Peniccillium. They are derived from a substituted phenylalanyl isocoumarin, and ochratoxin A (OTA) the most toxic among the two types of ochratoxin, A and B. Their similarity with the amino acid phenylalanine is the origin of their toxicity, which causes an effect inhibitory in various enzymes whose substrate is phenylalanine. The regulation of tolerable levels of ochratoxin in foods for human consumption and feed for animal consumption was defined in some countries. The European Union, for example, limited the maximum levels of ochratoxin in some foods, such as wine (2 ppb), coffee (5ppb) and cereals (5ppb). In order to meet these limits of detection, simpler analytical methods, safe and fast are being developed to make it accessible to use by unskilled people. In this context, nanotechnology has much to contribute, especially the branch of nanotechnology that uses the optical properties of materials. Those consisting of noble metal nanomaterials have a property capable of translating events of interaction between molecules in a measurable signal, the plasmon resonance surface located (LSPR). Furthermore, the possibility of adding selectivity sensitivity led to the conjugation of biological macromolecules and nanoparticles capable of recognizing specific antigens. In the present study, we used gold nanoparticles (AUNP) synthesized with trisodium citrate to evaluate the OTA detection potential. The nanoparticles were characterized by spectrophotometry in the UV-visible, infrared spectroscopy (FT-MIR), Raman spectroscopy, zeta potential and transmission electron microscopy. Anti-Ochratoxin A antibodies were adsorbed to colloidal nanoparticles. Detection assays occurred in an aqueous medium and the detection limit reached 1.10-7 OTA µg.ml-1.Ocratoxinas são metabólitos secretados pelas espécies de fungos conhecidos por Aspergillus e Peniccillium. Elas são os derivados fenilalanil de uma isocumarina substituída, sendo a ocratoxina A (OTA) a mais tóxica dentre os dois tipos de ocratoxina existentes, A e B. Sua semelhança com o aminoácido fenilalanina consiste na origem de sua toxicidade, a qual provoca um efeito inibitório em diversas enzimas cujo substrato é a fenilalanina. A regulamentação dos níveis toleráveis de ocratoxina nos alimentos para consumo humano e nas rações para consumo animal foi definida em alguns países. A União Européia, por exemplo, limitou os níveis máximos de ocratoxina em alguns alimentos, como o vinho (2ppb), o café (5ppb) e os cereais (5ppb). A fim de satisfazer esses limites de detecção, métodos analíticos mais simples, seguros e rápidos estão sendo desenvolvidos visando tornar acessível a utilização por pessoas não especializadas. Nesse contexto, a nanotecnologia tem muito a contribuir, especialmente, o ramo da nanotecnologia que utiliza as propriedades ópticas dos materiais. Os nanomateriais constituídos de metais nobres apresentam uma propriedade capaz de traduzir eventos de interação entre moléculas em um sinal mensurável, a Ressonância de Plasmons de Superfície Localizada (LSPR). Além disso, a possibilidade de somar seletividade à sensibilidade levou à conjugação entre nanopartículas e macromoléculas biológicas capazes de reconhecer antígenos específicos. No presente estudo, utilizaram-se nanopartículas de ouro (AuNP) sintetizadas com citrato trissódico para avaliar o potencial de detecção de OTA. As nanopartículas foram caracterizadas pelas técnicas de espectrofotometria no uv-visível, espectrometria no infravermelho (FT-MIR), espectroscopia Raman, potencial zeta e microscopia eletrônica de transmissão. Anticorpos Anti-Ocratoxina A foram adsorvidos às nanopartículas coloidais. Os ensaios de detecção ocorreram em meio aquoso e o limite de detecção alcançou 1.10-7 µg.ml-1 de OTA. Houve decréscimo da absorbância máxima com o acréscimo de OTA em concentrações crescentes com uma correlação de 0,98065. Concluiu-se que as AuNP permaneceram estabilizadas por carboxilatos após a adsorção dos anticorpos e estes permanecem ativos após a adsorção, sugerindo uma segunda esfera coordenação. O pH 9 se mostrou importante para a manutenção da atividade dos anticorpos.TextPEREIRA, Rayssa Helena Arruda. Ressonância de plasmons de superfície localizada (LSPR) em dispersões coloidais de ouro para detecção de Ocratoxina A. 2016. 90 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Farmacologia) - Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.http://repositorio.ufes.br/handle/10/5144porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Bioquímica e FarmacologiaPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e FarmacologiaUFESBRCentro de Ciências da SaúdeNanopartículasImunoglobulinasBioquímicaFarmacologiaFarmacologia Bioquímica e Molecular61Ressonância de plasmons de superfície localizada (LSPR) em dispersões coloidais de ouro para detecção de Ocratoxina Ainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_9704_DISSERTAÇÃO RAYSSA HELENA ARRUDA PEREIRA VERSAO FINAL.pdfapplication/pdf6925561http://repositorio.ufes.br/bitstreams/c8676866-c563-462d-9717-383f4f81dc94/download253dc2244e192b4d66cff8af5d3dfa97MD5110/51442024-07-16 17:06:44.647oai:repositorio.ufes.br:10/5144http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T17:57:20.250721Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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