A arqueologia do dispositivo de poder disciplinar a partir de uma genealogia do poder na obra Vigiar e Punir de Michel Foucault
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/9379 |
Resumo: | The archeology and genealogy are analytical tools that Foucault uses, simultaneously, both on the issue of knowledge as power. Therefore, we affirm that these instruments do not separate into distinct periods, which is not to deny periodizations but deny mutilations in Foucault's work. We argue that occurs, from the reflections of The Archaeology of Knowledge, an expansion in the philosopher's analysis field, directing both archeology as genealogy, issues involving relations of power, which enables us to argue toward an archeology disciplinary power device from a genealogy of power. This analysis starts from the questioning of the current condition of the subject, Foucault diagnosed as governed by power relations that submit the body to a normative discourse, tending be an individual that matches a model, which is called docile bodies. They are the product of an embodiment of power, discipline, which makes use of several mechanisms that operate interconnected, forming a power device. Archaeology shows, when applied to a discursive formation, the relationship between the various elements that make up a speech. The relationship between the speech elements that determine a discursive regularity Foucault calls episteme, which is a strictly discursive device. Archaeology is the instrument applied in the analysis devices and, in Discipline and Punish, the philosopher directs archeology and genealogy to the axis of power, we will have an archeology of disciplinary power from elements found in a genealogy of power. The mechanisms of power found through genealogy and archeology organized by composing the disciplinary power of the device are: the art of distributions, control activities, the hierarchical surveillance, normalizing sanction and examination. |
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Souza, Thana Mara deGalvão, Bruno AbilioViesenteiner, Jorge LuizYazbek, André Constantino2018-08-01T23:46:17Z2018-08-012018-08-01T23:46:17Z2016-03-28The archeology and genealogy are analytical tools that Foucault uses, simultaneously, both on the issue of knowledge as power. Therefore, we affirm that these instruments do not separate into distinct periods, which is not to deny periodizations but deny mutilations in Foucault's work. We argue that occurs, from the reflections of The Archaeology of Knowledge, an expansion in the philosopher's analysis field, directing both archeology as genealogy, issues involving relations of power, which enables us to argue toward an archeology disciplinary power device from a genealogy of power. This analysis starts from the questioning of the current condition of the subject, Foucault diagnosed as governed by power relations that submit the body to a normative discourse, tending be an individual that matches a model, which is called docile bodies. They are the product of an embodiment of power, discipline, which makes use of several mechanisms that operate interconnected, forming a power device. Archaeology shows, when applied to a discursive formation, the relationship between the various elements that make up a speech. The relationship between the speech elements that determine a discursive regularity Foucault calls episteme, which is a strictly discursive device. Archaeology is the instrument applied in the analysis devices and, in Discipline and Punish, the philosopher directs archeology and genealogy to the axis of power, we will have an archeology of disciplinary power from elements found in a genealogy of power. The mechanisms of power found through genealogy and archeology organized by composing the disciplinary power of the device are: the art of distributions, control activities, the hierarchical surveillance, normalizing sanction and examination.A arqueologia e a genealogia são instrumentos de análise que Foucault utiliza, concomitantemente, tanto na questão do saber quanto do poder. Logo, afirmamos que esses instrumentos não se separam em períodos distintos, o que não significa negar periodizações, mas sim, negar mutilações no trabalho de Foucault. Defendemos que ocorre, a partir das reflexões de A arqueologia do saber, uma ampliação no campo de análise do filósofo, direcionando, tanto a arqueologia quanto a genealogia, a questões que envolvem relações de poder. O que nos possibilita argumentar em direção de uma arqueologia do dispositivo de poder disciplinar a partir de uma genealogia do poder. Tal análise inicia a partir da problematização da condição atual do sujeito, que Foucault diagnostica como governado por relações de poder que submetem o corpo a um discurso normativo, tendendo constituir um indivíduo que corresponda a um modelo, o que é denominado de corpos dóceis. Os corpos dóceis são o produto de uma modalidade do poder, a disciplina, que lança mão de vários mecanismos que funcionam interligados, constituindo um dispositivo de poder. A arqueologia mostra, quando aplicada a uma formação discursiva, a articulação entre os vários elementos que formam um discurso. À relação entre os elementos do discurso que determinam uma regularidade discursiva Foucault chama de episteme, que é um dispositivo estritamente discursivo. Portanto, a arqueologia é o instrumento aplicado na análise de dispositivos e, se em Vigiar e Punir, Foucault direciona a arqueologia e a genealogia ao eixo do poder, teremos uma arqueologia do poder disciplinar a partir de elementos encontrados em uma genealogia do poder. Os mecanismos de poder encontrados por meio da genealogia e organizados pela arqueologia que compõem o dispositivo de poder disciplinar são: a arte das distribuições; o controle das atividades; a vigilância hierárquica; a sanção normalizadora; e o exame.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9379porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em FilosofiaPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFESBRArchaeologyDisciplineDeviceGenealogyPowerDisciplinaDispositivoGenealogiaPoderFoucault, Michel, 1926-1984ArqueologiaPoder (Filosofia)Poder disciplinarFilosofia101A arqueologia do dispositivo de poder disciplinar a partir de uma genealogia do poder na obra Vigiar e Punir de Michel Foucaultinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_9735_Dissertacao de Mestrado - Bruno Abilio Galvao20160613-134431.pdfapplication/pdf1488534http://repositorio.ufes.br/bitstreams/ca287ce9-835f-4de1-b93c-48fa10fe68e1/downloadac2543cc70afe63bd38c2107d6fd8796MD5110/93792024-07-01 20:14:27.502oai:repositorio.ufes.br:10/9379http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:34:32.428526Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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