Utilização de fonte taninífera como alternativa de melhoria no desempenho e no controle parasitário de caprinos naturalmente infectados
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/6782 |
Resumo: | A caprinocultura brasileira tem grande destaque no cenário mundial, com o maior efetivo do rebanho na região Nordeste. No entanto, as enfermidades parasitarias, são um dos principais fatores limitantes esta atividade econômica. Na busca por alternativas viáveis para solucionar esta problemática, a suplementação das dietas caprinas com plantas taniníferas, com o intuito de controlar parasitoses. O trabalho experimental foi dividido em duas etapas. A primeira teve como objetivo definir o percentual de adição de torta de pimenta rosa (TPR) na ração concentrada baseando-se em parâmetros de desempenho animal. A segunda etapa teve por finalidade avaliar a eficácia da torta de pimenta rosa no controle do coccídeo e de nematóides. No primeiro experimento foram utilizados 25 caprinos jovens da raça Saanen, que foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em grupos de cinco tratamentos e cinco repetições, constituídos por rações com cinco níveis de adição de torta pimenta rosa sendo, dieta com 0% de torta de pimenta-rosa, dieta com 15% de torta de pimenta-rosa, dieta com 30% de torta de pimenta-rosa, dieta com 45% de torta de pimenta-rosa e dieta com 60% de torta de pimenta-rosa. Houve efeito significativo da adição de torta de pimenta rosa (TPR) sobre o desempenho animal (P ≤ 0,05) representado pelo efeito quadrático da adição de TPR sobre o consumo e peso animal (P ≤ 0,05). Com adição de até 30% de TPR verificou-se um maior peso corporal com uma redução no número ovos e de oocistos por gramas de fezes (P ≤ 0,05). Concluiu-se que a adição de 30% de torta de pimenta rosa possibilitou o controle de parasitos gastrointestinais com máxima eficiência produtiva. No segundo experimento, foram utilizadas 18 cabras na fase de cria e recria, da raça Saanen, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em grupos de três tratamentos e seis repetições, constituídos pelos grupos experimentais: controle negativo (ausência de agente anticoccidiano); teste 1 (30% de TPR), teste 2 (presença de agente anticoccidiano - monensina sódica). Observou-se efeito significativo dos tratamentos sobre o consumo voluntário animal, tanto na fase de cria quanto na de recria, sendo que os animais tratados com torta de pimenta rosa tiveram os menores valores de consumo comparado com os demais tratamentos (P ≤ 0,05), mas sem interferir no peso corporal. Na fase de cria, o consumo voluntário entre o controle negativo teste 2, não diferiram entre si (P > 0,05). Entretanto, o consumo dos animais do grupo controle negativo não foram traduzidos em peso corporal provavelmente devido aos desafios sanitários do ambiente, como por exemplo, as parasitoses gastrintestinais. O contrário foi observado com os tratados com monensina sódica que tiveram elevado peso corporal (P ≤ 0,05). Na fase de recria houve efeito significativo dos tratamentos sobre o peso corporal (P ≤ 0,05). Os animais alimentados com torta de pimenta rosa tiveram um peso corporal superior ao controle negativo (P ≤ 0,05) e similar aos tratados com controle positivo (P > 0,05). Na fase de recria também não foi detectada diferença significativa entre o consumo voluntário controle negativo e teste 2 (P > 0,05). A contagem de oocistos por grama de fezes (OOPG) foi menor nos animais tratados com TPR diferindo significativamente do controle negativo (P ≤ 0,05). Em relação a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) não houve efeito significativo entre os tratamentos (P > 0,05). Verificou-se que a torta de pimenta rosa foi eficaz no controle de parasitos gastrintestinais de caprinos, principalmente sobre os protozoários da família Eimeriidae, com potencial para serem utilizadas em programas alternativos de controle parasitário. Concomitantemente também maximizou o desempenho animal conferindo maior peso corporal mesmo com a redução de consumo voluntário. |
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Zanini, Surama FreitasShalders, EduardoBarioni, GrazielaClipes, Renata CogoSilva, Geraldo Jonas da2017-05-02T15:51:13Z2017-05-04T06:00:04Z2012-11-142012-11-14A caprinocultura brasileira tem grande destaque no cenário mundial, com o maior efetivo do rebanho na região Nordeste. No entanto, as enfermidades parasitarias, são um dos principais fatores limitantes esta atividade econômica. Na busca por alternativas viáveis para solucionar esta problemática, a suplementação das dietas caprinas com plantas taniníferas, com o intuito de controlar parasitoses. O trabalho experimental foi dividido em duas etapas. A primeira teve como objetivo definir o percentual de adição de torta de pimenta rosa (TPR) na ração concentrada baseando-se em parâmetros de desempenho animal. A segunda etapa teve por finalidade avaliar a eficácia da torta de pimenta rosa no controle do coccídeo e de nematóides. No primeiro experimento foram utilizados 25 caprinos jovens da raça Saanen, que foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em grupos de cinco tratamentos e cinco repetições, constituídos por rações com cinco níveis de adição de torta pimenta rosa sendo, dieta com 0% de torta de pimenta-rosa, dieta com 15% de torta de pimenta-rosa, dieta com 30% de torta de pimenta-rosa, dieta com 45% de torta de pimenta-rosa e dieta com 60% de torta de pimenta-rosa. Houve efeito significativo da adição de torta de pimenta rosa (TPR) sobre o desempenho animal (P ≤ 0,05) representado pelo efeito quadrático da adição de TPR sobre o consumo e peso animal (P ≤ 0,05). Com adição de até 30% de TPR verificou-se um maior peso corporal com uma redução no número ovos e de oocistos por gramas de fezes (P ≤ 0,05). Concluiu-se que a adição de 30% de torta de pimenta rosa possibilitou o controle de parasitos gastrointestinais com máxima eficiência produtiva. No segundo experimento, foram utilizadas 18 cabras na fase de cria e recria, da raça Saanen, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em grupos de três tratamentos e seis repetições, constituídos pelos grupos experimentais: controle negativo (ausência de agente anticoccidiano); teste 1 (30% de TPR), teste 2 (presença de agente anticoccidiano - monensina sódica). Observou-se efeito significativo dos tratamentos sobre o consumo voluntário animal, tanto na fase de cria quanto na de recria, sendo que os animais tratados com torta de pimenta rosa tiveram os menores valores de consumo comparado com os demais tratamentos (P ≤ 0,05), mas sem interferir no peso corporal. Na fase de cria, o consumo voluntário entre o controle negativo teste 2, não diferiram entre si (P > 0,05). Entretanto, o consumo dos animais do grupo controle negativo não foram traduzidos em peso corporal provavelmente devido aos desafios sanitários do ambiente, como por exemplo, as parasitoses gastrintestinais. O contrário foi observado com os tratados com monensina sódica que tiveram elevado peso corporal (P ≤ 0,05). Na fase de recria houve efeito significativo dos tratamentos sobre o peso corporal (P ≤ 0,05). Os animais alimentados com torta de pimenta rosa tiveram um peso corporal superior ao controle negativo (P ≤ 0,05) e similar aos tratados com controle positivo (P > 0,05). Na fase de recria também não foi detectada diferença significativa entre o consumo voluntário controle negativo e teste 2 (P > 0,05). A contagem de oocistos por grama de fezes (OOPG) foi menor nos animais tratados com TPR diferindo significativamente do controle negativo (P ≤ 0,05). Em relação a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) não houve efeito significativo entre os tratamentos (P > 0,05). Verificou-se que a torta de pimenta rosa foi eficaz no controle de parasitos gastrintestinais de caprinos, principalmente sobre os protozoários da família Eimeriidae, com potencial para serem utilizadas em programas alternativos de controle parasitário. Concomitantemente também maximizou o desempenho animal conferindo maior peso corporal mesmo com a redução de consumo voluntário.In the first trial, the aim of the study was to evaluate the pink pepper supplementation (PPS) in young goats concentrate diet on performance parameters. Twenty five female Saanen goats (13 ± 1.5 kg live weight) were divided into five groups having five goats in each. In a completely randomized design, A, B, C, D and E were given 0%, 15%, 30%, 45% and 60% of pink pepper supplementation in diet. Animal performance was significantly influenced by the level of pink pepper supplementation in the diet (P ≤ 0.05). The increase levels of pink pepper supplementation resulted in a quadratic effect on food consumption and live body weight (P ≤ 0.05). The supplementation up to 30% of PPS provided a greater live body weight with reduction of the number of eggs and/or oocysts per gram of faeces. It was concluded that the supplementation up to 30% of pink pepper was able to control gastrointestinal parasites with maximum production efficiency. In the second trial, the study evaluated the effectiveness of pink pepper supplementation (PPS) in the dairy goats diet as an antiparasitic agent compared with chemotherapy, the monensin sodium. A total of 18 female Saanen goats, were distributed in a completely randomized in groups of three treatments and six replications, consisting of the experimental groups: negative control (no anticoccidial agent), test 1 (30% of PPS) and test 2 (presence of anticoccidial agent – monensin sodium). There was a significant effect of treatments on voluntary feed intake on growth and regrowth phases (P ≤ 0.05). Furthermore, the animals treated with pink pepper had the lowest food consumption compared with the other treatments (P ≤ 0.05) but without negative effect on live body weight. In growth phase, was not detected significant difference on the voluntary feed intake between negative control and test 2 (P> 0.05). However, the food consumption in the negative control group did not result on increase of live body weight probably due to sanitary challenges such as gastrointestinal parasites. The opposite was observed in animals treated with monensin sodium that had the highest body weight (P ≤ 0.05) that did not differ from animals fed with pink pepper (P > 0,05). By the way, in the growth phase our results revealed significantly effect of treatments on live body weight (P ≤ 0.05). Animals fed with pink pepper supplementation had a greater live body weight compared with the negative control (P ≤ 0.05) and similar to those treated with the monensin sodium (P> 0.05). The number of oocysts per gram of faeces was lower in animals treated with PPS that differed significantly from negative control (P ≤ 0.05). Regarding the count number of eggs per gram of faeces OPG, it was not detected significant effect of treatments (P> 0.05). It was found that the pink pepper supplementation was effective in the control of gastrointestinal parasites of goats, mainly on protozoa family Eimeriidae, revealing potential for use in alternative parasite control programs. Concomitantly also it was showed maximizing animal performance by high live body weight even with the reduction of voluntary feed intake.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/6782porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Ciências VeterináriasPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFESBRCentro de Ciências Agrárias e EngenhariasSchinus terenbithifolius RaddiPimenta rosaTaninosCaprino - DoençasParasitismoMonensina sódicaEimeriosePimentaTaninosCaprino - DoençasParasitismoReprodução e nutrição animal619Utilização de fonte taninífera como alternativa de melhoria no desempenho e no controle parasitário de caprinos naturalmente infectadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALDissertacao Eduardo Shalders.pdfDissertacao Eduardo Shalders.pdfapplication/pdf971480http://repositorio.ufes.br/bitstreams/8a87c60e-8b8c-46a6-83b1-02e58f94c3f1/download124d19c1d8537ccb180b0babae6820f7MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufes.br/bitstreams/c9b0c965-810e-4d27-bf2a-bf958877d01a/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-822064http://repositorio.ufes.br/bitstreams/0d171a50-6260-4b89-a14d-c3c68292585e/downloadef48816a10f2d45f2e2fee2f478e2fafMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-823148http://repositorio.ufes.br/bitstreams/88d54633-87d8-4ed9-b892-4503624c67eb/download9da0b6dfac957114c6a7714714b86306MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ufes.br/bitstreams/f47fdb3b-4687-4322-a8d1-1abf2e1e1658/download8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD5510/67822024-06-24 08:37:49.734oai:repositorio.ufes.br:10/6782http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:38:53.858291Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)falseTk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo= |
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A caprinocultura brasileira tem grande destaque no cenário mundial, com o maior efetivo do rebanho na região Nordeste. No entanto, as enfermidades parasitarias, são um dos principais fatores limitantes esta atividade econômica. Na busca por alternativas viáveis para solucionar esta problemática, a suplementação das dietas caprinas com plantas taniníferas, com o intuito de controlar parasitoses. O trabalho experimental foi dividido em duas etapas. A primeira teve como objetivo definir o percentual de adição de torta de pimenta rosa (TPR) na ração concentrada baseando-se em parâmetros de desempenho animal. A segunda etapa teve por finalidade avaliar a eficácia da torta de pimenta rosa no controle do coccídeo e de nematóides. No primeiro experimento foram utilizados 25 caprinos jovens da raça Saanen, que foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em grupos de cinco tratamentos e cinco repetições, constituídos por rações com cinco níveis de adição de torta pimenta rosa sendo, dieta com 0% de torta de pimenta-rosa, dieta com 15% de torta de pimenta-rosa, dieta com 30% de torta de pimenta-rosa, dieta com 45% de torta de pimenta-rosa e dieta com 60% de torta de pimenta-rosa. Houve efeito significativo da adição de torta de pimenta rosa (TPR) sobre o desempenho animal (P ≤ 0,05) representado pelo efeito quadrático da adição de TPR sobre o consumo e peso animal (P ≤ 0,05). Com adição de até 30% de TPR verificou-se um maior peso corporal com uma redução no número ovos e de oocistos por gramas de fezes (P ≤ 0,05). Concluiu-se que a adição de 30% de torta de pimenta rosa possibilitou o controle de parasitos gastrointestinais com máxima eficiência produtiva. No segundo experimento, foram utilizadas 18 cabras na fase de cria e recria, da raça Saanen, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em grupos de três tratamentos e seis repetições, constituídos pelos grupos experimentais: controle negativo (ausência de agente anticoccidiano); teste 1 (30% de TPR), teste 2 (presença de agente anticoccidiano - monensina sódica). Observou-se efeito significativo dos tratamentos sobre o consumo voluntário animal, tanto na fase de cria quanto na de recria, sendo que os animais tratados com torta de pimenta rosa tiveram os menores valores de consumo comparado com os demais tratamentos (P ≤ 0,05), mas sem interferir no peso corporal. Na fase de cria, o consumo voluntário entre o controle negativo teste 2, não diferiram entre si (P > 0,05). Entretanto, o consumo dos animais do grupo controle negativo não foram traduzidos em peso corporal provavelmente devido aos desafios sanitários do ambiente, como por exemplo, as parasitoses gastrintestinais. O contrário foi observado com os tratados com monensina sódica que tiveram elevado peso corporal (P ≤ 0,05). Na fase de recria houve efeito significativo dos tratamentos sobre o peso corporal (P ≤ 0,05). Os animais alimentados com torta de pimenta rosa tiveram um peso corporal superior ao controle negativo (P ≤ 0,05) e similar aos tratados com controle positivo (P > 0,05). Na fase de recria também não foi detectada diferença significativa entre o consumo voluntário controle negativo e teste 2 (P > 0,05). A contagem de oocistos por grama de fezes (OOPG) foi menor nos animais tratados com TPR diferindo significativamente do controle negativo (P ≤ 0,05). Em relação a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) não houve efeito significativo entre os tratamentos (P > 0,05). Verificou-se que a torta de pimenta rosa foi eficaz no controle de parasitos gastrintestinais de caprinos, principalmente sobre os protozoários da família Eimeriidae, com potencial para serem utilizadas em programas alternativos de controle parasitário. Concomitantemente também maximizou o desempenho animal conferindo maior peso corporal mesmo com a redução de consumo voluntário. |
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