Curso temporal das alterações na variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial após infarto do miocárdio em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aires, Rafaela
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/8013
Resumo: Introduction: Myocardial infarction (MI) acutely impairs the cardiac pump and reduces the cardiac output (CO). Blood pressure (BP) control depends on continuous adjustments of the autonomic balance directed to the heart and blood vessels. Such adjustments change after MI and may vary over time Objective: To determine the time course of the autonomic balance adjustments in the acute (1-3 days), sub-acute (7 days) and chronic (21 days) phases of MI in rats. Methods: The autonomic balance was assessed by temporal and spectral analysis of the blood pressure (BPV) and heart rate (HRV) variability. Pulsatile BP recordings (30 min) were obtained in the awake and unrestrained animals with MI or sham operated (SO). Data are means ± SE. Results: Heart rate remained unchanged in the SO group over time and it was higher (P<0.01) in MI rats at 1 and 3 days after MI (SO-1= 356±9.7 vs MI-1= 438±13 bpm; SO3= 346±17; MI-3= 411±8.4 bpm) with tendency to recover normal values thereafteer (SO-7= 345±4.2 vs MI-7= 382±14 bpm; SO-21= 339±10 vs MI-21= 375±17 bpm) (P<0.001 for the interaction F-test, two-way ANOVA). MI was followed by an overall reduction of HRV in both HF and LF bands of the spectral analysis. The power of HF (n.u.) was significantly lower in MI-1 (P <0.01) and MI-3 days rats (P <0.05) compared with their time-control groups (SO-1= 68±4 vs MI-1= 35.3±4.3; SO-3= 71±5.8 vs MI-3= 45.2±3.8) without difference thereafter (SO-7= 69.2±4.8 vs MI-7= 56±5.8; SO-21= 73±4 vs MI-21= 66±6.6), (P=0.001 for the interaction F-test, two-way ANOVA). Along the observation period, MI rats also showed reduced BPV, mostly dependent on significant reduction of the LF band in absolute and normalized units (SO-1= 39.3±7 vs MI1= 13±3.5; SO-3= 55±4.5 vs MI-3= 35±4.7; SO-7= 46.8±4.5 vs MI-7= 25±2.8; SO-21= 45.7±5 vs MI-21= 21.4±2.8; P=0.001 for the interaction F-test; two-way ANOVA). The HF component of BPV was unaffected after MI Conclusion: Our data suggest that the initial tachycardia in the acute phase MI seems to be mainly due to removal of the parasympathetic modulation on heart beats. Recovery of basal heart rate values is timely associated to the recovery of the HF component of HRV
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Results: Heart rate remained unchanged in the SO group over time and it was higher (P<0.01) in MI rats at 1 and 3 days after MI (SO-1= 356±9.7 vs MI-1= 438±13 bpm; SO3= 346±17; MI-3= 411±8.4 bpm) with tendency to recover normal values thereafteer (SO-7= 345±4.2 vs MI-7= 382±14 bpm; SO-21= 339±10 vs MI-21= 375±17 bpm) (P<0.001 for the interaction F-test, two-way ANOVA). MI was followed by an overall reduction of HRV in both HF and LF bands of the spectral analysis. The power of HF (n.u.) was significantly lower in MI-1 (P <0.01) and MI-3 days rats (P <0.05) compared with their time-control groups (SO-1= 68±4 vs MI-1= 35.3±4.3; SO-3= 71±5.8 vs MI-3= 45.2±3.8) without difference thereafter (SO-7= 69.2±4.8 vs MI-7= 56±5.8; SO-21= 73±4 vs MI-21= 66±6.6), (P=0.001 for the interaction F-test, two-way ANOVA). Along the observation period, MI rats also showed reduced BPV, mostly dependent on significant reduction of the LF band in absolute and normalized units (SO-1= 39.3±7 vs MI1= 13±3.5; SO-3= 55±4.5 vs MI-3= 35±4.7; SO-7= 46.8±4.5 vs MI-7= 25±2.8; SO-21= 45.7±5 vs MI-21= 21.4±2.8; P=0.001 for the interaction F-test; two-way ANOVA). The HF component of BPV was unaffected after MI Conclusion: Our data suggest that the initial tachycardia in the acute phase MI seems to be mainly due to removal of the parasympathetic modulation on heart beats. Recovery of basal heart rate values is timely associated to the recovery of the HF component of HRVIntrodução: O infarto do miocárdio (IM) cursa agudamente com redução do desempenho mecânico do coração e consequente queda do débito cardíaco (DC) e pressão arterial (PA). Adaptações autonômicas ocorrem visando manter níveis pressóricos adequados para a perfusão tecidual. Os ajustes autonômicos podem variar ao longo do tempo. Objetivo: Determinar o curso temporal do balanço autonômico nas fases aguda (1-3 dias), sub-aguda (7 dias) e crônica (21 dias) do IM em ratos. Métodos: O balanço autonômico foi avaliado pela análise temporal e espectral da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da pressão arterial (VPA) obtidos a partir do registro da PA pulsátil (30 min) nos animais acordados após IM ou operação simulada (OS). Os dados são média ± EPM. Resultados: A frequência cardíaca (FC) manteve-se inalterada no grupo OS e foi maior (P <0,01) em ratos de 1 e 3 dias após o IM (OS-1= 356±9.7 bpm vs IM-1= 438±13 bpm; OS-3= 346±17; IM-3= 411±8.4) com progressiva recuperação dos níveis basais (OS-7= 345±4.2 bpm vs IM-7= 382±14 bpm; OS-21= 339±10 bpm vs IM-21= 375±17 bpm) (P=0.001 no teste F de interação, ANOVA-duas vias). IM determinada redução global da VFC, em ambos os componentes HF e LF da análise espectral. O componente HF (n.u.) da VFC foi significantemente menor nos ratos IM 1(P<0.01) e IM-3 dias (P<0.05) comparado com os grupos controles (OS-1= 68±4 vs IM-1= 35.3±4.3; OS-3= 71±5.8 vs IM-3= 45.2±3.8; OS-7= 69.2±4.8 vs IM-7= 56±5.8; OS-21= 73±4 vs IM-21= 66±6.6), mostrando recuperação parcial ao longo do tempo (P= 0.001 no teste F de interação; ANOVA-duas vias). O IM também atenuou a VPA, visto na redução significante do componente LF em valores absolutos e normalizados em todo período estudado (OS-1= 39.3±7 vs IM-1= 13±3.5; OS-3= 55±4.5 vs IM-3= 35±4.7; OS-7= 46.8±4.5 vs IM-7= 25±2.8; OS-21= 45.7±5 vs IM-21= 21.4±2.8; P=0.001 no teste F de interação; ANOVA-duas vias). O componente HF da VPA não foi afetado pela ligadura coronariana. Conclusão: Os dados sugerem que a taquicardia inicial na fase aguda MI é devida principalmente à remoção da modulação parassimpático para o coração. A recuperação da FC de repouso é temporalmente associada à recuperação do balanço autonômico com predominância parassimpática.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/8013porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Ciências FisiológicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasUFESBRCentro de Ciências da SaúdeMyocardial infarctionHeart rate variabilityBlood pressure variabilityAutonomic nervous systemPower spectral analysisInfarto do miocárdioVariabilidade da frequência cardíacaVariabilidade da pressão arterialSistema nervoso autônomoAnálise espectral da potênciaFisiologia612Curso temporal das alterações na variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial após infarto do miocárdio em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_9230_Dissertação Rafaela Aires.pdfapplication/pdf1062241http://repositorio.ufes.br/bitstreams/1256de18-bc63-49f8-908d-7a4c1288be3f/download2a5cf7b74c0f05f121d801bd48a6ef8bMD5110/80132024-07-16 17:05:53.103oai:repositorio.ufes.br:10/8013http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T17:54:58.389518Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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