Avaliação do crescimento de poucas colônias de Mycobacterium tuberculosis em meio de cultura sólido como indicador de contaminação cruzada, utilizando técnicas de tipagem molecular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/5893 |
Resumo: | For many years, it has been thought that a positive culture of Mycobacterium tuberculosis is a definitive diagnostic evidence of tuberculosis (TB). However, the recent use of molecular tools have resulted in increased recognition of crosscontamination events linked, most of the times, to laboratory procedures. Features of cross-contamination include: culture results not consistent with the clinical course of the patient, isolates with unexpected drug resistance, single culture-positive specimen and low colony count on solid medium. Nonetheless, true-positive cultures of specimens from some groups of patients (with preliminary active pulmonary tuberculosis, HIV infection, or under treatment) can also have some of the characteristics outlined above. The evaluation of low-yield growth cultures as a microbiological marker of cross-contamination would be very helpful in confirming or excluding TB cases. In the present study, we assessed whether or not low-yield growth cultures could be considered a cross-contamination marker, using molecular typing methods (RAPET e RFLP). From January 2003 to January 2005, we evaluated 109 low-yield growth cultures (less than 20 colonies) from 97 patients that were processed in 94 different days. The false-positive rate found in this study was of 1,8% and 2,0% per samples and patients, respectively. These results suggest that low-yield growth cultures do not seem to be a considerable marker for crosscontamination, especially in a clinical trial mycobacteriology laboratory or in laboratories working under the good laboratory and clinical practices (GLCP). It has also been shown that the modified RAPET method is rapid (1 to 2 days), reproducible, and valuable in identifying episodes of possible laboratory crosscontamination. |
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Lemos, Elenice MoreiraPalaci, MoisésRibeiro, Fabíola Karla CorrêaLeao, Sylvia Luisa Pincherle CardosoDietze, Reynaldo2016-12-23T13:56:00Z2007-07-102016-12-23T13:56:00Z2006-09-15For many years, it has been thought that a positive culture of Mycobacterium tuberculosis is a definitive diagnostic evidence of tuberculosis (TB). However, the recent use of molecular tools have resulted in increased recognition of crosscontamination events linked, most of the times, to laboratory procedures. Features of cross-contamination include: culture results not consistent with the clinical course of the patient, isolates with unexpected drug resistance, single culture-positive specimen and low colony count on solid medium. Nonetheless, true-positive cultures of specimens from some groups of patients (with preliminary active pulmonary tuberculosis, HIV infection, or under treatment) can also have some of the characteristics outlined above. The evaluation of low-yield growth cultures as a microbiological marker of cross-contamination would be very helpful in confirming or excluding TB cases. In the present study, we assessed whether or not low-yield growth cultures could be considered a cross-contamination marker, using molecular typing methods (RAPET e RFLP). From January 2003 to January 2005, we evaluated 109 low-yield growth cultures (less than 20 colonies) from 97 patients that were processed in 94 different days. The false-positive rate found in this study was of 1,8% and 2,0% per samples and patients, respectively. These results suggest that low-yield growth cultures do not seem to be a considerable marker for crosscontamination, especially in a clinical trial mycobacteriology laboratory or in laboratories working under the good laboratory and clinical practices (GLCP). It has also been shown that the modified RAPET method is rapid (1 to 2 days), reproducible, and valuable in identifying episodes of possible laboratory crosscontamination.Apesar da importância do diagnóstico clínico, da baciloscopia, e das técnicas inovadoras de biologia molecular, a cultura positiva em meio sólido e/ou líquido continua sendo o padrão-ouro para o diagnóstico definitivo da tuberculose (TB). Entretanto, nos últimos anos, a utilização de métodos moleculares proporcionou um aumento na detecção de episódios de contaminação cruzada que, na maioria das vezes, estão relacionados a procedimentos laboratoriais. Alguns critérios são considerados indicadores de contaminação cruzada: resultado positivo de apenas uma das culturas do paciente, resultado de cultura não compatível com a história clínica do paciente, observação de um padrão inesperado de resistência a drogas na cepa isolada e o crescimento de poucas colônias de M. tuberculosis em meio sólido. No entanto, culturas de pacientes paucibacilíferos, infectados pelo HIV ou em tratamento, também podem apresentar as mesmas características descritas acima. No presente estudo, avaliamos se o crescimento de poucas colônias em meio de cultura sólido pode ser considerado um indicador de contaminação cruzada, utilizando técnicas de tipagem molecular (RAPET e RFLP). De Janeiro de 2003 a Janeiro de 2005, foram avaliadas 109 cepas isoladas de culturas (UFC < 20) provenientes de 97 pacientes e processadas em 94 diferentes dias. O índice de falso-positividade encontrado neste estudo foi de 1,8% e 2,0% por amostras e por pacientes, respectivamente. Estes resultados sugerem que crescimento de poucas colônias em meio sólido não pode ser considerado um marcador de contaminação cruzada, especialmente em laboratórios de micobacteriologia que realizam ensaios clínicos e/ou desenvolvem suas atividades seguindo as normas de Boas Práticas Clínicas e Laboratoriais. Também foi demonstrado que a técnica RAPET modificada é um método rápido (realizado em 1-2 dias), reprodutível e valioso na identificação de possíveis episódios de contaminação cruzada.TextRIBEIRO, Fabíola Karla Corrêa. Avaliação do crescimento de poucas colônias de Mycobacterium tuberculosis em meio de cultura sólido como indicador de contaminação cruzada, utilizando técnicas de tipagem molecular. 2006. 97 f. Dissertação (Mestrado em Doenças Infecciosas) - Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2006.http://repositorio.ufes.br/handle/10/5893porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Doenças InfecciosasPrograma de Pós-Graduação em Doenças InfecciosasUFESBRCentro de Ciências da SaúdeContaminação cruzadaBiologia molecularMycobacterium tuberculosisTuberculoseDoenças Infecciosas e Parasitárias61Avaliação do crescimento de poucas colônias de Mycobacterium tuberculosis em meio de cultura sólido como indicador de contaminação cruzada, utilizando técnicas de tipagem molecularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALDissertacao mestrado Fabiola KC Ribeiro.pdfapplication/pdf2704108http://repositorio.ufes.br/bitstreams/921f8c52-0302-43b2-9273-9f7fbe2f01e9/downloada71f965869f400f55bf7070f451c11dbMD5110/58932024-07-16 17:04:24.008oai:repositorio.ufes.br:10/5893http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T17:51:57.216740Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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