Efeito in vitro do alfa-bisabolol e seus derivados sintéticos sobre macrófagos e formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis e L. infantum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/7786 |
Resumo: | O tratamento para a leishmaniose tegumentar e visceral tem um custo elevado e uma alta toxidade para o organismo, com isso, vem-se buscando alternativas. O alfabisabolol, um óleo essencial presente em várias plantas, é descrito como um bom agente leishmanicida. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito in vitro, de diferentes concentrações, do alfa-bisabolol e seus derivados sintéticos sobre os macrófagos e formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis e L. infantum. Avaliar se os derivados tem resultados melhores contra os parasitos e menor toxicidade, que o alfa-bisabolol. Para atividade contra as formas promastigotas, a L. amazonensis e L. infantum foram plaqueadas em placas de 96 poços e tratadas com diferentes concentrações do alfa-bisabolol e seus derivados (P1, P2 e P3), em um experimento foi feito a contagem das Leishmania spp. em microscópio óptico nos tempos de 24, 48 e 72 horas e no outro foi avaliado a viabilidade e feito o IC50 de cada composto no tempo de 48 horas. No teste de citotoxicidade, macrófagos foram plaqueados em placas de 96 poços e tratados com as mesmas concentrações dos compostos da avaliação das formas promastigotas, após 48 horas foi analisado a viabilidade e o CC50. Na avaliação da atividade contra as formas amastigotas, os macrófagos foram infectados e tratados com diferentes concentrações dos compostos. Após 48 horas de tratamento foi observado em microscópio óptico a porcentagem de macrófagos infectados e o número de amastigotas para cada macrófago. Foi calculado o índice de seletividade através da divisão do CC50 dos macrófagos pela IC50 das Leishmania spp. Para avaliação da carga intracelular de Leishmania spp. foi feito a infecção dos macrófagos e após as 48 horas de tratamento as células foram lisadas para liberar as amastigotas e analisar a viabilidade e a capacidade das mesmas se transformarem novamente em promastigotas. Foi analisado a morfologia, em microscópio óptico, de promastigotas tratadas com os compostos. Os resultados foram avaliados pela análise de variância (ANOVA) e teste de tukey para comparação das médias e feito o cálculo do IC50, com o software GraphPad Prism 5.0.4. O alfa-bisabolol (IC50: 3,43 µg/mL) apresentou uma melhor atividade contra as formas promastigotas da L. amazonensis, para a L. infantum o melhor foi P1 (IC50: 9,1 µg/mL). O composto com menor toxidade para os macrófagos foi o P3 (CC50: 31,23 µg/mL). Na atividade contra as formas amastigotas o P3 (IC50: 3,39 µg/mL) e o alfa-bisabolol (IC50: 7,629 µg/mL) foram melhores para a L. amazonensis e L. infantum, respectivamente. Considerando o índice de seletividade alfa-bisabolol e o P1 foram mais promissores para as formas promastigotas de L. amazonensis e L. infantum, respectivamente. E para a forma amastigota o derivado P3 foi melhor. Além disso, todos os compostos diminuem a capacidade das amastigotas de se transformarem novamente em promastigotas Observou que as promastigotas tratadas tinham presença de vacúolos e alteração do formato, mudança no número de núcleos e cinetoplasto. |
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Careta, Francisco de PaulaPerin, Lívia ReisenBoeloni, Jankerle NevesGomes, Daniel Claudio de Oliveira2018-08-01T22:56:57Z2018-08-012018-08-01T22:56:57Z2017-02-13O tratamento para a leishmaniose tegumentar e visceral tem um custo elevado e uma alta toxidade para o organismo, com isso, vem-se buscando alternativas. O alfabisabolol, um óleo essencial presente em várias plantas, é descrito como um bom agente leishmanicida. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito in vitro, de diferentes concentrações, do alfa-bisabolol e seus derivados sintéticos sobre os macrófagos e formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis e L. infantum. Avaliar se os derivados tem resultados melhores contra os parasitos e menor toxicidade, que o alfa-bisabolol. Para atividade contra as formas promastigotas, a L. amazonensis e L. infantum foram plaqueadas em placas de 96 poços e tratadas com diferentes concentrações do alfa-bisabolol e seus derivados (P1, P2 e P3), em um experimento foi feito a contagem das Leishmania spp. em microscópio óptico nos tempos de 24, 48 e 72 horas e no outro foi avaliado a viabilidade e feito o IC50 de cada composto no tempo de 48 horas. No teste de citotoxicidade, macrófagos foram plaqueados em placas de 96 poços e tratados com as mesmas concentrações dos compostos da avaliação das formas promastigotas, após 48 horas foi analisado a viabilidade e o CC50. Na avaliação da atividade contra as formas amastigotas, os macrófagos foram infectados e tratados com diferentes concentrações dos compostos. Após 48 horas de tratamento foi observado em microscópio óptico a porcentagem de macrófagos infectados e o número de amastigotas para cada macrófago. Foi calculado o índice de seletividade através da divisão do CC50 dos macrófagos pela IC50 das Leishmania spp. Para avaliação da carga intracelular de Leishmania spp. foi feito a infecção dos macrófagos e após as 48 horas de tratamento as células foram lisadas para liberar as amastigotas e analisar a viabilidade e a capacidade das mesmas se transformarem novamente em promastigotas. Foi analisado a morfologia, em microscópio óptico, de promastigotas tratadas com os compostos. Os resultados foram avaliados pela análise de variância (ANOVA) e teste de tukey para comparação das médias e feito o cálculo do IC50, com o software GraphPad Prism 5.0.4. O alfa-bisabolol (IC50: 3,43 µg/mL) apresentou uma melhor atividade contra as formas promastigotas da L. amazonensis, para a L. infantum o melhor foi P1 (IC50: 9,1 µg/mL). O composto com menor toxidade para os macrófagos foi o P3 (CC50: 31,23 µg/mL). Na atividade contra as formas amastigotas o P3 (IC50: 3,39 µg/mL) e o alfa-bisabolol (IC50: 7,629 µg/mL) foram melhores para a L. amazonensis e L. infantum, respectivamente. Considerando o índice de seletividade alfa-bisabolol e o P1 foram mais promissores para as formas promastigotas de L. amazonensis e L. infantum, respectivamente. E para a forma amastigota o derivado P3 foi melhor. Além disso, todos os compostos diminuem a capacidade das amastigotas de se transformarem novamente em promastigotas Observou que as promastigotas tratadas tinham presença de vacúolos e alteração do formato, mudança no número de núcleos e cinetoplasto.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/7786porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Ciências VeterináriasPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFESBRCentro de Ciências Agrárias e EngenhariasCultivo de célulasLeishmanioseTratamentoLeishmaniose cutâneaLeishmaniose visceralPlantas medicinaisMatéria médica vegetalCélulas - Cultura e meios de culturaMedicina Veterinária619Efeito in vitro do alfa-bisabolol e seus derivados sintéticos sobre macrófagos e formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis e L. infantuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_9027_Lívia Reisen Perin.PDFapplication/pdf49http://repositorio.ufes.br/bitstreams/982663c7-8fc4-4c6a-984b-4d39f47d5ac4/download8c6e65937148973000b4ea24ffddbae3MD5110/77862024-06-24 08:37:48.716oai:repositorio.ufes.br:10/7786http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:36:55.012750Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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