Análise sociolinguística da aprendizagem dos clíticos de 3ª pessoa por crianças do 4º ano do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira Júnior, José Carlos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/1489
Resumo: Several studies show a continual disuse of clitics 3rd person (lhe, o, a, os, as, and variants) in the form of the oral Brazilian Portuguese (BP), being replaced by the pronoun right, the null object, or by repeating the phrase to they reference. On the other hand, the 3rd person clitics appear commonly in texts written by the media as well as in more formal styles of spoken language, which makes these elements of the programs included in the Portuguese course, in Brazilian schools. This time, this research aims to describe this learning process in terms of linguistic and social, trying to investigate how children interpret the use of these forms - and therefore the standard variety of language - and if and / or as the school promotes the learning of these forms. To answer these questions, we carried out a sociolinguistic research, which analyzes the social and linguistic factors that could influence such learning. To this end, these elements were gradually worked during the school year. Thus, the body of this search is composed of texts and test freely understanding - aimed to verify the understanding of the clitic texts present in infant - and performance - consisting in replacing the clitic appropriate expression. Data were collected in a class of fourth grade of elementary school for 10 months academic, a public school in Belo Horizonte, Minas Gerais, whose students belong to different socioeconomic levels. The results show that: i) the context in which the clitic is inserted contributes significantly to their understanding, ii) with respect to extralinguistic factors, students, whatever their social origin and sex / gender, have difficulty understanding the clitics , however, there is a slight tendency to better use as the favored children of socioeconomic class
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To answer these questions, we carried out a sociolinguistic research, which analyzes the social and linguistic factors that could influence such learning. To this end, these elements were gradually worked during the school year. Thus, the body of this search is composed of texts and test freely understanding - aimed to verify the understanding of the clitic texts present in infant - and performance - consisting in replacing the clitic appropriate expression. Data were collected in a class of fourth grade of elementary school for 10 months academic, a public school in Belo Horizonte, Minas Gerais, whose students belong to different socioeconomic levels. The results show that: i) the context in which the clitic is inserted contributes significantly to their understanding, ii) with respect to extralinguistic factors, students, whatever their social origin and sex / gender, have difficulty understanding the clitics , however, there is a slight tendency to better use as the favored children of socioeconomic classDiversas pesquisas apontam um contínuo desuso dos clíticos de 3ª pessoa (lhe, o, a, os, as e suas variantes) na modalidade oral do Português Brasileiro (PB), sendo substituídos pelo pronome reto, pelo objeto nulo ou pela repetição do sintagma a que eles fazem referência. Por outro lado, os clíticos de 3ª pessoa aparecem comumente em textos escritos veiculados pela mídia, bem como nos estilos mais formais da língua falada, o que faz com que esses elementos constem dos programas da disciplina Língua Portuguesa, nas escolas brasileiras. Dessa feita, esta pesquisa tem por objetivo descrever esse processo de aprendizagem do ponto de vista linguístico e social, procurando investigar como as crianças interpretam o uso dessas formas – e, por conseguinte, da variedade padrão da língua –, e se e/ou como a escola favorece a aprendizagem dessas formas. Para respondermos a essas perguntas, procedemos a uma pesquisa sociolinguística, que analisa os fatores linguísticos e sociais que poderiam influenciar essa aprendizagem. Para tanto, os clíticos de 3ª pessoa foram trabalhados gradualmente durante um ano letivo. Assim, o corpus desta pesquisa compõe-se de textos escritos livremente e de testes de compreensão – que visava verificar a compreensão dos clíticos presentes em textos infantis – e de desempenho – que consistia na substituição de expressões pelos clíticos adequados. Os dados foram colhidos em uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental durante 10 meses letivos, numa escola pública de Belo Horizonte, Minas Gerais, cujos alunos pertencem a diferentes níveis socioeconômicos. Os resultados obtidos revelam que: i) o contexto em que o clítico é inserido contribui significativamente para a sua compreensão; ii) com relação aos fatores extralinguísticos, os alunos, independentemente de sua origem social e sexo/gênero, apresentam dificuldades em compreender os clíticos; entretanto, há uma leve tendência de um melhor aproveitamento quanto aos meninos da classe socioeconômica favorecidaTexthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/1489porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Estudos LinguísticosPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUFESBRSociolinguisticsLearning 3rd person cliticsLinguistic varieties of brazilian portugueseAprendizagem de clíticos de 3ª pessoaVariedades linguísticas do português brasileiroClíticos de 3ª pessoaSociolinguísticaLíngua portuguesa - BrasilLinguística80Análise sociolinguística da aprendizagem dos clíticos de 3ª pessoa por crianças do 4º ano do ensino fundamentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALAnalise sociolinguistica da aprendizagem dos cliticos de 3 pessoa por criancas do 4 ano do ensino fundamental.pdfAnalise sociolinguistica da aprendizagem dos cliticos de 3 pessoa por criancas do 4 ano do ensino fundamental.pdfTexto completoapplication/pdf5323635http://repositorio.ufes.br/bitstreams/023d1444-2035-4ec1-ab98-cf4af5b2b371/download951f52eea6700416d70eadb71b1f429bMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufes.br/bitstreams/c15f5758-6c7f-4c50-a9f8-37f9d4d7fc3b/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-821328http://repositorio.ufes.br/bitstreams/66cce81e-10ab-4726-a9fa-7b7f54f7dd95/download683d9883b2ad62ac3b8bafc566b2e600MD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-823148http://repositorio.ufes.br/bitstreams/45a3320e-196d-410d-98c0-120c7a2cc64d/download9da0b6dfac957114c6a7714714b86306MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ufes.br/bitstreams/962101d7-5b8d-4a60-949a-0601e791da63/download8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD5510/14892024-07-01 20:20:58.836oai:repositorio.ufes.br:10/1489http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:26:37.950696Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)falseTk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=
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