Junta de civilização e conquista dos índios e navegação do Rio Doce: fronteiras, apropriação de espaços e conflitos (1808-1814)
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/3414 |
Resumo: | This research job has as object the Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce, created in 1808, with the objective to fight the botocudos indians and to initiate the effective conquest and occupation of Minas Gerais captaincy east region. The decay of the mining leads to a search of productive options and, in this context, the new land appropriation for the exploitation in agricultural activities pressures the movement of the borders captaincy occupation, particularity the east region: the average Doce river. The region understood aboriginal areas of vast forest and tribes and the increase of the contact between indians and colonists led to a new outbreak of the attritions between the two groups. To try to decide this problem and to promote `civilization' of the area was created the Junta do Rio Doce. This job looks for focusing the region gradual occupation throughout century XVIII, where restricted areas to the occupation become explored and the attention goal of the captaincy government attention the captaincy government. So, the Junta do Rio Doce can be seen as the main agent of settling, at the beginning of century XIX. Through the distribution of lands the new colonists and the aboriginal groups control through the retiring then, looked themselves to create the ideal conditions for an increase of the white population in the region. The retiring in the region managed for the Junta do Rio Doce, can be seen more as a strategy of removal from the indian of its lands than an initiative to integrate this indian to the Portuguese society. Through the research in Act Books of the Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce, we look for to analyze as it was its performance to reach its objectives, that can thus be summarized: to become the safe area and to guarantee its occupation. |
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Moreira, Vânia Maria LosadaSilva, Tarcísio Glauco daMorel, MarcoGil, Antonio Carlos AmadorRibeiro, Luiz Cláudio2016-08-29T14:11:56Z2016-07-112016-08-29T14:11:56Z2006-08-28This research job has as object the Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce, created in 1808, with the objective to fight the botocudos indians and to initiate the effective conquest and occupation of Minas Gerais captaincy east region. The decay of the mining leads to a search of productive options and, in this context, the new land appropriation for the exploitation in agricultural activities pressures the movement of the borders captaincy occupation, particularity the east region: the average Doce river. The region understood aboriginal areas of vast forest and tribes and the increase of the contact between indians and colonists led to a new outbreak of the attritions between the two groups. To try to decide this problem and to promote `civilization' of the area was created the Junta do Rio Doce. This job looks for focusing the region gradual occupation throughout century XVIII, where restricted areas to the occupation become explored and the attention goal of the captaincy government attention the captaincy government. So, the Junta do Rio Doce can be seen as the main agent of settling, at the beginning of century XIX. Through the distribution of lands the new colonists and the aboriginal groups control through the retiring then, looked themselves to create the ideal conditions for an increase of the white population in the region. The retiring in the region managed for the Junta do Rio Doce, can be seen more as a strategy of removal from the indian of its lands than an initiative to integrate this indian to the Portuguese society. Through the research in Act Books of the Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce, we look for to analyze as it was its performance to reach its objectives, that can thus be summarized: to become the safe area and to guarantee its occupation.Este trabalho de pesquisa tem como objeto a Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce, criada em 1808, com o objetivo de combater os índios botocudos e iniciar a efetiva conquista e ocupação da região leste da capitania de Minas Gerais. A decadência da mineração leva a uma procura de opções produtivas e, nesse contexto, a apropriação de novas terras para o aproveitamento em atividades agrícolas pressiona o movimento de ocupação das fronteiras daquela capitania, notadamente a região leste: o médio rio Doce. A região compreendia áreas de vasta floresta e tribos indígenas e o aumento do contato entre índios e colonos levou a um recrudescimento dos atritos entre os dois grupos. Para tentar resolver esse problema e promover a ‘civilização’ da área foi criada a Junta do rio Doce. O trabalho procura enfocar a progressiva ocupação da região ao longo do século XVIII, onde áreas restritas à ocupação passam a ser exploradas e se tornam alvos de atenção do governo da capitania. Dessa forma, a Junta do rio Doce pode ser vista como o principal agente de colonização, no início do século XIX. Através da distribuição de terras a novos colonos e pelo controle dos grupos indígenas através do aldeamento de grupos indígenas, procurava-se criar as condições ideais para um aumento da população branca na região. O aldeamento, na região administrada pela Junta do rio Doce, pode ser visto mais como uma estratégia de afastamento do índio de suas terras do que uma iniciativa de integrar esse índio à sociedade portuguesa. Através da pesquisa em Livros de Atas da Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce, procuramos analisar como foi sua atuação para alcançar seus objetivos, que podem ser assim resumidos: tornar a área segura e garantir a sua ocupação.TextSILVA, Tarcísio Glauco da. Junta de civilização e conquista dos índios e navegação do Rio Doce: fronteiras, apropriação de espaços e conflitos (1808-1814). 2006. 182 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2006.http://repositorio.ufes.br/handle/10/3414porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em HistóriaPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFESBRÁreas indígenas - Minas Gerais, 1808-1814Conflitos étnicosÍndios - Posse da terra - Minas Gerais, 1808-1814Índios Botocudo - Identidade étnicaDoce, Rio (MG e ES)História93/99Junta de civilização e conquista dos índios e navegação do Rio Doce: fronteiras, apropriação de espaços e conflitos (1808-1814)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALTarcísio_Glauco_da_Silva.pdfapplication/pdf1069684http://repositorio.ufes.br/bitstreams/5beeffde-1a1f-443c-bb98-ac57172ee9ae/downloadc8a0241aa7d98db96924b9be7ddb056fMD5110/34142024-07-02 14:49:09.3oai:repositorio.ufes.br:10/3414http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-11T14:37:42.658342Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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