Prospecção fitoquímica e avaliação dos efeitos biológicos do extrato etanólico das partes aéreas de Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae): aspectos tóxico, mutagênico, antimutagênico e antioxidante
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/9972 |
Resumo: | Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae), popularly known as brilhantina in Brazil, is used as antipyretic, purifying the bladder, anti-diarrhea, anti-asthma and used for abdominal pain. Despite this medical use, there is no information about its biology and therapeutic efficacy. The objective of this work is to characterize the phytochemical, quantifying the total phenolic composition and total antioxidant capacity, and assess possible effects of the acute toxicity by LD50 (Median Lethal Dose), mutagenic and antimutagenic by micronucleus test in bone marrow and peripheral blood of mice. The dried aerial parts were subjected to maceration in absolute alcohol, resulting the crude ethanolic extract (CEE). The qualitative phytochemical prospection indicated the presence of reducing sugars, phenols and tannins, depsides and depsidons, coumarins, steroids and triterpenes. The concentration of phenolic compounds was 9.75 tannic acid equivalents and gallic acid equivalents 17.5 (reading in spectrophotometer), lower than the result found by other authors with other plant species. The antioxidant activity showed values similar or even higher than those found for other plant species. The test indicated no acute toxicity LD50, as obtained by another study. Nevertheless, the test for mutagenicity of CEE in doses 250 mg/Kg and 500 mg/Kg in bone marrow and peripheral blood of mice showed no significant increase in the frequency of micronuclei in polychromatic erythrocytes (MNPCEs) and normochromatic (MNNCEs) in marrow and peripheral blood, respectively, independent of concentration. The antimutagenic potential was evaluated in dose 250 mg/Kg in pre-treatment, post-treatment and simultaneous treatment. Only the post-treatment showed a decrease not significant in the frequency of MNPCEs on the positive control. In peripheral blood, it was found that post-treatment had lower values of MNNCEs. The results suggest that the indiscriminate and prolonged use (subchronic/chronic) preparations of Pilea microphylla may be harmful to health, due to the formation of micronuclei, but provide information for other studies to confirm the antimutagenic effect, to elucidate the mechanisms of mutagenicity and phytochemical composition, as important sources of bioactive compounds for the pharmaceutical industry for use in an isolated manner or in association with conventional treatments in various diseases such as cancer. |
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Andrade, Marcieni Ataíde deBatitucci, Maria do Carmo PimentelGomes, Tarsila Daysy Ursula HermogenesSilva, Diolina MouraAntunes, Lusânia Maria Greggi2018-08-02T00:16:18Z2018-08-012018-08-02T00:16:18Z2009-02-26Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae), popularly known as brilhantina in Brazil, is used as antipyretic, purifying the bladder, anti-diarrhea, anti-asthma and used for abdominal pain. Despite this medical use, there is no information about its biology and therapeutic efficacy. The objective of this work is to characterize the phytochemical, quantifying the total phenolic composition and total antioxidant capacity, and assess possible effects of the acute toxicity by LD50 (Median Lethal Dose), mutagenic and antimutagenic by micronucleus test in bone marrow and peripheral blood of mice. The dried aerial parts were subjected to maceration in absolute alcohol, resulting the crude ethanolic extract (CEE). The qualitative phytochemical prospection indicated the presence of reducing sugars, phenols and tannins, depsides and depsidons, coumarins, steroids and triterpenes. The concentration of phenolic compounds was 9.75 tannic acid equivalents and gallic acid equivalents 17.5 (reading in spectrophotometer), lower than the result found by other authors with other plant species. The antioxidant activity showed values similar or even higher than those found for other plant species. The test indicated no acute toxicity LD50, as obtained by another study. Nevertheless, the test for mutagenicity of CEE in doses 250 mg/Kg and 500 mg/Kg in bone marrow and peripheral blood of mice showed no significant increase in the frequency of micronuclei in polychromatic erythrocytes (MNPCEs) and normochromatic (MNNCEs) in marrow and peripheral blood, respectively, independent of concentration. The antimutagenic potential was evaluated in dose 250 mg/Kg in pre-treatment, post-treatment and simultaneous treatment. Only the post-treatment showed a decrease not significant in the frequency of MNPCEs on the positive control. In peripheral blood, it was found that post-treatment had lower values of MNNCEs. The results suggest that the indiscriminate and prolonged use (subchronic/chronic) preparations of Pilea microphylla may be harmful to health, due to the formation of micronuclei, but provide information for other studies to confirm the antimutagenic effect, to elucidate the mechanisms of mutagenicity and phytochemical composition, as important sources of bioactive compounds for the pharmaceutical industry for use in an isolated manner or in association with conventional treatments in various diseases such as cancer.Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae), popularmente conhecida por brilhantina no Brasil, é usada como antipirética, purificadora de vesícula e ventre, antidiarréica, antiasmática e para dores abdominais. Apesar desse uso medicinal, não há informações sobre sua biologia e eficácia terapêutica. Assim, o objetivo desse trabalho é realizar a caracterização fitoquímica, quantificando a composição fenólica total e capacidade antioxidante total, e avaliar possíveis efeitos de toxicidade aguda pela DL50 (Dose Letal Média), mutagênico e antimutagênico pelo teste de micronúcleos em medula óssea e sangue periférico de camundongos. As partes aéreas secas foram submetidas à maceração em álcool etílico absoluto, obtendo-se o extrato bruto etanólico (EBE). A prospecção fitoquímica qualitativa indicou presença de açúcares redutores, fenóis, taninos, depsídeos/depsidonas, cumarinas, esteróides e triterpenos. A concentração de compostos fenólicos foi 9,75 equivalentes de ácido tânico e 17,5 equivalentes de ácido gálico (por leitura em espectrofotômetro), resultado inferior aos encontrados por outros autores com outras espécies vegetais. A atividade antioxidante indicou valores semelhantes ou mesmo maiores que os encontrados para o ácido ascórbico e rutina e para outras espécies vegetais. O teste de toxicidade aguda não indicou DL50, demonstrando baixa toxicidade do extrato, como obtido por outro estudo com essa espécie. Apesar disso, o teste de mutagenicidade do EBE nas doses 250 mg/Kg e 500 mg/Kg em medula óssea e sangue periférico de camundongos indicou aumento não significativo na freqüência de micronúcleos em eritrócitos policromáticos (EPCMNs) e normocromáticos (ENCMNs) em medula e sangue periférico, respectivamente, independente da concentração. O potencial antimutagênico foi avaliado na dose 250 mg/Kg em pré-tratamento, pós-tratamento e tratamento simultâneo. Somente o póstratamento apresentou redução, porém não significativa, na freqüência de EPCMNs em relação ao controle positivo. Em sangue periférico, também verificou-se que o pós-tratamento apresentou menores valores de ENCMNs. Os resultados obtidos sugerem que o uso indiscriminado e prolongado (subcrônico/crônico) de preparações de Pilea microphylla pode ser prejudicial à saúde, devido à formação de micronúcleos, mas fornecem informações para outros estudos que visem à confirmação da antimutagenicidade, à elucidação dos mecanismos de mutagenicidade e à composição fitoquímica, como importantes fontes de compostos bioativos para a indústria farmacêutica para utilização de maneira isolada ou em associações com tratamentos convencionais em diversas patologias como, por exemplo, o câncer ou verminoses.TextGOMES, Tarsila Daysy Ursula Hermogenes. Prospecção fitoquímica e avaliação dos efeitos biológicos do extrato etanólico das partes aéreas de Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae): aspectos tóxico, mutagênico, antimutagênico e antioxidante. 2009. 73 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2009.http://repositorio.ufes.br/handle/10/9972porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Biologia VegetalPrograma de Pós-Graduação em Biologia VegetalUFESBRPhenolic compoundsAntioxidantAcute toxicityMutagenicityAntimutagenicityCompostos fenólicosMutagenicidadeAntimutagenicidadePilea microphyllaFenóisAntioxidantesToxicidade agudaAgronomia57Prospecção fitoquímica e avaliação dos efeitos biológicos do extrato etanólico das partes aéreas de Pilea microphylla (L.) Liebm. 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