VIOLÊNCIA SEXUAL, INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E GRAVIDEZ: RETROSPECTIVA DE DEZ ANOS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO, BRASIL.
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/16676 |
Resumo: | Introduction: Sexually transmitted infections (STI) and pregnancy can be consequences of sexual violence. In Brazil, around 50% of women victims of sexual violence do not undergo STI prophylaxis or emergency contraception. Objectives: To describe the demographic, behavioral and clinical aspects of adolescent and adult women in situations of sexual violence, assisted at a reference clinic in Vitoria, ES, over a one decade period. Patients and Methods: This 10-year retrospective cohort study (2010-2019) describes the socio-demographic and epidemiological profile, and frequencies of clinical procedures, STI, pregnancy and legal abortion in 915 women assisted in a sexual violence assistance center in Brazil. Results: A total of 93.29% (842/915) were resident in the Metropolitan Area of the capital, brown-skinned and white 80.83% (733/915); 42.40% (388/915) were adolescents (12-17 years old), 80.44% (736/915) were single, most had no children, average of 1.8 (± 1,0 DP) children. About one-third (313/915) had not had previous sexual intercourse,1.60% (10/653) were pregnant. Rape predominated with 92% (841/915), of which 51.48% (471/915) involved a known or related aggressor, mostly an acquaintance, followed by stepfather or father. Recurrent cases were 24% (227/915). Clinical procedures: 42.62% (390/915) were attended within 72 hours; received STI prophylaxis 43.36% (392/904), emergency contraception 38.60% (394/904), blood collection 71.57% (647/904). Prevalence: syphilis 0.32% (2/653), hepatitis B 0.16% (1/653), pregnancy 1.60% (10/653). Incidences: syphilis 1.10% (7/663), hepatitis B 0.78% (5/633), hepatitis C 0.64% (4/633), pregnancy 27.17% (172/633). There were no HIV cases. Trichomoniasis 1.9% (2/108), HPV-induced cytological lesions 4.7% (5/108) and bacterial vaginosis 20% (21/108) were found on cervicovaginal samples. There were 129 legal abortions. Conclusions: The sociodemographic aspects and characteristics of aggressions in the studied population are similar to those described in Brazilian national database, including the remarkable number of adolescents, which brings reflections on early sexualization, rape culture, and adult victims’ invisibility. Both STI prophylaxis and emergency contraception were performed in less than half of the women. The frequencies of STI were low, associated with three or more aggressors, number of sexual partners and the age of coitarche. The incidence of pregnancy was high, associated with firearm use and age group, and protected by STI prophylaxis. The frequency of legal abortion was higher than national data. Public policies ensuring access to sexual and reproductive health rights and strategies to improve the quality of care for women in sexual violence situations as well education improvement may decrease vulnerability to STI and unintended pregnancies. |
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Miranda, Angelica Espinosa Barbosahttps://orcid.org/0000-0002-5556-8379http://lattes.cnpq.br/5842271060162462Souza, Chiara Musso Ribeiro de Oliveirahttps://orcid.org/http://lattes.cnpq.br/5365777575405354Spano, Liliana Cruzhttps://orcid.org/0000000262056988http://lattes.cnpq.br/7451382455806895Boldrini, Neide Aparecida Tosatohttps://orcid.org/0000-0003-1140-5057http://lattes.cnpq.br/7621144748479516Bermudez, Ximena Pamela Claudia Diazhttps://orcid.org/0000-0002-3771-7684http://lattes.cnpq.br/1598351909460233Menezes, Maria Luiza Bezerrahttps://orcid.org/0000-0001-7001-2005http://lattes.cnpq.br/80142272563051402024-05-30T01:41:18Z2024-05-30T01:41:18Z2022-09-30Introduction: Sexually transmitted infections (STI) and pregnancy can be consequences of sexual violence. In Brazil, around 50% of women victims of sexual violence do not undergo STI prophylaxis or emergency contraception. Objectives: To describe the demographic, behavioral and clinical aspects of adolescent and adult women in situations of sexual violence, assisted at a reference clinic in Vitoria, ES, over a one decade period. Patients and Methods: This 10-year retrospective cohort study (2010-2019) describes the socio-demographic and epidemiological profile, and frequencies of clinical procedures, STI, pregnancy and legal abortion in 915 women assisted in a sexual violence assistance center in Brazil. Results: A total of 93.29% (842/915) were resident in the Metropolitan Area of the capital, brown-skinned and white 80.83% (733/915); 42.40% (388/915) were adolescents (12-17 years old), 80.44% (736/915) were single, most had no children, average of 1.8 (± 1,0 DP) children. About one-third (313/915) had not had previous sexual intercourse,1.60% (10/653) were pregnant. Rape predominated with 92% (841/915), of which 51.48% (471/915) involved a known or related aggressor, mostly an acquaintance, followed by stepfather or father. Recurrent cases were 24% (227/915). Clinical procedures: 42.62% (390/915) were attended within 72 hours; received STI prophylaxis 43.36% (392/904), emergency contraception 38.60% (394/904), blood collection 71.57% (647/904). Prevalence: syphilis 0.32% (2/653), hepatitis B 0.16% (1/653), pregnancy 1.60% (10/653). Incidences: syphilis 1.10% (7/663), hepatitis B 0.78% (5/633), hepatitis C 0.64% (4/633), pregnancy 27.17% (172/633). There were no HIV cases. Trichomoniasis 1.9% (2/108), HPV-induced cytological lesions 4.7% (5/108) and bacterial vaginosis 20% (21/108) were found on cervicovaginal samples. There were 129 legal abortions. Conclusions: The sociodemographic aspects and characteristics of aggressions in the studied population are similar to those described in Brazilian national database, including the remarkable number of adolescents, which brings reflections on early sexualization, rape culture, and adult victims’ invisibility. Both STI prophylaxis and emergency contraception were performed in less than half of the women. The frequencies of STI were low, associated with three or more aggressors, number of sexual partners and the age of coitarche. The incidence of pregnancy was high, associated with firearm use and age group, and protected by STI prophylaxis. The frequency of legal abortion was higher than national data. Public policies ensuring access to sexual and reproductive health rights and strategies to improve the quality of care for women in sexual violence situations as well education improvement may decrease vulnerability to STI and unintended pregnancies.Introdução: Infecções sexualmente transmissíveis (IST) e gestação podem ser consequências da violência sexual. No Brasil, cerca de 50% das mulheres em situação de violência sexual não fazem profilaxia de IST ou contracepção de emergência. Objetivos: Descrever os aspectos demográficos, comportamentais e clínicos de mulheres adolescentes e adultas em situação de violência sexual assistidas em serviço de referência em Vitória, ES, no período de uma década. Pacientes e métodos: Estudo de coorte retrospectiva descrevendo o perfil sociodemográfico e epidemiológico e as frequências de procedimentos realizados, IST, gravidez e aborto legal em 915 mulheres assistidas em serviço referência em assistência a casos de violência sexual em Vitória, ES, Brasil, entre 2010 e 2019. Resultados: Cerca de 90% (842/915) eram residentes na Região Metropolitana, 80,83% (733/915) eram pardas ou brancas, 42,40% (388/915) eram adolescentes (entre 12 e 17 anos), 80,44% (736/915) eram solteiras, a média de foi de 1,8 filhos (±1 DP). Cerca de um terço (313/915) não tinha tido relação sexual prévia, 1,60% (10/653) estavam grávidas. Predominou o estupro em 92% (841/915), por um agressor, em 51,48% (471/915) conhecido ou parente, predominando um conhecido, seguido do padrasto ou pai. Casos recorrentes foram 24% (227/915). Procedimentos realizados: 42,62% (390/915) foram atendidas em até 72 horas; profilaxia para IST 43,36% (392/904), contracepção de emergência 38,60% (349/904), coleta de sangue 71,57% (647/904). Prevalências: sífilis 0,32% (2/653), hepatite B 0,16% (1/653), gestação 1,60% (10/653). Incidências: sífilis 1,10% (7/633), hepatite B 0,78% (5/633), hepatite C 0,64% (4/633), gestação 27,17% (172/633). Não houve casos de HIV. As colpocitologias apresentaram tricomoníase 1,9% (2/108), lesões citológicas HPV induzidas 4,7% (5/108) e vaginose bacteriana 20% (21/108). Ocorreram 129 abortos legais. Conclusões: Os aspectos sociodemográficos e as características das agressões foram semelhantes aos descritos em dados de base nacional brasileiros, inclusive o número expressivo de adolescentes, o que levanta reflexões sobre a sexualização precoce, a cultura do estupro e invisibilidade de mulheres adultas vítimas de violência sexual. A profilaxia de IST e a contracepção de emergência foram realizadas em cerca de 40% da amostra. As frequências de IST foram baixas e associadas a três ou mais agressores, número de parceiros sexuais e idade da coitarca. A incidência de gravidez foi surpreendentemente alta, associada a uso de arma de fogo e protegida pela profilaxia de IST. A frequência de aborto legal foi alta, maior que a de dados nacionais. Políticas públicas garantidoras de acesso aos direitos em saúde sexual e reprodutiva, à educação e estratégias para melhorar a qualidade na assistência a mulheres em situação de violência sexual poderão diminuir vulnerabilidade às IST e à gestação indesejada.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/16676porUniversidade Federal do Espírito SantoDoutorado em Doenças InfecciosasPrograma de Pós-Graduação em Doenças InfecciosasUFESBRCentro de Ciências da Saúdesubject.br-rjbnDoenças Infecciosas e ParasitáriasAborto legalDoenças Sexualmente TransmissíveisInfecções Transmitidas por SangueVulnerabilidade em SaúdePrevenção de DoençasDelitos SexuaisVIOLÊNCIA SEXUAL, INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E GRAVIDEZ: RETROSPECTIVA DE DEZ ANOS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO, BRASIL.title.alternativeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALChiaraMussoRibeirodeOliveiraSouza-2022-trabalho.pdfapplication/pdf5120673http://repositorio.ufes.br/bitstreams/4ff10932-4217-4c53-8ba3-53029068ae37/downloada78ecd36a7655c0bd94482dd2be254a0MD5110/166762024-09-18 08:54:27.825oai:repositorio.ufes.br:10/16676http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T18:01:36.978719Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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