Análise da produção de celulases por fungos utilizando bagaço de cana como substrato
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/8433 |
Resumo: | As celulases são enzimas capazes de hidrolisar a celulose, biopolímero mais abundante na natureza. A indústria alcooleira tem dado, atualmente, atenção especial às celulases para o processo produtivo do etanol de segunda geração. Existem diversos microrganismos produtores de celulases na natureza, destacandose os fungos filamentosos. Para que ocorra a produção dessas enzimas é necessário material celulósico no meio fermentativo. Esse indutor pode ser proveniente de meios complexos, como os resíduos agroindustriais, ou meios quimicamente definidos. Quando se utiliza resíduos é interessante que esse material passe por um processo de pré-tratamento com o objetivo de eliminar outros componentes que dificultam o ataque microbiano a celulose, principal fonte de carbono dos microrganismos para produção de celulases. O bagaço de cana-deaçúcar é um resíduo da indústria sucroalcooleira que vem sendo amplamente estudado como substrato para produção de celulases. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar as melhores condições operacionais (temperatura, concentração de bagaço de cana e teor de umidade) para produção de celulases a partir dos fungos Penicillium sp., Rhizomucor sp. e Trichoderma koningii INCQS 40331 (CFAM 422) utilizando bagaço de cana in natura e pré-tratado com solução ácido-base via fermentação no estado sólido e submersa. Para isso foi utilizado um planejamento experimental do tipo fatorial (3²) com mais dois pontos centrais, totalizando 11 experimentos para cada dupla microrganismo/substrato. O fungo Trichoderma koningii mostrou-se melhor produtor de celulases e quanto ao substrato, o bagaço in natura levou a melhores resultados. A fermentação no estado sólido apresentou melhor resultado (8,199 UI/gs) a 28ºC e 50% de umidade (base úmida). Com relação à fermentação submersa a melhor produção enzimática (3130,43 UI/L) foi observada também a 28ºC e 2,7% (m/v) de concentração de substrato. |
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