Estrutura da diversidade Ichneumonidae em duas reservas de Mata Atlântica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/9410 |
Resumo: | A fauna de Cryptinae, Ichneumoninae, Ophioninae e Anomaloninae (Hymenoptera, Ichneumonidae) é comparada entre duas reservas de Mata Atlântica no sudeste do Brasil, distantes 57 km entre si, e consideravelmente distintas. O esforço amostral foi de 1434 diasarmadilha com Malaise e 2885 com Moericke, ao longo de um ano, gerando 4030 exemplares em 462 espécies. As análises foram efetuadas em múltiplos níveis: espacial (reservas, trilhas, pontos amostrais), florestal (mata primária [MS] vs. mata secundária [MS]), temporal (sazonalidade), taxonômico (subfamílias), biológico (razão sexual) e metodológico (tipos de armadilha). Nas reservas, a estrutura da abundância e os totais de riqueza e diversidade foram equivalentes, mas houve apenas 33% de similaridade faunística. Para a vegetação, MP e MS foram dissimilares em praticamente todos os níveis de análise, sempre com valores superiores para a MP. A dinâmica caracterizada ao nível de pontos amostrais foi complexa, com tendências lineares e não lineares. A estrutura temporal foi distintamente e progressivamente crescente do inverno em direção à primavera, mas com amplas mudanças na composição das espécies em cada estação, e forte contribuição do outono e inverno para o total de espécies observado. Foi caracterizada grande heterogeneidade de espécies nos vários níveis de análise, sugerindo distribuição do tipo agregada dentro de cada reserva, tipo de mata ou mesmo em em escalas menores. Todos os resultados são totalmente ou em sua maior parte congruentes para cada subfamília isoladamente, mesmo apesar da grande diferença no número de espécies observado para cada uma delas, sugerindo portanto uma estrutura universal para a biodiversidade de Ichneumonidae em ambientes de Mata Atlântica. |
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Estrutura da diversidade Ichneumonidae em duas reservas de Mata AtlânticaSimilaridadeConservaçãoReservasParasitóides - Mata AtlânticaDiversidade biológica - Mata AtlânticaDiversidade biológica x Conservação - Mata AtlânticaÁreas protegidas - Mata AtlânticaZoologia57A fauna de Cryptinae, Ichneumoninae, Ophioninae e Anomaloninae (Hymenoptera, Ichneumonidae) é comparada entre duas reservas de Mata Atlântica no sudeste do Brasil, distantes 57 km entre si, e consideravelmente distintas. O esforço amostral foi de 1434 diasarmadilha com Malaise e 2885 com Moericke, ao longo de um ano, gerando 4030 exemplares em 462 espécies. As análises foram efetuadas em múltiplos níveis: espacial (reservas, trilhas, pontos amostrais), florestal (mata primária [MS] vs. mata secundária [MS]), temporal (sazonalidade), taxonômico (subfamílias), biológico (razão sexual) e metodológico (tipos de armadilha). Nas reservas, a estrutura da abundância e os totais de riqueza e diversidade foram equivalentes, mas houve apenas 33% de similaridade faunística. Para a vegetação, MP e MS foram dissimilares em praticamente todos os níveis de análise, sempre com valores superiores para a MP. A dinâmica caracterizada ao nível de pontos amostrais foi complexa, com tendências lineares e não lineares. A estrutura temporal foi distintamente e progressivamente crescente do inverno em direção à primavera, mas com amplas mudanças na composição das espécies em cada estação, e forte contribuição do outono e inverno para o total de espécies observado. Foi caracterizada grande heterogeneidade de espécies nos vários níveis de análise, sugerindo distribuição do tipo agregada dentro de cada reserva, tipo de mata ou mesmo em em escalas menores. Todos os resultados são totalmente ou em sua maior parte congruentes para cada subfamília isoladamente, mesmo apesar da grande diferença no número de espécies observado para cada uma delas, sugerindo portanto uma estrutura universal para a biodiversidade de Ichneumonidae em ambientes de Mata Atlântica.Universidade Federal do Espírito SantoBRMestrado em Biologia AnimalUFESPrograma de Pós-Graduação em Ciências BiológicasAguiar, Alexandre PiresSilva Filho, GilsonMonteiro, Cecília WaichertSupeleto, Fernanda Aparecida2018-08-01T23:48:27Z2018-08-012018-08-01T23:48:27Z2018-03-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTextapplication/pdfSUPELETO, Fernanda Aparecida. Estrutura da diversidade Ichneumonidae em duas reservas de Mata Atlântica. 2018. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2018.http://repositorio.ufes.br/handle/10/9410porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFES2024-07-01T16:23:45Zoai:repositorio.ufes.br:10/9410Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-01T16:23:45Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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A fauna de Cryptinae, Ichneumoninae, Ophioninae e Anomaloninae (Hymenoptera, Ichneumonidae) é comparada entre duas reservas de Mata Atlântica no sudeste do Brasil, distantes 57 km entre si, e consideravelmente distintas. O esforço amostral foi de 1434 diasarmadilha com Malaise e 2885 com Moericke, ao longo de um ano, gerando 4030 exemplares em 462 espécies. As análises foram efetuadas em múltiplos níveis: espacial (reservas, trilhas, pontos amostrais), florestal (mata primária [MS] vs. mata secundária [MS]), temporal (sazonalidade), taxonômico (subfamílias), biológico (razão sexual) e metodológico (tipos de armadilha). Nas reservas, a estrutura da abundância e os totais de riqueza e diversidade foram equivalentes, mas houve apenas 33% de similaridade faunística. Para a vegetação, MP e MS foram dissimilares em praticamente todos os níveis de análise, sempre com valores superiores para a MP. A dinâmica caracterizada ao nível de pontos amostrais foi complexa, com tendências lineares e não lineares. A estrutura temporal foi distintamente e progressivamente crescente do inverno em direção à primavera, mas com amplas mudanças na composição das espécies em cada estação, e forte contribuição do outono e inverno para o total de espécies observado. Foi caracterizada grande heterogeneidade de espécies nos vários níveis de análise, sugerindo distribuição do tipo agregada dentro de cada reserva, tipo de mata ou mesmo em em escalas menores. Todos os resultados são totalmente ou em sua maior parte congruentes para cada subfamília isoladamente, mesmo apesar da grande diferença no número de espécies observado para cada uma delas, sugerindo portanto uma estrutura universal para a biodiversidade de Ichneumonidae em ambientes de Mata Atlântica. |
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