O demiurgo da construção nacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rago, Maria Aparecida de Paula
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Verinotio
Texto Completo: https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/507
Resumo: A construção da moderna sociabilidade capitalista brasileira trilhou um caminho particular, nas primeiras décadas do século XX, em que uma situação de complementaridade e contradição estrutural entre o historicamente velho, representado pelo latifúndio agroexportador, e o historicamente novo, desempenhado na figura da indústria, resultaram no desenvolvimento social tardio e atrófico de nossa realidade. O entendimento dessas contradições histórico-sociais se transformou em fonte de preocupação para o pensamento de natureza autocrático e o pensamento crítico nacional. Entre os representantes burgueses da primeira corrente, merece especial atenção, os assim chamados “construtores da ordem”, cujos representantes, em que pesem algumas diferenças, esquadrinharam soluções modernizantes que tinham em comum o conservadorismo. Nessa esfera, encontra-se Antônio José de Azevedo Amaral, industrialista, defensor do “estado autoritário” intervencionista promotor de uma “renovação conservadora” sob a liderança de Getúlio Vargas. Este artigo pretende analisar as principais características das formas conservadoras do pensamento social no Brasil nas primeiras décadas do século XX e, em especial, os traços distintivos do pensamento industrialista de Azevedo Amaral. DOI - https://www.doi.org/10.36638/1981061X.2019.25.2/252-283
id UFF-14_18f2a10b99f9b6d66221bf40e7e2f8f3
oai_identifier_str oai:http://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/oai:article/507
network_acronym_str UFF-14
network_name_str Verinotio
repository_id_str
spelling O demiurgo da construção nacionalA construção da moderna sociabilidade capitalista brasileira trilhou um caminho particular, nas primeiras décadas do século XX, em que uma situação de complementaridade e contradição estrutural entre o historicamente velho, representado pelo latifúndio agroexportador, e o historicamente novo, desempenhado na figura da indústria, resultaram no desenvolvimento social tardio e atrófico de nossa realidade. O entendimento dessas contradições histórico-sociais se transformou em fonte de preocupação para o pensamento de natureza autocrático e o pensamento crítico nacional. Entre os representantes burgueses da primeira corrente, merece especial atenção, os assim chamados “construtores da ordem”, cujos representantes, em que pesem algumas diferenças, esquadrinharam soluções modernizantes que tinham em comum o conservadorismo. Nessa esfera, encontra-se Antônio José de Azevedo Amaral, industrialista, defensor do “estado autoritário” intervencionista promotor de uma “renovação conservadora” sob a liderança de Getúlio Vargas. Este artigo pretende analisar as principais características das formas conservadoras do pensamento social no Brasil nas primeiras décadas do século XX e, em especial, os traços distintivos do pensamento industrialista de Azevedo Amaral. DOI - https://www.doi.org/10.36638/1981061X.2019.25.2/252-283Universidade Federal Fluminense - UFF2019-11-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/507Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas; v. 25 n. 2 (2019): Pensamento conservador brasileiro do século XX; 381981-061Xreponame:Verinotioinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/507/407Rago, Maria Aparecida de Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-04-06T00:04:17Zoai:http://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/oai:article/507Revistahttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotioPRIhttps://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/oairevistaverinotio@gmail.com || roger_f_silva@hotmail.com1981-061X1981-061Xopendoar:2020-04-06T00:04:17Verinotio - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv O demiurgo da construção nacional
title O demiurgo da construção nacional
spellingShingle O demiurgo da construção nacional
Rago, Maria Aparecida de Paula
title_short O demiurgo da construção nacional
title_full O demiurgo da construção nacional
title_fullStr O demiurgo da construção nacional
title_full_unstemmed O demiurgo da construção nacional
title_sort O demiurgo da construção nacional
author Rago, Maria Aparecida de Paula
author_facet Rago, Maria Aparecida de Paula
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rago, Maria Aparecida de Paula
description A construção da moderna sociabilidade capitalista brasileira trilhou um caminho particular, nas primeiras décadas do século XX, em que uma situação de complementaridade e contradição estrutural entre o historicamente velho, representado pelo latifúndio agroexportador, e o historicamente novo, desempenhado na figura da indústria, resultaram no desenvolvimento social tardio e atrófico de nossa realidade. O entendimento dessas contradições histórico-sociais se transformou em fonte de preocupação para o pensamento de natureza autocrático e o pensamento crítico nacional. Entre os representantes burgueses da primeira corrente, merece especial atenção, os assim chamados “construtores da ordem”, cujos representantes, em que pesem algumas diferenças, esquadrinharam soluções modernizantes que tinham em comum o conservadorismo. Nessa esfera, encontra-se Antônio José de Azevedo Amaral, industrialista, defensor do “estado autoritário” intervencionista promotor de uma “renovação conservadora” sob a liderança de Getúlio Vargas. Este artigo pretende analisar as principais características das formas conservadoras do pensamento social no Brasil nas primeiras décadas do século XX e, em especial, os traços distintivos do pensamento industrialista de Azevedo Amaral. DOI - https://www.doi.org/10.36638/1981061X.2019.25.2/252-283
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-11-27
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/507
url https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/507
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/507/407
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Fluminense - UFF
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Fluminense - UFF
dc.source.none.fl_str_mv Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas; v. 25 n. 2 (2019): Pensamento conservador brasileiro do século XX; 38
1981-061X
reponame:Verinotio
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Verinotio
collection Verinotio
repository.name.fl_str_mv Verinotio - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv revistaverinotio@gmail.com || roger_f_silva@hotmail.com
_version_ 1798044870614450176