Os desafios da arte e da estética no século XXI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Poiésis (Niterói. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/38532 |
Resumo: | O presente artigo discute os desafios da estética contemporânea em tempos de profunda mutação nos modos de sentir, pensar e existir. Assumindo que a presente mutação se dá no próprio sentido de forma e em todas as formas de sentido, o artigo considera que o grande desafio da “estética” é dar sentido ao em aberto dos sentidos, propor formas em aberto de convivência e ação, de pensamento e sensibilidade e não propor novos ou outros sentidos e formas fechadas e determinadas. Buscar formas formadas e sentidos fechados é o que caracteriza o fascismo em todos os seus modos de expressão e mobilização. A reflexão propõe uma poética do sendo, isto é, do gerúndio, que encontra nas experiências de esboço e ritmo algumas de suas palavras indicadoras. Considera que para resistir ao fascismo das formas contemporâneas de controle é preciso seguir as indicações dos restos resistentes aos processos de totalização de sentido e inventar uma linguagem que sente e pensa no gerúndio. Esse seria um modo de devir floresta em tempos de devastação total. |
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Os desafios da arte e da estética no século XXImutaçãopoéticasentidos em abertoO presente artigo discute os desafios da estética contemporânea em tempos de profunda mutação nos modos de sentir, pensar e existir. Assumindo que a presente mutação se dá no próprio sentido de forma e em todas as formas de sentido, o artigo considera que o grande desafio da “estética” é dar sentido ao em aberto dos sentidos, propor formas em aberto de convivência e ação, de pensamento e sensibilidade e não propor novos ou outros sentidos e formas fechadas e determinadas. Buscar formas formadas e sentidos fechados é o que caracteriza o fascismo em todos os seus modos de expressão e mobilização. A reflexão propõe uma poética do sendo, isto é, do gerúndio, que encontra nas experiências de esboço e ritmo algumas de suas palavras indicadoras. Considera que para resistir ao fascismo das formas contemporâneas de controle é preciso seguir as indicações dos restos resistentes aos processos de totalização de sentido e inventar uma linguagem que sente e pensa no gerúndio. Esse seria um modo de devir floresta em tempos de devastação total.Editora do PPGCA-UFF2019-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/3853210.22409/poiesis.v20i34.38532REVISTA POIÉSIS; Vol. 20 No. 34 (2019): Escolas de Arte - Devires Floresta: os sentidos para um devir mundo-escola-floresta; 43-62REVISTA POIÉSIS; Vol. 20 Núm. 34 (2019): Escolas de Arte - Devires Floresta: os sentidos para um devir mundo-escola-floresta; 43-62REVISTA POIÉSIS; v. 20 n. 34 (2019): Escolas de Arte - Devires Floresta: os sentidos para um devir mundo-escola-floresta; 43-622177-856610.22409/poiesis.2034reponame:Poiésis (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/38532/22094Copyright (c) 2019 Marcia Sá Cavalcante Schubackinfo:eu-repo/semantics/openAccessSchuback, Marcia Sá Cavalcante2020-12-29T21:40:21Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/38532Revistahttps://periodicos.uff.br/poiesisPUBhttps://periodicos.uff.br/poiesis/oaipoiesis.uff@gmail.com||oliveira@vm.uff.br2177-85661517-5677opendoar:2020-12-29T21:40:21Poiésis (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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