Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Antropolítica (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41543 |
Resumo: | Este artigo discute a ritualizaçãoda vida cotidiana em al-Jalil, um campo derefugiados palestinos no Líbano. Ele argumentaque o ambiente do campo tem levado a uma ressignificaçãocoletiva dos eventos que levaram aodeslocamento e à expropriação dos refugiados,e a uma hiperexpressão de Palestinidade nocotidiano, gerando o que eu chamo de “temporitual”. Esforçando-se para dar sentido à vidadiária num exílio que já dura mais de 65 anos,gerações de palestinos têm inscrito o cotidianoem uma esfera de luta, transformando a existênciaem resistência. O termo árabe que melhorcapta esse processo é al-Sumud (resistência) e,embora secular em seu principal uso palestino,implicou numa sacralização da noção polifônica“da causa palestina”, a qual, por sua vez, éincorporada em grande parte vida cotidiana.A experiência do tempo no campo lembra fortementeos eventos que levaram à desapropriaçãopalestina e a um retorno utópico, que por suavez reforça o tempo ritual. |
id |
UFF-18_2d0c8a516593d8d56a5319e1c026e0bf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/41543 |
network_acronym_str |
UFF-18 |
network_name_str |
Antropolítica (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbanorefugiados palestinostempocausa palestinaexpressão de identidaderesistênciaritualizaçãosacralizaçãoEste artigo discute a ritualizaçãoda vida cotidiana em al-Jalil, um campo derefugiados palestinos no Líbano. Ele argumentaque o ambiente do campo tem levado a uma ressignificaçãocoletiva dos eventos que levaram aodeslocamento e à expropriação dos refugiados,e a uma hiperexpressão de Palestinidade nocotidiano, gerando o que eu chamo de “temporitual”. Esforçando-se para dar sentido à vidadiária num exílio que já dura mais de 65 anos,gerações de palestinos têm inscrito o cotidianoem uma esfera de luta, transformando a existênciaem resistência. O termo árabe que melhorcapta esse processo é al-Sumud (resistência) e,embora secular em seu principal uso palestino,implicou numa sacralização da noção polifônica“da causa palestina”, a qual, por sua vez, éincorporada em grande parte vida cotidiana.A experiência do tempo no campo lembra fortementeos eventos que levaram à desapropriaçãopalestina e a um retorno utópico, que por suavez reforça o tempo ritual.Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense2014-07-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/4154310.22409/antropolitica2013.0i35.a41543Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia; n. 35 (2013)2179-73311414-737810.22409/antropolitica2013.0i35reponame:Antropolítica (Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41543/pdfSchiocchet, Leonardoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-08-24T15:29:03Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/41543Revistahttp://www.revistas.uff.br/index.php/antropoliticaPUBhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/oaiperiodicos@proppi.uff.br||antropoliticauff@gmail.com||lauragraziela@gmail.com2179-73312179-7331opendoar:2017-08-24T15:29:03Antropolítica (Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano |
title |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano |
spellingShingle |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano Schiocchet, Leonardo refugiados palestinos tempo causa palestina expressão de identidade resistência ritualização sacralização |
title_short |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano |
title_full |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano |
title_fullStr |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano |
title_full_unstemmed |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano |
title_sort |
Palestinidade: resistência, tempo e ritual No campo de refugiados palestinos Al-Jalil, Líbano |
author |
Schiocchet, Leonardo |
author_facet |
Schiocchet, Leonardo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Schiocchet, Leonardo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
refugiados palestinos tempo causa palestina expressão de identidade resistência ritualização sacralização |
topic |
refugiados palestinos tempo causa palestina expressão de identidade resistência ritualização sacralização |
description |
Este artigo discute a ritualizaçãoda vida cotidiana em al-Jalil, um campo derefugiados palestinos no Líbano. Ele argumentaque o ambiente do campo tem levado a uma ressignificaçãocoletiva dos eventos que levaram aodeslocamento e à expropriação dos refugiados,e a uma hiperexpressão de Palestinidade nocotidiano, gerando o que eu chamo de “temporitual”. Esforçando-se para dar sentido à vidadiária num exílio que já dura mais de 65 anos,gerações de palestinos têm inscrito o cotidianoem uma esfera de luta, transformando a existênciaem resistência. O termo árabe que melhorcapta esse processo é al-Sumud (resistência) e,embora secular em seu principal uso palestino,implicou numa sacralização da noção polifônica“da causa palestina”, a qual, por sua vez, éincorporada em grande parte vida cotidiana.A experiência do tempo no campo lembra fortementeos eventos que levaram à desapropriaçãopalestina e a um retorno utópico, que por suavez reforça o tempo ritual. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-07-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41543 10.22409/antropolitica2013.0i35.a41543 |
url |
https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41543 |
identifier_str_mv |
10.22409/antropolitica2013.0i35.a41543 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41543/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense |
dc.source.none.fl_str_mv |
Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia; n. 35 (2013) 2179-7331 1414-7378 10.22409/antropolitica2013.0i35 reponame:Antropolítica (Online) instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Antropolítica (Online) |
collection |
Antropolítica (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Antropolítica (Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
periodicos@proppi.uff.br||antropoliticauff@gmail.com||lauragraziela@gmail.com |
_version_ |
1797068793144410112 |