Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nader, Laura
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Antropolítica (Online)
Texto Completo: https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44427
Resumo: Neste ensaio, descreverei algumas das oportunidades que os antropólogos têm de “estudar os de cima” (studying up) em sua própria sociedade, na expectativa de fomentar mais discussões sobre o porquê estudamos o que estudamos (NADER, 1964). Os antropólogos têm uma grande contribuição para a nossa compreensão dos processos pelos quais o poder e a responsabilidade são exercidos nos Estados Unidos. Além disso, há uma certa urgência para esse tipo de antropologia preocupada com o poder (Cf. WOLF, 1969), pois a qualidade de vida e as nossas próprias vidas em si mesmas dependem do modo como os cidadãos compreendem aqueles que moldam e realmente controlam as estruturas institucionais. O estudo do homem é confrontado com uma situação sem precedentes: nunca antes tão poucos, por suas ações e inações, tiveram o poder de vida e morte sobre tantos membros da espécie humana. Apresento três razões para “estudar os de cima”: seu efeito estimulante e articulador para muitos estudantes, adequação científica e relevância democrática do trabalho científico. Finalmente, considerarei alguns obstáculos e objeções frequentes e tentarei respondê-los.
id UFF-18_9fd7f8ec07f5b51078c74f8261c7116b
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/44427
network_acronym_str UFF-18
network_name_str Antropolítica (Online)
repository_id_str
spelling Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima“de cima”eliteantropologia reinventadapoder.Neste ensaio, descreverei algumas das oportunidades que os antropólogos têm de “estudar os de cima” (studying up) em sua própria sociedade, na expectativa de fomentar mais discussões sobre o porquê estudamos o que estudamos (NADER, 1964). Os antropólogos têm uma grande contribuição para a nossa compreensão dos processos pelos quais o poder e a responsabilidade são exercidos nos Estados Unidos. Além disso, há uma certa urgência para esse tipo de antropologia preocupada com o poder (Cf. WOLF, 1969), pois a qualidade de vida e as nossas próprias vidas em si mesmas dependem do modo como os cidadãos compreendem aqueles que moldam e realmente controlam as estruturas institucionais. O estudo do homem é confrontado com uma situação sem precedentes: nunca antes tão poucos, por suas ações e inações, tiveram o poder de vida e morte sobre tantos membros da espécie humana. Apresento três razões para “estudar os de cima”: seu efeito estimulante e articulador para muitos estudantes, adequação científica e relevância democrática do trabalho científico. Finalmente, considerarei alguns obstáculos e objeções frequentes e tentarei respondê-los.Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense2020-08-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/4442710.22409/antropolitica2020.i49.a44427Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia; n. 49 (2020): MAI/JUN/JUL/AGO2179-73311414-737810.22409/antropolitica2020.i49reponame:Antropolítica (Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44427/Para%20cima%2C%20Antrop%C3%B3logos%3A%20perspectivas%20ganhas%20em%20estudar%20os%20de%20cimahttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44427/30133Copyright (c) 2020 Antropolítica Revista Contemporânea de Antropologiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNader, Laura2021-09-16T23:24:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/44427Revistahttp://www.revistas.uff.br/index.php/antropoliticaPUBhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/oaiperiodicos@proppi.uff.br||antropoliticauff@gmail.com||lauragraziela@gmail.com2179-73312179-7331opendoar:2021-09-16T23:24:40Antropolítica (Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
title Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
spellingShingle Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
Nader, Laura
“de cima”
elite
antropologia reinventada
poder.
title_short Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
title_full Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
title_fullStr Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
title_full_unstemmed Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
title_sort Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima
author Nader, Laura
author_facet Nader, Laura
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nader, Laura
dc.subject.por.fl_str_mv “de cima”
elite
antropologia reinventada
poder.
topic “de cima”
elite
antropologia reinventada
poder.
description Neste ensaio, descreverei algumas das oportunidades que os antropólogos têm de “estudar os de cima” (studying up) em sua própria sociedade, na expectativa de fomentar mais discussões sobre o porquê estudamos o que estudamos (NADER, 1964). Os antropólogos têm uma grande contribuição para a nossa compreensão dos processos pelos quais o poder e a responsabilidade são exercidos nos Estados Unidos. Além disso, há uma certa urgência para esse tipo de antropologia preocupada com o poder (Cf. WOLF, 1969), pois a qualidade de vida e as nossas próprias vidas em si mesmas dependem do modo como os cidadãos compreendem aqueles que moldam e realmente controlam as estruturas institucionais. O estudo do homem é confrontado com uma situação sem precedentes: nunca antes tão poucos, por suas ações e inações, tiveram o poder de vida e morte sobre tantos membros da espécie humana. Apresento três razões para “estudar os de cima”: seu efeito estimulante e articulador para muitos estudantes, adequação científica e relevância democrática do trabalho científico. Finalmente, considerarei alguns obstáculos e objeções frequentes e tentarei respondê-los.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-08-11
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44427
10.22409/antropolitica2020.i49.a44427
url https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44427
identifier_str_mv 10.22409/antropolitica2020.i49.a44427
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44427/Para%20cima%2C%20Antrop%C3%B3logos%3A%20perspectivas%20ganhas%20em%20estudar%20os%20de%20cima
https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44427/30133
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Antropolítica Revista Contemporânea de Antropologia
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Antropolítica Revista Contemporânea de Antropologia
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
text/xml
dc.publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense
publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense
dc.source.none.fl_str_mv Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia; n. 49 (2020): MAI/JUN/JUL/AGO
2179-7331
1414-7378
10.22409/antropolitica2020.i49
reponame:Antropolítica (Online)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Antropolítica (Online)
collection Antropolítica (Online)
repository.name.fl_str_mv Antropolítica (Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv periodicos@proppi.uff.br||antropoliticauff@gmail.com||lauragraziela@gmail.com
_version_ 1797068794624999424