De emigrantes a vítimas de tráfico: mobilidades e prostituição no espaço transtlântico
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Antropolítica (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41840 |
Resumo: | RESUMO O texto centra-se na análise dos fluxos migratórios femininos do Brasil para Portugal no âmbito da indústria do sexo, sobre os quais recai uma discursividade antitráfico hegemónica produzida por protocolos internacionais, entidades governamentais, forças de segurança e ONGs, que tende a estabelecer uma estrita associação entre trabalho sexual e tráfico de pessoas. Procuramos examinar os processos, recursos e estratégias subjacentes à construção das mobilidades em causa, num quadro de fortificação do continente europeu e de crescente repressão das migrações internacionais. Por outro lado, tentamos delinear uma análise crítica dos discursos institucionais exacerbados sobre o fenómeno do tráfico de pessoas e as respetivas conceções vitimizantes das mulheres migrantes que exercem o trabalho sexual, não lhes reconhecendo possibilidades de autodeterminação e de agência. |
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De emigrantes a vítimas de tráfico: mobilidades e prostituição no espaço transtlânticoMigrações internacionaisBrasil-Portugaltrabalho sexualtráfico de pessoasvitimização institucionalagência.RESUMO O texto centra-se na análise dos fluxos migratórios femininos do Brasil para Portugal no âmbito da indústria do sexo, sobre os quais recai uma discursividade antitráfico hegemónica produzida por protocolos internacionais, entidades governamentais, forças de segurança e ONGs, que tende a estabelecer uma estrita associação entre trabalho sexual e tráfico de pessoas. Procuramos examinar os processos, recursos e estratégias subjacentes à construção das mobilidades em causa, num quadro de fortificação do continente europeu e de crescente repressão das migrações internacionais. Por outro lado, tentamos delinear uma análise crítica dos discursos institucionais exacerbados sobre o fenómeno do tráfico de pessoas e as respetivas conceções vitimizantes das mulheres migrantes que exercem o trabalho sexual, não lhes reconhecendo possibilidades de autodeterminação e de agência.Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense2017-11-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/4184010.22409/antropolitica2016.0i41.a41840Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia; n. 41 (2016)2179-73311414-737810.22409/antropolitica2016.0i41reponame:Antropolítica (Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41840/pdfhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41840/31863Copyright (c) 2017 Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSacramento, OctávioAlvim, Filipa2019-04-11T11:18:21Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/41840Revistahttp://www.revistas.uff.br/index.php/antropoliticaPUBhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/oaiperiodicos@proppi.uff.br||antropoliticauff@gmail.com||lauragraziela@gmail.com2179-73312179-7331opendoar:2019-04-11T11:18:21Antropolítica (Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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