Paisagem-interdição: a regulagem do visível na cartografia 2.0
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mídia.e.Cotidiano |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/27096 |
Resumo: | Desde o início dos anos 2000, a audiência global tem acesso a volumes crescentes de mídias geográficas. Surgem portais gratuitos abertos a reinterpretação de seu conteúdo, que visam resolver problemas de navegação pelas cidades. São mapas que podem ser percorridos pelo uso de diversos gadgets, e tem interfaces de manuseio simples e intuitivo. Notadamente, na era do Google Maps, o espaço planetário tem sido mapeado e reproduzido, em toda parte, por intermédio de fotografias registradas por transeuntes, por automóveis equipados com câmeras (Google Street View); ou a partir de aeronaves e satélites localizados a quilômetros de distância da Terra (Google Earth). No entato, a obra Deutch Landscapes, do artista belga Mishka Henner, conferem ao espectador uma provocação. São cenários onde as vistas aéreas do Google Earth apresentam dissonâncias, dissensos. São borrões que denotam impedimentos, e que apresentam uma geografia que escapa a lógica de cálculo das coordenadas cartográficas – os critérios estáveis das projeções óticas que construíram, desde o Renascimento, a representação do espaço na paisagem (pictórica e fotográfica). |
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