Múltiplos olhares, muitas imagens: o manejo de parques com base na complexidade social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Geographia (Niterói. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13626 |
Resumo: | Os parques são Unidades de Conservação que representam uma estratégia de gestão do território, regulando as dinâmicas de uso dos recursos e ocupação do espaço. Esse assume diferentes identidades, que aumentam a complexidade da gestão dos parques, pois podem ser percebidos sob o foco de diferentes olhares, em múltiplas escalas e valores. O presente artigo objetiva realizar uma análise teórico-conceitual sobre o processo de inserção social dos parques, tendo como base o extenso debate de diferentes autores, com distintas formações e pontos de vista, sobre as relações entre os parques e as pessoas. Para tal, o texto parte da discussão conceitual sobre o espaço geográfico, suas dimensões diversas e os possíveis paralelismos com o conceito de parques. Argumenta-se que a constituição do espaço em um parque é um processo mutável emanado das relações de poder, que influenciam sua história e gestão, das subjetividades afetivas e das limitações e decisões administrativas. Em seguida, reforça-se a ideia de que a gestão dessas UCs sofre com a natureza multiescalar dos problemas, bem como com os diversos valores atribuídos aos espaços naturais protegidos. Nesse sentido, o conselho gestor de um parque assume grande importância, pois representa uma ponte de interligação entre essas diferentes escalas administrativas. Dessa maneira, ratifica-se a necessidade de conhecer o conjunto de percepções sobre o parque e sua administração como forma de abordar a complexidade das suas relações com a sociedade. Conclui-se que essa visão ampliada é importante para a conservação, pois subsidia um manejo que considera as dimensões humanas relacionadas aos parques. |
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