As “tias” baianas: um olhar antropológico - experiências, sociabilidades e trajetórias de vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/5158 |
Resumo: | O presente trabalho insere-se no universo mais amplo das festas populares urbanas. Delimito meu campo de pesquisa ao estudo das "tias" baianas das escolas de samba na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 2012 a 2015. A importância das baianas e seu valor ritual são expressos pela obrigatoriedade de sua presença nos desfiles das escolas de samba, e do número de integrantes na ala. A partir do estudo antropológico sobre a ala das baianas e das baianinhas da agremiação Portela, a pesquisa tem como objetivo, delinear o circuito de sociabilidades das “tias” baianas, vislumbrando a criação e manutenção dos múltiplos laços e redes de relações sociais que permeiam esse grupo social e se constituem a partir do convívio das baianas nos diversos eventos, articulados ao calendário festivo das agremiações carnavalescas cariocas; bem como analisar como se delineiam as trajetórias sociais dessas mulheres nas diferentes agremiações cariocas; identificar os processos de transmissão do conhecimento e aprendizado desse grupo social; e compreender como se estabelecem as atuações cotidianas, inserções afetivas e rituais das “tias” baianas nas escolas de samba do Rio de Janeiro. Com base nos relatos das baianas, constatou-se o envelhecimento das integrantes e ainda a ausência de projetos de renovação da ala. Nesse contexto, as possíveis estratégias de “perseverar” e dar continuidade à inventividade das tradições são percebidas na manutenção de vínculos de amizade cultivados pelas baianas nas reuniões da ala, e na criação da ala das baianinhas, ala preparatória para a ala das baianas |
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