Serviço Social, relações de gênero e patriarcado: considerações sobre a identidade feminina de assistentes sociais no Brasil e em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Aline de Aquino
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11509
Resumo: A categoria profissional de assistentes sociais é composta majoritariamente por mulheres, além disso, o público usuário dos serviços sociais, também, possui maior representatividade feminina; fatores que serão analisados e relacionados à conjuntura histórica desde a gênese da profissão, que resulta de relações sociais estruturadas numa sociedade patriarcal capitalista. Ademais, embora a discussão esteja particularizada na área do Serviço Social, a temática é necessária para todas as profissões constituídas em sua amplitude pela presença feminina, pois não se trata apenas da historicidade do Serviço Social, mas, de parte da história das mulheres; que sofrem as implicações da divisão sexual do trabalho, fator indispensável para refletir sobre o antagonismo de classe, desigualdades e exploração das mulheres no âmbito da classe trabalhadora. Diante disso, pretende-se destacar neste trabalho, algumas categorias necessárias para o fomento do estudo, como: gênero, patriarcado, classe, raça, divisão sexual do trabalho, trabalho, transformações no mundo do trabalho e mercado de trabalho feminino; para posteriormente, adentrar na temática da identidade feminina no Serviço Social brasileiro e português. Para tanto, metodologicamente foi realizada uma pesquisa bibliográfica em torno da temática, visando elaborar um estudo de tipo descritivo, além do levantamento de dados estatísticos que possibilitarão análises da convergência de gênero, raça e classe no âmbito do mercado de trabalho. A partir dessa análise foi possível verificar similitudes do contexto brasileiro com o lusitano, além da impossibilidade de não relacionar as questões de gênero com as relações e conflitos sociais da sociedade capitalista, assim como o necessário entendimento da conjuntura histórica, política, social, religiosa e simbólica de opressões e estereótipos atrelados à imagem da mulher, bem como as raízes da desigualdade, que refletem em vivências de maneiras diferentes para mulheres brancas e negras e homens brancos e negros, que configura um sistema racista, sexista, capitalista e patriarcal. No que tange a identidade feminina de assistentes sociais, foi evidenciado um perfil profissional feminino, advindo da classe trabalhadora e com marcas religiosas, porém foi encontrado dificuldades quanto à literatura nacional e internacional.
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Ademais, embora a discussão esteja particularizada na área do Serviço Social, a temática é necessária para todas as profissões constituídas em sua amplitude pela presença feminina, pois não se trata apenas da historicidade do Serviço Social, mas, de parte da história das mulheres; que sofrem as implicações da divisão sexual do trabalho, fator indispensável para refletir sobre o antagonismo de classe, desigualdades e exploração das mulheres no âmbito da classe trabalhadora. Diante disso, pretende-se destacar neste trabalho, algumas categorias necessárias para o fomento do estudo, como: gênero, patriarcado, classe, raça, divisão sexual do trabalho, trabalho, transformações no mundo do trabalho e mercado de trabalho feminino; para posteriormente, adentrar na temática da identidade feminina no Serviço Social brasileiro e português. Para tanto, metodologicamente foi realizada uma pesquisa bibliográfica em torno da temática, visando elaborar um estudo de tipo descritivo, além do levantamento de dados estatísticos que possibilitarão análises da convergência de gênero, raça e classe no âmbito do mercado de trabalho. A partir dessa análise foi possível verificar similitudes do contexto brasileiro com o lusitano, além da impossibilidade de não relacionar as questões de gênero com as relações e conflitos sociais da sociedade capitalista, assim como o necessário entendimento da conjuntura histórica, política, social, religiosa e simbólica de opressões e estereótipos atrelados à imagem da mulher, bem como as raízes da desigualdade, que refletem em vivências de maneiras diferentes para mulheres brancas e negras e homens brancos e negros, que configura um sistema racista, sexista, capitalista e patriarcal. No que tange a identidade feminina de assistentes sociais, foi evidenciado um perfil profissional feminino, advindo da classe trabalhadora e com marcas religiosas, porém foi encontrado dificuldades quanto à literatura nacional e internacional.The class of social workers is composed mainly of women; in addition, the public user of social services also has greater female representation; The values that are and are related to the historical conjuncture of the capitalist career. In addition, although it is a particular issue in the area of social work, the spa is necessary for all the professions constituted in their amplitude by the feminine presence, it is not only the historicity of the Social Service, but, on the part of the history of the women; Women have become sexually extinct, which is essential to reflect on class antagonism, inequalities and the attainment of women within the working class. In view of this, it is intended in this work, some categories are necessary for the development of the study, such as: gender, patriarchy, class, race, sexual division, work, transformations, the world of work and the market women's work; for later, to enter the theme of the feminine identity in the brazilian and portuguese Social Service. In order to do so, methodologically, a bibliographical research was carried out around the subject, aiming at a descriptive study, as well as a statistical data survey that allows the analysis of gender, race and class convergences in the market of work. From this, the, could, have, similarities, of the same type, with the lusitanian, besides the possibility to relate with the political, social, social and religious. It symbolizes oppressions and stereotypes linked to the image of women, as well as the roots of inequality, which reflect in experiences of different paths for white and black women and white and black men, who constitute a racist, sexist, capitalist and patriarchal system. Regarding the identity of human assistants, a number of women's profiles were shown, coming from the working class and from the religious, and was given attention by the national and international literatureMoraes, Carlos Antônio de SouzaMoraes, Carlos Antonio de SouzaCoelho, Maria Clélia PintoMoraes, Ellen Christel GomesMartins, Aline de Aquino2019-09-30T12:20:04Z2019-09-30T12:20:04Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfMARTINS, Aline de Aquino. Serviço social, relações de gênero e patriarcado: considerações sobre a identidade feminina de assistentes sociais no Brasil e em Portugal. 2019. 63 f. 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