Do espaço aos territórios: as expressões da agricultura familiar e da pesca artesanal no Noroeste Fluminense – os fatores que limitam sua reprodução
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/33825 |
Resumo: | Partindo de riquezas em registros de expressões de vida, reunidas por uma equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural, de 2011 a 2012, este trabalho efetua incursões de revisão bibliográfica em busca de noções sobre a produção do Espaço, sobre a conquista de Territórios e sobre os métodos adequados para análise de conteúdo das informações; nos dedicamos à tentativa de evidenciar determinados padrões de relações sociais: de produção, de consumo, de realização e de reprodução, no Espaço geográfico, na busca por iluminar aos fatores limitantes à agricultura familiar e à pesca artesanal no Noroeste Fluminense, onde um conjunto de políticas públicas do Governo Federal foram implementadas no contexto da promoção dos Territórios de Identidades e da Cidadania, tendo sido analisadas informações do período entre 2005 e 2014. Conjugando a enfoques da Agronomia, da Geografia e do Culturalismo, o trabalho tenta traçar projeções sobre a evolução geopolítica e econômica dos sistemas familiares de produção, na agricultura e na pesca artesanal, sob a perspectiva dicotômica entre autonomia e integração econômica-tecnológica das famílias aos sistemas produtivo e econômico, buscando ainda compreender as lógicas, os processos e os impedimentos relacionados ao desenvolvimento da agricultura familiar no Noroeste Fluminense. Tal perspectiva aponta para tornar visível o nível de sustentabilidade nas relações sociais cujos padrões o trabalho deseja identificar. O encontro com inúmeras referências e menções de responsabilização da “civilização” e dos “processos civilizatórios”, sempre com a marcante ausência de voz dos elementos subjugados: povos nativos, natureza, relações ecológicas e fundamentos na reprodução da vida, nos serviram de estímulo para que essas referências conceituais fossem aprofundadas, na perspectiva de também evidenciar a oportunidade de um contraponto agroecológico, que emerge das análises sobre a crise ambiental e das projeções geopolíticas e econômicas, em meio aos cenários de desruralização do estado do Rio de Janeiro, marcados pela resistência possível das forças que se reconhecem como as “mais antigas no lugar”, na conformação do Povo brasileiro, ajudando a desvendar identidades da agricultura familiar e da pesca artesanal no Noroeste Fluminense. |
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Do espaço aos territórios: as expressões da agricultura familiar e da pesca artesanal no Noroeste Fluminense – os fatores que limitam sua reproduçãoAgricultura familiarDesenvolvimento ruralOrdem territorialProcesso civilizatórioPesca artesanalPesca artesanalAgricultura familiarDesenvolvimento socialTerritorialidade humanaAgricultura familiarPesca artesanalDesarollo ruralOrden territorialProcesso civilizadorPartindo de riquezas em registros de expressões de vida, reunidas por uma equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural, de 2011 a 2012, este trabalho efetua incursões de revisão bibliográfica em busca de noções sobre a produção do Espaço, sobre a conquista de Territórios e sobre os métodos adequados para análise de conteúdo das informações; nos dedicamos à tentativa de evidenciar determinados padrões de relações sociais: de produção, de consumo, de realização e de reprodução, no Espaço geográfico, na busca por iluminar aos fatores limitantes à agricultura familiar e à pesca artesanal no Noroeste Fluminense, onde um conjunto de políticas públicas do Governo Federal foram implementadas no contexto da promoção dos Territórios de Identidades e da Cidadania, tendo sido analisadas informações do período entre 2005 e 2014. Conjugando a enfoques da Agronomia, da Geografia e do Culturalismo, o trabalho tenta traçar projeções sobre a evolução geopolítica e econômica dos sistemas familiares de produção, na agricultura e na pesca artesanal, sob a perspectiva dicotômica entre autonomia e integração econômica-tecnológica das famílias aos sistemas produtivo e econômico, buscando ainda compreender as lógicas, os processos e os impedimentos relacionados ao desenvolvimento da agricultura familiar no Noroeste Fluminense. Tal perspectiva aponta para tornar visível o nível de sustentabilidade nas relações sociais cujos padrões o trabalho deseja identificar. O encontro com inúmeras referências e menções de responsabilização da “civilização” e dos “processos civilizatórios”, sempre com a marcante ausência de voz dos elementos subjugados: povos nativos, natureza, relações ecológicas e fundamentos na reprodução da vida, nos serviram de estímulo para que essas referências conceituais fossem aprofundadas, na perspectiva de também evidenciar a oportunidade de um contraponto agroecológico, que emerge das análises sobre a crise ambiental e das projeções geopolíticas e econômicas, em meio aos cenários de desruralização do estado do Rio de Janeiro, marcados pela resistência possível das forças que se reconhecem como as “mais antigas no lugar”, na conformação do Povo brasileiro, ajudando a desvendar identidades da agricultura familiar e da pesca artesanal no Noroeste Fluminense.A empezar de la riqueza en registros de expresiones de vida, reunidas por um equipo de Assistência Técnica y Extensión Rural, entre 2011 y 2012, este trabajo hace incursiones de revisión de la literatura en la búsqueda de conceptos de producción de espacio, arriba la conquista de territórios y de los métodos apropriados para el análisis del contenido de las informaciones; nos dedicamos a tratar de ressaltar ciertos patrones de relaciones sociales: de producción, de consumo, de realización y de repoducción, en el espacio geográfico, em la búsqueda para iluminar los factores limitantes para la agricultura familiar y pesca artesanal en la región Noroeste Fluminense, donde um conjunto de políticas públicas del Gobierno Federal han sido implementados en el contexto de la promoción de los Territórios de Identidades y de la Ciudadanía, tenendo sido analizadas las informaciónes del período entre 2005 y 2014. Combinando los enfoques de la agronomia, de la geografia y del culturalismo, el trabajo intenta dibujar las proyecciones en la evolución geo-politica y económica de los sistemas familiares de producción en la agricultura y en la pesca artesanal, en una perspectiva dicotómica entre la autonomia y la integración económica y tecnológica a los macro sistemas productivos y económicos, que buscan entender aún la lógica, los processos y los obstáculos relacionados com el desarrollo de la agricultura familiar en el Noroeste Fluminense. Esta linea apunta a hacer visible el nível de sostenibilidad de las relaciones sociales cuyos patrones este trabajo desea identificar. El encontro com numerosas referencias e menciones de responsabilidad de la “civilización” y su processo, siempre com una ausência notable de la voz de los agentes oprimidos: pueblos nativos, de la naturaleza, las relaciones ecológicas y sus fundaciones en la reproducción de la vida, nos sirvem de estímulo para que las referencias conceptuales quedasen profundizadas, com miras a destacar también la oportunidad de um contrapunto agroecológico, que se desprende del análisis de la crisis ambiental y de las proyecciones económicas y geopolíticas, em médio de los escenarios de desruralización del estado de Rio de Janeiro, marcado por la posible resistência de las fuerzas que si reconocem como las “más antiguas del lugar”, en la conformación de la sociedade brasilieña, ayudando a revelar las identidades de la agricultura familiar y de la pesca artesanal en el Noroeste Fluminense.333 p.Moreira, RuyBinsztok, JacobAlentejano, Paulo Roberto RaposoGollo, Alexandre Magno Lopes2024-07-31T19:45:43Z2024-07-31T19:45:43Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGOLLO, Alexandre Magno Lopes. 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