Aura visual na enxaqueca: revisão da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26974 |
Resumo: | A enxaqueca ou migrânea é uma doença prevalente, acometendo cerca de 12% da população adulta mundial. Estima-se que até 30% das pessoas com enxaqueca apresentem aura, que é definida como uma variedade de sintomas neurológicos focais cuja origem pode ser localizada inequivocamente, no córtex, tronco cerebral ou retina e que, em geral, precedem a fase da cefaleia. De acordo com os conhecimentos atuais, a fisiopatologia da aura está relacionada com a depressão alastrante cortical (DAC), fenômeno que consiste em uma onda de despolarização que se espraia pelo córtex, em situações especiais, podendo não ocasionar sintomas ou promover alterações visuais, sensitivas e de linguagem transitórias, sendo as auras visuais as mais comuns. Este trabalho visa a abordar a aura visual. As alterações visuais da aura se dividem entre sintomas positivos e negativos. Os positivos correspondem à visualização anormal de flashes de luz, linhas em zigue-zague e cintilações e os negativos referem-se à turvação visual, escotomas cegos ou defeitos campi métricos hemianopticos. Atualmente já existem medicamentos em estudo que seriam capazes de realizar profilaxia e melhora da aura visual, a lamotrigina já possui conhecido efeito preventivo nas auras, enquanto estudos experimentais atribuem ao magnésio a possível capacidade de interromper auras já instaladas.Com essa revisão pretende -se oferecer a compreensão das manifestações e mecanismos da aura visual bem como oferecer recursos para o diagnóstico diferencial com outras condições como ataques isquêmicos transitórios ou crises epiléticas occipitais. |
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Aura visual na enxaqueca: revisão da literaturaEnxaqueca com auraAura visualFisiopatologia da auraTratamento da aura visualEnxaquecaFisiopatologiaTratamentoVisual auraMigraine with auraAura pathophysiologyVisual aura treatmentA enxaqueca ou migrânea é uma doença prevalente, acometendo cerca de 12% da população adulta mundial. Estima-se que até 30% das pessoas com enxaqueca apresentem aura, que é definida como uma variedade de sintomas neurológicos focais cuja origem pode ser localizada inequivocamente, no córtex, tronco cerebral ou retina e que, em geral, precedem a fase da cefaleia. De acordo com os conhecimentos atuais, a fisiopatologia da aura está relacionada com a depressão alastrante cortical (DAC), fenômeno que consiste em uma onda de despolarização que se espraia pelo córtex, em situações especiais, podendo não ocasionar sintomas ou promover alterações visuais, sensitivas e de linguagem transitórias, sendo as auras visuais as mais comuns. Este trabalho visa a abordar a aura visual. As alterações visuais da aura se dividem entre sintomas positivos e negativos. Os positivos correspondem à visualização anormal de flashes de luz, linhas em zigue-zague e cintilações e os negativos referem-se à turvação visual, escotomas cegos ou defeitos campi métricos hemianopticos. Atualmente já existem medicamentos em estudo que seriam capazes de realizar profilaxia e melhora da aura visual, a lamotrigina já possui conhecido efeito preventivo nas auras, enquanto estudos experimentais atribuem ao magnésio a possível capacidade de interromper auras já instaladas.Com essa revisão pretende -se oferecer a compreensão das manifestações e mecanismos da aura visual bem como oferecer recursos para o diagnóstico diferencial com outras condições como ataques isquêmicos transitórios ou crises epiléticas occipitais.Migraine is a prevalent disease, affecting about 12% of the world's adult population. It is estimated that up to 30% of people with migraine experience aura, which is defined as a variety of focal neurological symptoms whose origin can be unambiguously located in the cortex, brainstem or retina and which, in general, precede the headache phase. According to current knowledge, the pathophysiology of the aura is related to cortical spreading depression (CSD), a phenomenon that consists of a wave of depolarization that spreads through the cortex, in special situations, and may not cause symptoms or promote transient visual, sensory and language changes. The visual auras are the most common. This work aims to approach the visual aura. The visual changes of the aura are divided into positive and negative symptoms. Positives correspond to abnormal visualization of flashes of light, zigzag lines, and scintillations, and negatives refer to visual blurring, blind scotomas, or hemianoptic defects. Currently, there are drugs being studied that are capable of prophylaxis and improvement of visual aura; lamotrigine already has a known preventive effect on auras, while experimental studies attribute to magnesium the possible ability to interrupt already installed auras. With this review, we intend to offer an understanding of the manifestations and mechanisms of visual aura, as well as to offer resources for differential diagnosis with other conditions such as transient ischemic attacks or occipital epileptic seizures.29 f.Souza, Jano Alves dehttp://lattes.cnpq.br/8801248036098074http://lattes.cnpq.br/9604728139352311Fernandes, Larissa Caldeira2022-11-17T14:31:32Z2022-11-17T14:31:32Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfFERNANDES, Larissa Caldeira. Aura visual na enxaqueca: revisão da literatura. 2022. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.http://app.uff.br/riuff/handle/1/26974CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-11-17T14:31:35Zoai:app.uff.br:1/26974Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:16:14.230245Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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