A mortalidade materna no Brasil e fatores de risco não-clínicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/14462 |
Resumo: | A preocupação com a qualidade de vida de uma população é assunto recorrente nos fóruns de gestão de saúde pública de países de todo mundo. A Organização Mundial da Saúde avalia que a mortalidade materna reflete a capacidade de um sistema de saúde atender satisfatoriamente as mulheres. Este trabalho visou a investigar o óbito materno no Brasil e sua possível associação com fatores não clínicos referentes à gestante. Foram consideradas informações sobre registros de óbitos maternos ocorridos em hospitais no período de 2003 a 2013, disponibilizadas pelo Sistema de Informações de Mortalidade - DATASUS - Ministério da Saúde. O teste ponto-mudançaa identificou 2006 como o ano inicial da alteração no patamar da razão de mortalidade materna, ao longo do período investigado. Fixados os anos de 2005 (anterior a mudança) e 2013 para fins de comparações, foi verificado que a maior prevalência dos óbitos maternos ocorreu na região Nordeste, em 2005, enquanto em 2013 foi na região Sudeste. A maioria dos óbitos maternos, em ambos os anos, se referiram a mulheres não brancas, com idade entre 21 e 35 anos, sem companheiros, com mais de 7 anos de escolaridade e sem atividade remunerada, ocorridos no município de residência da gestante, até 42 dias após o término da gestação, por causa direta e tendo a gestante recebido assistência médica. O teste de homogeneidade avaliou, no entanto, que os perfis de estado civil, de ocupação e de escolaridade das gestantes que vão a óbito são estatisticamente diferentes nos anos de 2005 e 2013. Razões de chances indicaram a raça não branca como único fator de risco (RC: 1,44 [1,05-1,96]) para óbito materno em 2013 |
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