Modulação da atividade migratória de células germinativas primordiais em embriões de Gallus gallus domesticus L

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guedes, Priscila Tavares
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10843
Resumo: O presente estudo constitui a realização de cortes histológicos em embriões de Gallus gallus domesticus L. não tratados e tratados com busulfan®, durante o período de 1 a 6 dias (estádios 5 a 30 de HAMBURGER & HAMILTON, 1951) de incubação. Nestes embriões, foram realizados cortes transversais, em diferentes níveis, dependendo da rota migratória das células germinativas primordiais. Tais cortes foram corados pela Hematoxilina e Eosina-floxina para estudos morfológicos; pelo método do ácido periódico-reativo de Schiff para a marcação das células germinativas primordiais e o estudo das glicoproteínas interativas; pelo método do Alcian Blue para observar glicosaminoglicanas sulfatadas e não sulfatadas e pelo Picrosirius para observar o colágeno em embriões tratados e não tratados com busulfan. Observou-se que as células germinativas primordiais seguem um fluxo contínuo na sua rota migratória do estádio 5 a 30 de HAMBURGER & HAMILTON, 1951. A rota inicia-se no crescente germinativo, passa pelos vasos sanguíneos e posteriormente pelo interstício para, por fim, colonizar o esboço gonadal. Ao longo da rota migratória notou-se que as glicoproteínas interativas diminuem logo após o início da fase intersticial de migração, o mesmo acontecendo com as glicosaminoglicanas sulfatadas, o que pôde ser interpretado como um mecanismo compensatório na velocidade de migração das células. Já nos embriões tratados com busulfan, embora as glicoproteínas interativas tenham diminuído em tal etapa, a quantidade suposta de ácido hialurônico aumentada, também compensa a velocidade de migração. As gônadas, frente ao busulfan, mostraram-se atrofiadas. A quantidade de colágeno permaneceu inalterada em toda a rota migratória com ou sem o tratamento com o busulfan. Estes resultados sugerem uma participação ativa de componentes da matriz extracelular como moduladores da migração das células germinativas primordiais ao longo do seu trajeto migratório
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Tais cortes foram corados pela Hematoxilina e Eosina-floxina para estudos morfológicos; pelo método do ácido periódico-reativo de Schiff para a marcação das células germinativas primordiais e o estudo das glicoproteínas interativas; pelo método do Alcian Blue para observar glicosaminoglicanas sulfatadas e não sulfatadas e pelo Picrosirius para observar o colágeno em embriões tratados e não tratados com busulfan. Observou-se que as células germinativas primordiais seguem um fluxo contínuo na sua rota migratória do estádio 5 a 30 de HAMBURGER & HAMILTON, 1951. A rota inicia-se no crescente germinativo, passa pelos vasos sanguíneos e posteriormente pelo interstício para, por fim, colonizar o esboço gonadal. Ao longo da rota migratória notou-se que as glicoproteínas interativas diminuem logo após o início da fase intersticial de migração, o mesmo acontecendo com as glicosaminoglicanas sulfatadas, o que pôde ser interpretado como um mecanismo compensatório na velocidade de migração das células. Já nos embriões tratados com busulfan, embora as glicoproteínas interativas tenham diminuído em tal etapa, a quantidade suposta de ácido hialurônico aumentada, também compensa a velocidade de migração. As gônadas, frente ao busulfan, mostraram-se atrofiadas. A quantidade de colágeno permaneceu inalterada em toda a rota migratória com ou sem o tratamento com o busulfan. Estes resultados sugerem uma participação ativa de componentes da matriz extracelular como moduladores da migração das células germinativas primordiais ao longo do seu trajeto migratórioIn the present study, chick embryos, non treated and treated with busulfan® during the period from 1 to 6 days of incubation (stages 5 to 30) were used. These embryos were transversally sectioned in different levels, according to migratory pathway of primordial germ cells. The sections were then stained: 1. by Haematoxilin and Eosin for morphological observation; 2. by Periodic Acid Schiff, for the study of interactive glycoproteins and identification of primordial germ cells; sulfated and non sulfated glycosaminoglycans were observed by Alcian Blue (pH 2,5 and pH 1,0, respectively) and collagen was observed by Sirius Red Technique. Migration of primordial germ cells has a continuous flux. The route begins in germinal crescent, passes into the blood vessels and then reaches the interstitium destined to the developing gonads, where primordial germ cells colonize. Along the route, it was noted that interactive glycoproteins reduce right after the beginning of the intersticial migration phase. The same happens with sulfated glycosaminoglycans, that it could be related to a mechanism of compensation on the cell migration. On the other hand, in busulfan treated embryos, the amount of sulfated glycosaminoglycans (supposed to be hialuronic acid) increases, and, also, compensates the migration. Atrophic gonads were seen in busulfan treated embryos. The quantity of collagen was not modified along the route. These results suggest that extracellular matrix compounds participate actively by modulating the migration of primordial germ cells143f.Corrêa, Terezinha de Jesus SirotheauPereira, Gerson CottaContreiras, Ellen CortezCôrtes, João Carlos de SouzaFerreira, Ana Maria ReisSoto Suazo, Mauricio Wilsonhttp://lattes.cnpq.br/3305669285200579http://lattes.cnpq.br/6084424055282459http://lattes.cnpq.br/2733698712067098http://lattes.cnpq.br/5977618110619234http://lattes.cnpq.br/1972736752029338http://lattes.cnpq.br/2575170716873021Guedes, Priscila Tavares2019-08-14T13:21:30Z2019-08-14T13:21:30Z2005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGUEDES, Priscila Tavares. Modulação da atividade migratória de células germinativas primordiais em embriões de Gallus gallus domesticus L. 2005. 143 f. 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