Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28778 |
Resumo: | A Zika é uma doença transmitida pela picada do mosquito \textit{Aedes Aegypti}, o mesmo transmissor da dengue. A doença foi identificada pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, na cidade de Camaçari, próximo a Salvador (BA). Sua primeira descrição foi em um macaco em 1947, no país de Uganda, na floresta Zica, onde o vírus recebeu o nome do seu local de origem e o primeiro isolamento em humanos foi em 1952, também em Uganda. O vírus tem potencial de causar diversas formas de sintomas, de leves a graves, como exantema (manchas vermelhas na pele), dor de cabeça, febre baixa, conjuntivite e dores nas articulações. A Síndrome da Zika Congênita (SZC) se manifesta em recém-nascidos de mães que tenham sido infectadas pelo vírus durante a gravidez. Os principais sinais identificados nas crianças são alterações neurológicas (microcefalia), oftalmológicas e ortopédicas. O objetivo central do trabalho é descobrir possíveis fatores associados às luxações de quadril em crianças com Zika congênita. O estudo foi realizado com base nos dados de 31 crianças residentes no Estado do Rio de Janeiro e portadoras da Zika congênita. Foi usado um modelo de regressão logística sob um enfoque bayesiano, utilizando o Método de Monte Carlo via Cadeia de Markov (MCMC), para quantificar os efeitos dos diversos fatores sobre a condição de luxação das crianças do estudo. Inicialmente, foram considerados modelos com apenas uma variável regressora, e aquelas que se mostraram significativas foram consideradas no modelo múltiplo. Sendo assim, observou-se que os fatores que influenciam na ocorrência de luxação de quadril são a espasticidade, apresentando razão de chances de 19,79, e a alteração oftalmológica, com razão de chances de 7,35. Em outras palavras, as chances de uma criança ter luxação de quadril apresentando espasticidade são quase 20 vezes as chances de ter luxação quando a criança não apresenta espasticidade e a chance de apresentar luxação tendo observado a alteração oftalmológica é 7,35 vezes as chances em crianças que não possuem essa alteração. |
id |
UFF-2_13233143e65095b53be418b6d4711110 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:app.uff.br:1/28778 |
network_acronym_str |
UFF-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
repository_id_str |
2120 |
spelling |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika CongênitaZika congênitaLuxação de quadrilRegressão logísticaInferência BayesianaZika vírusLuxação congênita de quadrilBayer (Processo)A Zika é uma doença transmitida pela picada do mosquito \textit{Aedes Aegypti}, o mesmo transmissor da dengue. A doença foi identificada pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, na cidade de Camaçari, próximo a Salvador (BA). Sua primeira descrição foi em um macaco em 1947, no país de Uganda, na floresta Zica, onde o vírus recebeu o nome do seu local de origem e o primeiro isolamento em humanos foi em 1952, também em Uganda. O vírus tem potencial de causar diversas formas de sintomas, de leves a graves, como exantema (manchas vermelhas na pele), dor de cabeça, febre baixa, conjuntivite e dores nas articulações. A Síndrome da Zika Congênita (SZC) se manifesta em recém-nascidos de mães que tenham sido infectadas pelo vírus durante a gravidez. Os principais sinais identificados nas crianças são alterações neurológicas (microcefalia), oftalmológicas e ortopédicas. O objetivo central do trabalho é descobrir possíveis fatores associados às luxações de quadril em crianças com Zika congênita. O estudo foi realizado com base nos dados de 31 crianças residentes no Estado do Rio de Janeiro e portadoras da Zika congênita. Foi usado um modelo de regressão logística sob um enfoque bayesiano, utilizando o Método de Monte Carlo via Cadeia de Markov (MCMC), para quantificar os efeitos dos diversos fatores sobre a condição de luxação das crianças do estudo. Inicialmente, foram considerados modelos com apenas uma variável regressora, e aquelas que se mostraram significativas foram consideradas no modelo múltiplo. Sendo assim, observou-se que os fatores que influenciam na ocorrência de luxação de quadril são a espasticidade, apresentando razão de chances de 19,79, e a alteração oftalmológica, com razão de chances de 7,35. Em outras palavras, as chances de uma criança ter luxação de quadril apresentando espasticidade são quase 20 vezes as chances de ter luxação quando a criança não apresenta espasticidade e a chance de apresentar luxação tendo observado a alteração oftalmológica é 7,35 vezes as chances em crianças que não possuem essa alteração.43 f.Coca Velarde, Luis GuillermoFonseca, Jakeline Oliveira daSouza, Mariana Albi de OliveiraAlmeida, Núbia Karla de OliveiraMonteiro, Gabriela de Oliveira2023-05-12T15:26:21Z2023-05-12T15:26:21Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfMONTEIRO, Gabriela de Oliveira. Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita. 20022. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística)- Instituto de Matemática e Estatística, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.http://app.uff.br/riuff/handle/1/28778CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-05-12T15:26:25Zoai:app.uff.br:1/28778Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:18:42.271984Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita |
title |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita |
spellingShingle |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita Monteiro, Gabriela de Oliveira Zika congênita Luxação de quadril Regressão logística Inferência Bayesiana Zika vírus Luxação congênita de quadril Bayer (Processo) |
title_short |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita |
title_full |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita |
title_fullStr |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita |
title_full_unstemmed |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita |
title_sort |
Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita |
author |
Monteiro, Gabriela de Oliveira |
author_facet |
Monteiro, Gabriela de Oliveira |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Coca Velarde, Luis Guillermo Fonseca, Jakeline Oliveira da Souza, Mariana Albi de Oliveira Almeida, Núbia Karla de Oliveira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Monteiro, Gabriela de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Zika congênita Luxação de quadril Regressão logística Inferência Bayesiana Zika vírus Luxação congênita de quadril Bayer (Processo) |
topic |
Zika congênita Luxação de quadril Regressão logística Inferência Bayesiana Zika vírus Luxação congênita de quadril Bayer (Processo) |
description |
A Zika é uma doença transmitida pela picada do mosquito \textit{Aedes Aegypti}, o mesmo transmissor da dengue. A doença foi identificada pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, na cidade de Camaçari, próximo a Salvador (BA). Sua primeira descrição foi em um macaco em 1947, no país de Uganda, na floresta Zica, onde o vírus recebeu o nome do seu local de origem e o primeiro isolamento em humanos foi em 1952, também em Uganda. O vírus tem potencial de causar diversas formas de sintomas, de leves a graves, como exantema (manchas vermelhas na pele), dor de cabeça, febre baixa, conjuntivite e dores nas articulações. A Síndrome da Zika Congênita (SZC) se manifesta em recém-nascidos de mães que tenham sido infectadas pelo vírus durante a gravidez. Os principais sinais identificados nas crianças são alterações neurológicas (microcefalia), oftalmológicas e ortopédicas. O objetivo central do trabalho é descobrir possíveis fatores associados às luxações de quadril em crianças com Zika congênita. O estudo foi realizado com base nos dados de 31 crianças residentes no Estado do Rio de Janeiro e portadoras da Zika congênita. Foi usado um modelo de regressão logística sob um enfoque bayesiano, utilizando o Método de Monte Carlo via Cadeia de Markov (MCMC), para quantificar os efeitos dos diversos fatores sobre a condição de luxação das crianças do estudo. Inicialmente, foram considerados modelos com apenas uma variável regressora, e aquelas que se mostraram significativas foram consideradas no modelo múltiplo. Sendo assim, observou-se que os fatores que influenciam na ocorrência de luxação de quadril são a espasticidade, apresentando razão de chances de 19,79, e a alteração oftalmológica, com razão de chances de 7,35. Em outras palavras, as chances de uma criança ter luxação de quadril apresentando espasticidade são quase 20 vezes as chances de ter luxação quando a criança não apresenta espasticidade e a chance de apresentar luxação tendo observado a alteração oftalmológica é 7,35 vezes as chances em crianças que não possuem essa alteração. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-05-12T15:26:21Z 2023-05-12T15:26:21Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
MONTEIRO, Gabriela de Oliveira. Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita. 20022. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística)- Instituto de Matemática e Estatística, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022. http://app.uff.br/riuff/handle/1/28778 |
identifier_str_mv |
MONTEIRO, Gabriela de Oliveira. Análise de dados de luxação de quadril em crianças com Zika Congênita. 20022. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística)- Instituto de Matemática e Estatística, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022. |
url |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28778 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
CC-BY-SA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
CC-BY-SA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
riuff@id.uff.br |
_version_ |
1817334530591162368 |