Gestão da qualidade no âmbito futebolístico brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paiva, José Ricardo Calero
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29848
Resumo: Ao alinhar a maior paixão do povo brasileiro a um modelo de gestão de qualidade, as duas parecem não ser compatíveis. Trata-se, em sua grande maioria, de um sistema amador, controlado por dirigentes amadores sem perspectivas de gestão profissional e melhoramento. Os clubes brasileiros contam, em sua maioria, com um modelo associativo, sem fins lucrativos, geridos por profissionais sem conhecimento futebolístico. Por essa ótica, tais entidades que carregam um potencial financeiro impressionante, acabam por não conseguirem desenvolvê-lo. O que é resultado de um péssimo modelo administrativo que interfere na maneira como o brasileiro vê e se relaciona com o futebol. Os amantes do esporte lidam com esse tipo de gestão amadora que promove uma oscilação no consumo de ingressos e produtos relacionados ao seu clube. É notório que a paixão existe e é manifestada em momentos de euforia, mas como uma gangorra, ela não perdura. A criação de uma gestão especializada com foco no cliente (torcedor), implementando ferramentas de gestão utilizadas em grandes empresas ao redor do mundo, pode resgatar a maior paixão do povo de maneira eficiente e duradoura. Muitos clubes europeus são casos bem sucedidos de modelos empresariais que podem servir de exemplo para os clubes brasileiros. O artigo se propõe a identificar esses exemplos, ressaltando as características que podem ser aplicadas no Brasil, somada a possibilidade de migrar para um modelo empresarial. A opinião do torcedor é fundamental para a criar qualquer estratégia e também será analisada. Além disso, alguns clubes brasileiros tentam dar os seus primeiros passos rumo ao profissionalismo, esses serão destacados para compreender as etapas de mudança, tanto culturais como estruturais, que o futebol do país terá que passar para trazer os resultados desejados.
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