Cobertura vacinal do sarampo no Estado do Rio de Janeiro: um estudo ecológico do período de 2013 a 2020

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Nadine de Castro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24130
Resumo: Introdução: A vacinação é uma estratégia essencial no combate a uma série de doenças infecciosas e apresenta resultados efetivos e eficientes na saúde pública, desde que suas ações mantenham coberturas vacinais satisfatórias. No caso do sarampo, uma virose altamente contagiosa, a Organização Mundial da Saúde recomenda uma cobertura vacinal de 95% para o adequado controle, eliminação ou erradicação da doença. Em 2020, os surtos de sarampo permaneceram, com 16.703 casos confirmados em dezembro deste ano. O estado do Rio de Janeiro apresentou grande concentração de casos, tendo um total de 1.347 casos confirmados e um óbito neste período. Com este número expressivo de casos no estado surgem os seguintes questionamentos: Qual a cobertura vacinal do sarampo no estado do Rio de Janeiro de 2013 a 2020? Observa-se alguma relação entre a cobertura de Estratégia de Saúde da Família e a cobertura vacinal do sarampo no estado do Rio de Janeiro de 2013 a 2020? Objeto de estudo: Cobertura vacinal contra o sarampo nos municípios do estado do Rio de Janeiro. Objetivo geral: Descrever a cobertura vacinal do sarampo no estado do Rio de Janeiro segundo regiões metropolitanas nos anos de 2013 a 2020. Objetivo específico: Descrever a relação entre a cobertura vacinal de sarampo e a cobertura de ESF do estado do Rio de Janeiro (2013 a 2020). Metodologia: Estudo ecológico descritivo no qual as unidades de análise são os 92 municípios do Rio de Janeiro. O período de estudo compreende os anos de 2013 a 2020.Os dados foram extraídos do Tabnet e do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Resultados: As médias de cobertura vacinal em relação D2 (segunda dose da vacina tríplice viral) - dose de grande relevância uma vez que completa o esquema vacinal estabelecido pelo calendário de imunizações vigente - apresentam-se, em sua maioria, expressivamente abaixo do recomendado, com exceção do ano de 2014. 2013 é o ano que apresenta maior quantidade de municípios com CV da tríplice viral abaixo de 60% (n=67), seguido por 2020 (n=63), 2016 (n=41) e 2017(n=29), 2018 e 2019 (n=29), 2015 (n=6) e 2014 (n=4). As regiões de saúde Baía da Ilha Grande e Baixada Litorânea são as que apresentam menor média de CV ao longo do período estudado (56,65% e 62,62%, respectivamente). Todas as regiões de saúde apresentam CV extremamente baixo (abaixo de 60%) no ano de 2020. Em relação à cobertura de ESF, as médias mais baixas do indicador ocorreram no ano de 2013 (72,00%) e 2020 (74,00%), sendo que para as médias de CV o mesmo ocorreu, apresentando o valor de 52,54% em 2013 e 50,42% em 2020. Conclusão: A vacinação efetiva é essencial uma vez que não há tratamento específico para a doença, e a vigilância epidemiológica é imprescindível para elaboração de estratégias para aumento da cobertura vacinal. São necessários novos estudos que busquem compreender os fatores que levam a população a optar pela não vacinação e outros fatores que possam ter influência na queda das coberturas vacinais de doenças imunopreveníveis
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