Principais características distintivas entre as empresas born globals e as empresas de internacionalização tradicional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/2975 |
Resumo: | O comércio internacional tem como base a relação de troca de produtos ou serviços entre empresas, governos ou clientes. Observando mais atentamente o papel que as empresas tem nessa estrutura macroeconômica vigente, é possível notar que é dado uma grande ênfase às empresas que passaram por um processo de internacionalização mais tradicional. Contudo, este trabalho busca analisar o perfil das empresas chamadas Bom Globais, empresas recém-criadas que desde o surgimento vêem o mundo como seu público alvo, não se sentindo restringidas devido a fronteiras geográfica. Ta perfil contraria o modelo das empresas tradicionais que se internacionalizam de forma lenta, estabilizando-se primeiro em seu mercado local antes de se proporem a investir em : mercados externos. Dado o crescimento no número de empresas que já nascem voltadas para o mercado externo, como no estudo de Piton (2010),que será melhor apresentado ao decorrer do trabalho, que observa que 15% das empresas exportadoras em 2008 tinham tal perfil, viu-se a importância de analisar, a luz de teorias de internacionalização, quais são o fatores distintivos entre as empresas de internacionalização tradicional e as Bom Globais. Na literatura ainda não existe uma nomenclatura consensual entre os autores. As Bom Globais podem também ser chamadas de lnlemalional New Ventures, Novos Empreendimentos Internacionais e empresas de rápida internacionalização. Assim como as empresas de internacionalização tradicional podem ser chamadas de empresas de lenta internacionalização. O fator motivador para o desenvolvimento deste trabalho foi uma disciplina cursada durante um período de intercâmbio estudantil que levou à descoberta desse tipo de empresa, e despertou o interesse em conhecer um pouco mais sobre esse assunto. O mesmo acabou por se mostrar atual, pois as discussões sobre o tema têm sido ampliadas nos meios acadêmicos e a cada ano surgem diversas novas empresas deste perfil. Para melhor compreensão do trabalho, este foi desenvolvido de maneira teórica, mas irá apresentar alguns dados de pesquisas secundáras. A definição teórica será dividida em três partes, onde primeiramente serão discutidas as mudanças geradas no mundo com a globalização e como estas mudanças criaram uma base que propiciou o surgimento das Bom Globais. Também será feita uma comparação direta entre os fatores diferenciadores das Born Globais e das empresas tradicionais buscando mostrar o que as tornam tão diferentes umas das outras. Em uma segunda parte, inicialmente, serão discutidas as teorias do Modelo de Uppsala e a Teoria de Paradigma Eclético, que foram desenvolvidas tendo como fonte de observação empresas de lenta internacionalização. E, posteriormente, serão apresentadas as teorias das Redes e do Empreendedorismo Internacional, que buscam discutir se há um fator exclusivo que leve uma empresa a se internacionalizar de forma rápida ao invés de optar por uma forma menos arriscada. Dando prosseguimento, será apresentada a discussão onde se busca comparar as teorias e o que foi observado na prática, por outros autores. Por fim, o trabalho encerra-se apresentando as considerações finais onde se destaca o papel do empreendedor no surgimento de empresas com características de rápida |
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