Arreglar não é pedir arrego: uma etnografia de processos de administração institucional de conflitos no âmbito da venda ambulante em Buenos Aires e Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Lenin
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6264
Resumo: A presente tese é constituída de uma etnografia contrastiva dos mercados da venda ambulante em Buenos Aires e Rio de Janeiro. Partindo da observação do comércio realizado nas ruas das duas cidades, e inserindo-se nas vendas ambulantes realizadas nos trens metropolitanos, a abordagem busca entender as diferenças nas formas de organização daquelas atividades, como também nas maneiras como são representados os conflitos subjacentes a tais práticas. Particular atenção é voltada para as instituições formais e informais que estão envolvidas nos processos de administração das disputas inerentes a tais contextos. Dessa maneira, o foco está voltado, em ambas as sociedades, para a intersecção entre venda ambulante e as práticas que buscam controlar a mesma. A tese procura apresentar ainda de que maneira valores sociais mais abrangentes são representados, podendo influenciar, ou não, as dinâmicas dos atores que se envolvem nos cotidianos analisados. Também discorre sobre que recursos, materiais e simbólicos, são comumente empregados para possibilitar a circulação de mercadorias e trajetórias dos atores. Neste movimento, a etnografia busca transcender o espaço das duas cidades, penetrando nos espaços das regiões metropolitanas das quais fazem parte. A análise por contraste tem por recurso comparar duas categorias nativas, adjacentes aos contextos pesquisados: arreglo, em Buenos Aires, e arrego, no Rio de Janeiro.
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