Do fordismo ao "uberismo": parceiros empreendedores ou trabalhadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/12843 |
Resumo: | Este estudo objetiva relatar e analisar, à luz de uma singela revisão bibliográfica acerca das estruturas produtivas da sociedade capitalista e suas implicações à classe trabalhadora, da relação entre capital e trabalho e sua transmutação ao longo do tempo, mais precisamente do final do século XX até o tormentoso presente, e da jurisprudência na seara trabalhista, a relação entre motorista parceiro e Uber. A observação dos diversos aspectos em que se constituiu o modo de produção fordista-taylorista, o qual inaugurou um novo paradigma na sociedade industrial e que fez gerar das suas cinzas o seu avesso, o modelo de produção toyotista, que por sua vez, soube engolir aquilo que lhe importava do seu antecessor somadas às suas inovações deu espaço para uma radicalização dos seus princípios. A velha forma de intensificar a produção por meio do aumento da exploração nunca se mostrou algo tão novo que para alguns olhares pode passar despercebida. Sugere-se a presença de velhas e novas formas de capturar a subjetividade do trabalhador no contínuo processo de racionalização do trabalho, diante disso, vislumbra-se uma desproteção social e jurídica sobre o trabalho desempenhado pelo motorista parceiro, ainda que não se reconheça a relação de emprego com a Uber. |
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Do fordismo ao "uberismo": parceiros empreendedores ou trabalhadoresRelação de empregoTrabalho autônomoUberMotorista parceiroRelação de trabalhoTrabalho autônomoMotorista de automóvelEmployment relationshipSelf-employmentUberPartner driverEste estudo objetiva relatar e analisar, à luz de uma singela revisão bibliográfica acerca das estruturas produtivas da sociedade capitalista e suas implicações à classe trabalhadora, da relação entre capital e trabalho e sua transmutação ao longo do tempo, mais precisamente do final do século XX até o tormentoso presente, e da jurisprudência na seara trabalhista, a relação entre motorista parceiro e Uber. A observação dos diversos aspectos em que se constituiu o modo de produção fordista-taylorista, o qual inaugurou um novo paradigma na sociedade industrial e que fez gerar das suas cinzas o seu avesso, o modelo de produção toyotista, que por sua vez, soube engolir aquilo que lhe importava do seu antecessor somadas às suas inovações deu espaço para uma radicalização dos seus princípios. A velha forma de intensificar a produção por meio do aumento da exploração nunca se mostrou algo tão novo que para alguns olhares pode passar despercebida. Sugere-se a presença de velhas e novas formas de capturar a subjetividade do trabalhador no contínuo processo de racionalização do trabalho, diante disso, vislumbra-se uma desproteção social e jurídica sobre o trabalho desempenhado pelo motorista parceiro, ainda que não se reconheça a relação de emprego com a Uber.This study aims to report and analyze, in the light of a simple literature review about the productive structures of capitalist society and its implications for the working class, the relationship between capital and labor and its transmutation over time, more precisely from the late twentieth century until the stormy present, and the jurisprudence in the labor field, the relationship between partner driver and Uber. The observation of the various aspects that formed the Fordist-Taylorist mode of production, which inaugurated a new paradigm in industrial society and which generated from its ashes its inside out, the Toyotist model of production, which in turn knew how to swallow. What mattered to him from his predecessor and his innovations gave way to a radicalization of his principles. The old way of intensifying production through increased exploitation has never been so new that it may go unnoticed by some eyes. It is suggested the presence of old and new ways of capturing the subjectivity of the worker in the continuous process of rationalization of the work. In view of this, a social and legal deprotection about the work performed by the partner driver is glimpsed, although the relationship is not recognized. of employment with Uber. Keywords: Employment relationship. Self-employment. Uber Partner driver.Oliveira, Clarisse Inês deGonçalves, Priscila Petereit de PaolaMachado, Iamon OliveiraTavares, Michel Lemos de Queiróz2020-02-17T14:46:00Z2020-02-17T14:46:00Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfTAVARES, Michel Lemos de Queiróz. Do fordismo ao "uberismo'': parceiros empreendedores ou trabalhadores. 2019. 53f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Instituto de Ciências da Sociedade de Macaé, Universidade Federal Fluminense, 2019.https://app.uff.br/riuff/handle/1/12843CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-09-28T17:06:45Zoai:app.uff.br:1/12843Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:58:32.969064Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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