Contribuições da programação neurolinguística para a construção do conhecimento em geometria espacial

• Autor(a) principal: Batista, Fabiana Souza
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29240
• topic: Educação; Geometria Espacial; PNL; SRP; Representação Semiótica; Geometria espacial; Ensino de matemática; Programação neurolinguística; Education; NLP; Semiotic Representation; Spatial Geometry; PRS

Os questionamentos de quaisquer professores relacionados à aprendizagem Matemática de seus alunos e, principalmente, despertar o interesse dos mesmos em entendê-la, costuma ser um grande desafio a conquistar. No ensino da Geometria Espacial, é mais perceptível observar que poucos alunos em uma turma alcançam a compreensão deste conteúdo, por ela requerer que se crie mentalmente imagens tridimensionais dos sólidos geométricos estudados. O objetivo deste trabalho é verificar e descrever as contribuições de uma aula de Geometria Espacial elaborada, utilizando estímulos para os quatro sentidos dos Sistemas Representacionais Preferidos - SRP (visual, auditivo, cinestésico e digital), assim como o uso do rapport e do feedback, segundo as práticas da Programação Neurolinguística - PNL, fundamentadas neste trabalho pela Neurociência, para a construção do conhecimento nesta área da Matemática escolar. Para tal estudo, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa e experimental com alunos do Ensino Médio, os quais detinham conhecimento pouco significativo ou nenhum sobre Geometria Espacial. Os instrumentos de coleta de dados foram um teste para conhecer o SRP de cada aluno, e dois testes diagnósticos com o conteúdo de Geometria Espacial. Foram ministradas uma aula tradicional sobre os conceitos básicos de Geometria Espacial e uma aula diferenciada, também sobre os mesmos conceitos, porém com as contribuições citadas da PNL, envolvendo uma dinâmica com construções de sólidos geométricos. Ao final de cada aula foi aplicada uma atividade (pré-teste e pós-teste diagnósticos) com questões sobre o conteúdo para comparação de desempenho dos alunos por meio das respostas. Os resultados obtidos após a análise dos dados utilizando a teoria do Sistema de Representação Semiótica, mostraram que ao falar com empatia uma linguagem que abrange todos os SRPs associada a uma aula diferenciada com dinâmica, gerou curiosidade e desenvoltura nos estudantes, que podem contribuir para a aprendizagem de Geometria Espacial.