Poesia e vida diplomática em Francisco Alvim: Célio Diniz Ribeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/3224 |
Resumo: | A obra poética de Francisco Alvim explicita, repetidas vezes, questões que englobam o trabalho em geral e a vida diplomática especificamente. Tal fato não apenas o singulariza no cenário da poesia contemporânea, mas promove também uma problematização em torno das contradições existentes entre a prática intelectual no Brasil e o exercício de uma função pública. Neste panorama, percebe-se o quanto o signo trabalho, é uma questão importante em seus textos, tanto pela multiplicidade de sentidos que assume, quanto pelos questionamentos que levanta acerca dos limites do fazer poético na contemporaneidade. Apresentando, por isso mesmo, uma subjetividade cindida, instável e fragmentada numa pluralidade de vozes, sua obra deixa transparecer, desde o primeiro livro, Sol dos Cegos (1968), a consciência da perda de uma aura profética da poesia, como se verifica no próprio oxímoro presente no título. Com uma estética cheia de ironia e de ceticismo, mais do que se contrapor ao estilo retórico, característico do discurso diplomático, sua escrita literária mostra interrelações interessantes com esta práxis. Considerando o fato, o presente estudo tem por objetivo analisar como esses temas são tratados pelo autor e de que maneira o diálogo entre a poesia e a diplomacia apresenta uma convergência de procedimentos tais como a escuta, a assunção de outras vozes e a negociação |
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