Os efeitos da exposição ao PM2,5 nos trimestres gestacionais sobre o baixo peso ao nascer em Porto Velho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Luciana Moura Martins
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14678
Resumo: O peso ao nascer é um fator determinante para a sobrevivência infantil, pois a probabilidade de morte ao nascer ou em seu primeiro ano de vida é maior em crianças com baixo peso. O estudo do baixo peso ao nascer (BPN) como um indicador de saúde vem se tornando alvo de muitos estudos e pesquisas, não só como um instrumento de comparação como também para determinar as possíveis causas e tomar medidas preventivas. A poluição atmosférica tem ocasionado diversas mortes por câncer de pulmão e eleva os riscos de doenças respiratórias. O BPN na Amazônia brasileira foi pouco estudado, sobretudo no que se refere aos efeitos da poluição atmosférica devido às queimadas. No entanto, sabe-se que nesta população a exposição aos poluentes atmosféricos têm efeitos na mortalidade e na internação hospitalar, principalmente nos grupos mais vulneráveis como as crianças. O objetivo desse trabalho é avaliar os efeitos da poluição atmosférica no BPN de crianças nascidas de mães residentes no município de Porto Velho (RO) com base nos dados fornecido pelo Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e pela estação de monitoramento de poluentes atmosféricos implementada pelo projeto FAPESP/AERO CLIMA. A variável resposta deste trabalho foi o BPN. As variáveis explicativas investigadas se referem `as características sócio demográficas, fisiológicas, características do parto e fatores ambientais. Para a análise foi proposto o Modelo de Regressão Logística. Os efeitos da poluição foram estimados separadamente para cada trimestre gestacional. No ajuste dos dados foram propostos 4 modelos para explicar o BPN segundo as variáveis do SINASC. O melhor modelo foi escolhido com base na analise de resíduos. O ajuste foi feito para a exposição do poluente PM2.5 cada trimestre gestacional, porem nenhum foi significativo assim como as categorias de 1 a 3 e 4 a 6 consultas pré-natais. Escolhemos analisar o modelo ajustado para o segundo trimestre gestacional, pois as razões de chances (RC) foram semelhantes para os três modelos. Estado civil (Casada ou consensual: RC=1,52; IC95% =(1,20;1,94); Outros: Referencia); Numero de consultas pré-natal (Nenhuma: RC=1,76; IC95% =(1,09;2,84); 1 a 3: RC=1,44; IC95% =(0,98;2,12); 4 a 6: RC=1,26; IC95% =(0,96;1,64); 7 ou mais: Referencia); Método do parto (Normal: Referencia; Cesáreo: RC=1,42; IC95% =(1,11;1,79)); Sexo do bebê (Masculino: Referencia; Feminino: : RC=1,68; IC95% =(1,32;2,14)); Primeiro Filho (Sim: Referencia; Não: RC=1,48; IC95% =(1,17;1,89)); Nível do poluente PM2.5 (RC=0,93; IC95% =(0,14;0,93)). A partir desses resultados, podemos concluir que os determinantes do BPN são: estado civil, consultas pré-natais (nenhuma), método do parto, sexo do bebê, primeiro filho no município de Porto Velho
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