Serviço social e trabalho profissional em secretaria municipal de saúde: desafios do tempo atual

• Autor(a) principal: Pessanha, Francielle Ferreira da Silva
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9353
• topic: Neoliberalismo; Serviço social; Trabalho profissional; Saúde; Conservadorismo profissional; Neoliberalismo; Serviço social; Trabalho profissional; Saúde; Conservadorismo profissional; Conservadorismo; Serviço social; Prática profissional; Saúde pública; Norte fluminense

O presente estudo visa identificar e analisar os determinantes objetivos da possível permanência de traços conservadores no trabalho profissional do assistente social em secretarias municipais de saúde, particularizando uma unidade em uma cidade da Região Norte Fluminense. Para isso, pretende discutir as concepções de conservadorismo vinculadas ao Serviço Social e estudar o trabalho construído pelo assistente social em secretarias municipais de saúde. Metodologicamente recorreu-se ao método em Marx, realizou-se pesquisa do tipo “descritiva” e de natureza “qualitativa”. Para tanto, contou com a participação, por meio de questionários disponibilizados a 03 assistentes sociais da secretaria municipal de saúde de uma cidade da Região Norte Fluminense. Tais dados foram analisados por meio de estudo bibliográfico e documental. De forma geral, os resultados apontam para a permanência de alguns traços conservadores vinculados ao trabalho do assistente social em secretaria municipal de saúde. Neste contexto, é válido destacar que tais elementos têm sido determinados pela sociedade capitalista, especialmente na era de mundialização do capital que articulado ao projeto neoliberal e as transformações no mundo do trabalho, reconfiguram os processos coletivos de trabalho e, particularmente, o trabalho do assistente social que, na tentativa da garantia do acesso aos serviços de saúde (preponderantemente consultas, exames, cirurgias e medicamentos) tem sido restrito a ações imediatas, burocráticas, espontâneas e não associadas ao trabalho de educação em saúde, em um contexto de precarização e redução dos aportes institucionais.