Sinais ao nível do solo de partículas relativísticas associadas a erupção de um filamento solar no dia 1 de novembro de 2014

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Marcel Nogueira de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4019
Resumo: Um filamento solar entrou em erupção no dia 1 de Novembro de 2014, com início às 04:44 UT e uma duração de cerca de três horas, resultando em uma explosão solar (flare) do de classe C2.7. O flare foi associado com o desaparecimento súbito de um grande filamento. O filamento foi ejetado para o espaço, formando um núcleo de uma emissão de massa coronal (CME). A localização da explosão foi na região sudeste do sol (perto da borda oriental do sol), isto significa que a região não é geoefetiva. Uma tempestade de radiação, isto é, partículas energéticas solares (SEP) começaram a chegar à Terra em torno de 14:00 UT, atingindo a condição do nível S1 (menor) na escala NOAA de tempestades de radiação, em 2 de Novembro. Em coincidência com o início da tempestade de radiação S1 (SEP acima de 5 MeV), os telescópios Tupi localizados no IF-UFF, em Niterói – RJ, região que está localizada dentro da Anomalia do Atlântico Sul (SAA) detectou um excesso de múons, originados por partículas (prótons) relativísticas emitidas na explosão solar. Além disso, também foi encontrado em um aumento na intensidade de partículas observado no monitor de nêutrons localizado no Polo Sul. Isto significa que houve uma propagação transversal ao campo magnético interplanetário de partículas energéticas solares. No entanto, mostra-se que a difusão perpendicular sozinha não pode explicar estas observações, é necessária uma combinação com outros processos como uma velocidade muito alta, pelo menos de uma fração dos choques CME, perto do plano da eclíptica
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