Avaliação da atividade da ɤ-glutamiltransferase total sérica e em células mononucleares de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/9795 |
Resumo: | A ɤ-glutamiltransferase é uma enzima amplamente distribuida no corpo e sua dosagem em forma total compõem os exames bioquímicos realizados na rotina clínica, cuja sua elevação normalmente está relacionada às doenças hepáticas, principalmente disfunções obstrutivas. Trata se de uma enzima localizada no citoplasma e ancorada na membrana das células. Recentemente, alterações na atividade de GGT total sérica têm sido vinculadas a doenças cardiovasculares, dentre elas a insuficiência cardíaca congestiva (ICC). A associação de alterações da atividade de GGT como preditor e/ou como marcador prognóstico da ICC, ainda não apresenta um mecanismo bem estabelecido. Acreditamos que está relacionado a principal função da GGT de manutenção da homeostase da glutationa intra e extracelular, diretamente relacionado ao estresse oxidativo. Nosso objetivo foi determinar a atividade da GGT em isolados de células mononucleares e comparar os valores obtidos de GGT em isolados de mononucleares e GGT sérica em pacientes com e sem ICC. A fim de subsidiar a utilização da dosagem de GGT total no soro ou em isolados de mononucleares como ferramenta laboratorial de acompanhamento de pacientes com ICC. Obtivemos uma média de atividade de GGT total sérica em pacientes ICC de 73,50 ± 43,20 U/L e em doadores não ICC de 38,13 ± 24,07 U/L, logo o p valor foi de 0,15. E a média de atividade de GGT intracelular de mononucleares em pacientes ICC foi de 32,20 ± 13,97 U/L, e nos doadores de 23,00 ± 5,86U/L, determinando o p valor de 0,17 demostrando que não obtivemos diferença estatística significativa. Portanto, não foi possível estabelecer uma relação direta entre a elevação da GGT sérica e intracelular com a ICC, mas acreditamos que os processos intimamente relacionados ao estresse oxidativo provocados pela ICC, podem preconizar a elevação de GGT sérica e intracelular. Concluímos que é possível determinar a atividade da GGT intracelular e não conseguimos estabelecer a relação entre a elevação de GGT e a ICC devido ao baixo n amostral do estudo,evidenciando a necessidade de estudos abrangendo uma população maior. |
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Avaliação da atividade da ɤ-glutamiltransferase total sérica e em células mononucleares de pacientes com insuficiência cardíaca congestivaGama-glutamiltransferaseEstresse oxidativoCélulas MononuclearesInsuficiência cardíaca congestivaA ɤ-glutamiltransferase é uma enzima amplamente distribuida no corpo e sua dosagem em forma total compõem os exames bioquímicos realizados na rotina clínica, cuja sua elevação normalmente está relacionada às doenças hepáticas, principalmente disfunções obstrutivas. Trata se de uma enzima localizada no citoplasma e ancorada na membrana das células. Recentemente, alterações na atividade de GGT total sérica têm sido vinculadas a doenças cardiovasculares, dentre elas a insuficiência cardíaca congestiva (ICC). A associação de alterações da atividade de GGT como preditor e/ou como marcador prognóstico da ICC, ainda não apresenta um mecanismo bem estabelecido. Acreditamos que está relacionado a principal função da GGT de manutenção da homeostase da glutationa intra e extracelular, diretamente relacionado ao estresse oxidativo. Nosso objetivo foi determinar a atividade da GGT em isolados de células mononucleares e comparar os valores obtidos de GGT em isolados de mononucleares e GGT sérica em pacientes com e sem ICC. A fim de subsidiar a utilização da dosagem de GGT total no soro ou em isolados de mononucleares como ferramenta laboratorial de acompanhamento de pacientes com ICC. Obtivemos uma média de atividade de GGT total sérica em pacientes ICC de 73,50 ± 43,20 U/L e em doadores não ICC de 38,13 ± 24,07 U/L, logo o p valor foi de 0,15. E a média de atividade de GGT intracelular de mononucleares em pacientes ICC foi de 32,20 ± 13,97 U/L, e nos doadores de 23,00 ± 5,86U/L, determinando o p valor de 0,17 demostrando que não obtivemos diferença estatística significativa. Portanto, não foi possível estabelecer uma relação direta entre a elevação da GGT sérica e intracelular com a ICC, mas acreditamos que os processos intimamente relacionados ao estresse oxidativo provocados pela ICC, podem preconizar a elevação de GGT sérica e intracelular. Concluímos que é possível determinar a atividade da GGT intracelular e não conseguimos estabelecer a relação entre a elevação de GGT e a ICC devido ao baixo n amostral do estudo,evidenciando a necessidade de estudos abrangendo uma população maior.ɤ-glutamyltransferase is an enzyme widely distributed in the body and its dosage in total form make up the biochemical exams performed in the clinical routine, whose elevation is usually related to liver diseases, mainly obstructive dysfunctions. It is an enzyme located in the cytoplasm and anchored in the cell membrane. Recently, changes in total serum GGT activity have been linked to cardiovascular diseases, including congestive heart failure (CHF). The association of changes in GGT activity as a predictor and / or as a prognostic marker of CHF does not yet present a well-established mechanism. We believe that it is related to the main function of the GGT to maintain homeostasis of glutathione intra and extracellular, directly related to oxidative stress. Our objective was to determine GGT activity in mononuclear cell isolates and to compare GGT values in mononuclear and serum GGT isolates in patients with and without CHF. In order to subsidize the use of total GGT dosage in serum or in mononuclear isolates as a laboratory tool for monitoring patients with CHF. We obtained a mean serum total GGT activity in patients with CHF of 73.50 ± 43.20 U / L and in non-CHF donors of 38.13 ± 24.07 U / L, so the value was 0.15. The mean intracellular GGT mononuclear activity in patients with CHF was 32.20 ± 13.97 U / L, and in the donors of 23.00 ± 5.86U / L, determining an op value of 0.17, showing no we obtained a statistically significant difference. Therefore, it was not possible to establish a direct relationship between the elevation of serum and intracellular GGT with CHF, but we believe that the processes closely related to oxidative stress caused by CHF can advocate the elevation of serum and intracellular GGT. We concluded that it is possible to determine the activity of intracellular GGT and we could not establish the relationship between GGT elevation and CHF due to the low n sample of the study, evidencing the need for studies covering a larger population.Xavier, Analúcia RampazzoSalim, KanaanVieira, Rosa Maria RibeiroGonçalves, Ana Carolina Motta2019-06-05T15:52:15Z2019-06-05T15:52:15Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/9795Aluno de GraduaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-08-06T19:48:27Zoai:app.uff.br:1/9795Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:14:39.574265Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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