Anelídeos poliquetas: espécies cosmopolitas, crípticas e exóticas no Atlântico Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/31987 |
Resumo: | Os anelídeos poliquetas são um dos táxons mais abundantes nos diversos ecossistemas dos oceanos. Ao contrário do que se acreditava até meados do século XX, poucas de suas espécies apresentam uma ampla distribuição mundial. Ou seja, o cosmopolitismo é raro e a realidade mais comum é a existência de complexos de espécies crípticas. Essa incerteza quanto à identificação desses animais tem diversas implicações, inclusive no reconhecimento e monitoramento de espécies introduzidas. Com isso, esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre espécies de poliquetas cosmopolitas, crípticas, pseudocrípticas e exóticas no Atlântico Sul, uma região que vem apenas recentemente sendo melhor estudada. Ao todo, foram identificadas 5 espécies de poliquetas cosmopolitas, 7 crípticas, 21 pseudocrípticas e 22 exóticas. O Brasil, a África do Sul e a Argentina têm sido os países que mais contribuem para o desenvolvimento de estudos sobre esse tema na região. Foram observados padrões ecológicos para as espécies cosmopolitas, onde a maioria é de mar profundo. O mesmo não foi observado para as exóticas em relação a tipo de substratos, cujas espécies mais representativas pertencem às famílias Serpulidae e Spionidae, em ambientes rasos. Por outro lado, o cripticismo parece ser mais o resultado de artefato do histórico de cosmopolitismo, de uma formação taxonômica generalista e do baixo número de especialistas em cada família. Ao longo do texto também é discutido um panorama geral sobre espécies crípticas, pseudocrípticas, cosmopolitas e exóticas e perspectivas futuras sobre o tema no Atlântico Sul. |
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Anelídeos poliquetas: espécies cosmopolitas, crípticas e exóticas no Atlântico SulInvasão; Espécies não nativas; DistribuiçãoPoliquetos,Taxonomia, Ambiente marinhoInvasion; Non indigenous species; DistributionOs anelídeos poliquetas são um dos táxons mais abundantes nos diversos ecossistemas dos oceanos. Ao contrário do que se acreditava até meados do século XX, poucas de suas espécies apresentam uma ampla distribuição mundial. Ou seja, o cosmopolitismo é raro e a realidade mais comum é a existência de complexos de espécies crípticas. Essa incerteza quanto à identificação desses animais tem diversas implicações, inclusive no reconhecimento e monitoramento de espécies introduzidas. Com isso, esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre espécies de poliquetas cosmopolitas, crípticas, pseudocrípticas e exóticas no Atlântico Sul, uma região que vem apenas recentemente sendo melhor estudada. Ao todo, foram identificadas 5 espécies de poliquetas cosmopolitas, 7 crípticas, 21 pseudocrípticas e 22 exóticas. O Brasil, a África do Sul e a Argentina têm sido os países que mais contribuem para o desenvolvimento de estudos sobre esse tema na região. Foram observados padrões ecológicos para as espécies cosmopolitas, onde a maioria é de mar profundo. O mesmo não foi observado para as exóticas em relação a tipo de substratos, cujas espécies mais representativas pertencem às famílias Serpulidae e Spionidae, em ambientes rasos. Por outro lado, o cripticismo parece ser mais o resultado de artefato do histórico de cosmopolitismo, de uma formação taxonômica generalista e do baixo número de especialistas em cada família. Ao longo do texto também é discutido um panorama geral sobre espécies crípticas, pseudocrípticas, cosmopolitas e exóticas e perspectivas futuras sobre o tema no Atlântico Sul.The annelids polychaetes are one of the most abundant taxa in the different marine ecosystems. Unlikely to what was believed until the mid-twentieth century, few of the species have a worldwide distribution. In other words, cosmopolitanism is rare and the most common reality is the existence of several cryptic species complexes. This uncertainty regarding the identification of these animals has many implications, including the recognition and monitoring of introduced species. Thus, this work aimed to do a bibliographical review about the cosmopolitan, cryptic, pseudocryptic and exotic species in the South Atlantic, a region that has only recently been better studied. It was listed 5 cosmopolitan species of polychaetes, 7 cryptic, 21 pseudocryptic and 22 exotic. Brazil, South Africa and Argentina are the countries that most contributed to the development of research on this subject in this region. It was identified ecological patterns for the cosmopolitans, where most are from deep sea. While for the exotic species, the same was not seen regarding the substrate type, and most of them belongs to the Serpulidae and Spionidae families, in shallow waters only. Although, crypticism seems to be more the result of an artifact of widespread cosmopolitanism, generalists taxonomists and the small number of specialists in each family. Throughout the text, are also discussed a general panorama about the cryptic, pseudocryptic, cosmopolitan and exotic species and future perspectives on the subject in the South Atlantic.59 p.Santos, Cinthya Simone GomesPitombo, Fábio BettiniGomes, Abílio SoaresFreire, Paulo Ricardo Alves GomesSousa, Matheus Vianna de2024-01-19T16:53:42Z2024-01-19T16:53:42Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSOUSA, Matheus Vianna de. Anelídeos poliquetas: espécies cosmopolitas, crípticas e exóticas no Atlântico Sul. 2021. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Instituto de Biologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.http://app.uff.br/riuff/handle/1/31987CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2024-01-19T16:53:46Zoai:app.uff.br:1/31987Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:11:56.064519Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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