INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO DO MATERIAL OBTURADOR NA DOR PÓS-OPERATÓRIA E DA FOTOBIOMODULAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE BUCAL EM DENTES PERMANENTES SUBMETIDOS AO TRATAMENTO ENDODÔNTICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Vania Gomes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25823
Resumo: Esta monografia foi realizada por meio de duas pesquisas que visam avaliar o desenvolvimento da dor após o tratamento endodôntico em dentes permanentes, através da influência da composição do material obturador e da fotobiomodulação na qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Neste contexto, o artigo 1 objetivou através de uma revisão sistemática responder à questão clínica: a composição dos cimentos endodônticos influência na dor pós tratamento endodôntico de dentes permanentes? As buscas eletrônicas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Scopus, WEB of Science, Cochrane, LILACS e literatura cinzenta até setembro de 2021. Também foi realizada busca manual. Dois autores examinaram independentemente os títulos e resumos utilizando os critérios de elegibilidade, seguidos de extração de dados, avaliação do risco de viés e certeza da evidência. Metanálise de efeito aleatório foi realizada. Um total de 12 artigos foram selecionados. Destes, 9 apresentaram baixo risco de viés, 1 foi considerado com alto risco de viés e 2 apresentaram algumas preocupações. As metanálises não mostraram diferença significativa na dor pós-operatória (IC 95%; p= 0,05) com nível de certeza moderado a muito baixo entre AH Plus e cimentos à base de silicato de cálcio. As evidências disponíveis mostraram resultados contrastantes na dor pós-operatória entre AH Plus vs cimentos à base de OZE com certeza de evidência baixa a moderada. Em relação ao AH Plus vs cimentos à base de Ca(OH)², um único estudo com baixo nível de certeza concluiu que o AH Plus apresentou menor dor pós-operatória quando comparado ao Apexit Plus. As evidências atualmente disponíveis não mostraram diferença na dor pós-operatória entre AH Plus e cimentos à base de silicato de cálcio. A extrusão do cimento é uma variável que requer mais estudos clínicos. O artigo 2 teve por objetivo avaliar através de um ensaio clínico randomizado o impacto do tratamento do canal radicular com alargamento foraminal associado ou não à fotobiomodulação na QVRSB. Foram selecionados 70 participantes acima de 18 anos que apresentavam dentes unirradiculares com diagnóstico de lesão periapical assintomática. Os participantes foram randomizados em dois grupos em única sessão: grupo controle (GC) (n =35) - tratamento endodôntico com alargamento foraminal, sem tratamento adicional; e grupo experimental (GE) (n=35) - tratamento endodôntico com alargamento foraminal associado à terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa) e terapia com laser de baixa intensidade (TLBI). Os dados de QVRSB foram avaliados usando o Oral Health Impact Profile (OHIP-14) no início do estudo, 7 e 30 dias após o tratamento. Os dados foram submetidos aos testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e regressão linear por modelo de equação de estimativa generalizada (GEE), com nível de significância de 5%. Não houve diferença na QVRSB considerando GC e GE (p>0,05). Contudo, houve diferença estatística nas pontuações do OHIP-14 entre a linha de base e os intervalos de acompanhamento de 7 e 30 dias, em ambos os grupos, para todos os domínios do questionário (p<0,05). O trabalho concluiu que o alargamento foraminal associado ou não à TFD e TLBI melhorou significativamente a QVRSB dos participantes após 7 e 30 dias de tratamento.
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