Corpos invisíveis: entre a dor e a potência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/12839 |
Resumo: | O que farei aqui é rememorar a dor, mas também o afeto, as imagens poéticas que me curam a carne passando entre suas fissuras e sucos. O sangue que corre vermelho, mas também de tantas outras cores. Um cinema que me cura das dores que nunca se curam. Essa arte de transformar dor em imagem e palavra. Meus processos artísticos, muitas vezes, nasceram da dor, uma dor que é tantas vezes do indivíduo, do sujeito, mas também coletiva. Uma dor que é minha e nossa. É possível que este memorial não seja sobre memórias do meu processo artístico. Talvez, tudo aqui não seja da ordem da linguagem, da ordem do contar. É sobre sentir. É sobre feridas que não se curam, é sobre medos, anseios, sobre um mundo que me contaram tão injusto que foi preciso a arte para me curar. Talvez, a arte tenha me salvado. Essa arte de aquilombar-se entre outras mulheres. Nasce daí, o documentário Corpos invisíveis, sobre a invisibilidade dos corpos negros femininos na cidade, na vida social. Ambas as obras, o memorial e o filme, não querem provocar apenas reflexões, mas afetos |
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O que farei aqui é rememorar a dor, mas também o afeto, as imagens poéticas que me curam a carne passando entre suas fissuras e sucos. O sangue que corre vermelho, mas também de tantas outras cores. Um cinema que me cura das dores que nunca se curam. Essa arte de transformar dor em imagem e palavra. Meus processos artísticos, muitas vezes, nasceram da dor, uma dor que é tantas vezes do indivíduo, do sujeito, mas também coletiva. Uma dor que é minha e nossa. É possível que este memorial não seja sobre memórias do meu processo artístico. Talvez, tudo aqui não seja da ordem da linguagem, da ordem do contar. É sobre sentir. É sobre feridas que não se curam, é sobre medos, anseios, sobre um mundo que me contaram tão injusto que foi preciso a arte para me curar. Talvez, a arte tenha me salvado. Essa arte de aquilombar-se entre outras mulheres. Nasce daí, o documentário Corpos invisíveis, sobre a invisibilidade dos corpos negros femininos na cidade, na vida social. Ambas as obras, o memorial e o filme, não querem provocar apenas reflexões, mas afetos |
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