Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/23911 |
Resumo: | Durante as últimas décadas, o aumento da temperatura global foi o mais rápido na história registrada. Sabe-se que mudanças no clima estão ocorrendo, seja por causas naturais ou antropogênicas, e isto está afetando os oceanos assim como os organismos. O relatório mais recente do IPCC prevê um aumento médio da temperatura da superfície dos oceanos de 4°C em uma escala global até 2100, mas espera-se que o aquecimento seja menor na área investigada. No estado do Rio de Janeiro, o aumento previsto da temperatura superficial do oceano é de 2°C até 2100. Os animais com menor habilidade de aclimatação e uma menor motilidade correm maior risco diante das mudanças do clima. Este estudo investigou o limite superior de tolerância térmica e algumas respostas fisiológicas e comportamentais diante do estresse térmico da anêmona-do-mar nativa Anemonia sargassensis e da espécie exótica Diadumene lineata. Essa tolerância foi investigada aclimatando os animais a diferentes níveis de temperatura. Das variáveis de respostas analisadas foram constatadas mudanças notáveis em relação à sobrevivência, biomassa e respiração sob temperaturas mais altas. O limite de tolerância térmica superior foi dado pela temperatura em que mais de metade dos indivíduos sobreviveram. Os níveis de temperatura investigados de A. sargassensis foram 22°C, 30°C, 32°C e 34°C, enquanto os níveis de temperatura de D. lineata foram 22°C, 24°C, 26°C e 28°C. O limite de tolerância térmica superior foi de 30°C para A. sargassensis e de 26°C para D. lineata. Diversos fatores podem influenciar o limite superior de tolerância térmica das anêmonas-do-mar, como a velocidade do aquecimento, ondas de calor, aclimatação e capacidade de adaptação. É notório que os organismos marinhos são vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas. Portanto, um monitoramento dos indicadores de estresse térmico encontrados é muito importante para avaliar o estado de saúde desses animais |
id |
UFF-2_2c8b33183e8a161e5cd4414ab7292028 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:app.uff.br:1/23911 |
network_acronym_str |
UFF-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
repository_id_str |
2120 |
spelling |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmicoMudanças climáticasEstresse térmicoAnêmonas-do-marTolerância térmicaGeociênciasClimate changesThermal stressSea anemonesThermal toleranceDurante as últimas décadas, o aumento da temperatura global foi o mais rápido na história registrada. Sabe-se que mudanças no clima estão ocorrendo, seja por causas naturais ou antropogênicas, e isto está afetando os oceanos assim como os organismos. O relatório mais recente do IPCC prevê um aumento médio da temperatura da superfície dos oceanos de 4°C em uma escala global até 2100, mas espera-se que o aquecimento seja menor na área investigada. No estado do Rio de Janeiro, o aumento previsto da temperatura superficial do oceano é de 2°C até 2100. Os animais com menor habilidade de aclimatação e uma menor motilidade correm maior risco diante das mudanças do clima. Este estudo investigou o limite superior de tolerância térmica e algumas respostas fisiológicas e comportamentais diante do estresse térmico da anêmona-do-mar nativa Anemonia sargassensis e da espécie exótica Diadumene lineata. Essa tolerância foi investigada aclimatando os animais a diferentes níveis de temperatura. Das variáveis de respostas analisadas foram constatadas mudanças notáveis em relação à sobrevivência, biomassa e respiração sob temperaturas mais altas. O limite de tolerância térmica superior foi dado pela temperatura em que mais de metade dos indivíduos sobreviveram. Os níveis de temperatura investigados de A. sargassensis foram 22°C, 30°C, 32°C e 34°C, enquanto os níveis de temperatura de D. lineata foram 22°C, 24°C, 26°C e 28°C. O limite de tolerância térmica superior foi de 30°C para A. sargassensis e de 26°C para D. lineata. Diversos fatores podem influenciar o limite superior de tolerância térmica das anêmonas-do-mar, como a velocidade do aquecimento, ondas de calor, aclimatação e capacidade de adaptação. É notório que os organismos marinhos são vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas. Portanto, um monitoramento dos indicadores de estresse térmico encontrados é muito importante para avaliar o estado de saúde desses animaisCAPESDuring the past five decades the increase in global temperature was the fastest in recorded history. Climate change is proceeding whether due to natural or anthropogenic causes it is affecting the oceans as well as organisms. The most recent IPCC report is predicting an average surface temperature increase of the oceans of 4°C on a global scale by 2100. In the state of Rio de Janeiro the predicted increase in ocean surface temperature is 2°C by 2100. Animals with a lower ability of acclimation and a reduced motility are at higher risk of extinction due to the climate change. This study investigated the upper thermal tolerance limit and some physiological and behavioral responses in the face of thermal stress of one native sea anemones species Anemonia sargassensis and one exotic sea anemone species Diadumene lineata. The observed response variables showed remarkable changes in survival, biomass and respiration under higher temperatures. The upper thermal tolerance was investigated by acclimatizing animals to different temperature levels. The upper thermal tolerance limit was given by the temperature in which more than half of the individuals survived. The investigated temperature levels of A. sargassensis were 22°C, 30°C, 32°C and 34°C, whereas the temperature levels of D. lineata were 22°C, 24°C, 26°C and 28°C. The upper thermal tolerance limit was 30°C for A. sargassensis and 26°C for D. lineata. Several factors can influence the upper thermal tolerance limit of sea anemones, such as heating speed, heat waves, acclimatization and adaptability. It is notorious that marine ecosystems are vulnerable to the impacts of climate change. Therefore, a monitoring of the found heat stress indicators is very important in assessing the state of health of sea anemones.82f.NiteróiGama, Bernardo Antonio Perez daPitombo, Fábio BettiniSantos, Cinthya Simone GomesPlouguernè, ErwanSilva, Carolina Dias da2021-12-15T23:36:02Z2021-12-15T23:36:02Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Carolina Dias da. Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico. Dissertação (Mestrado em Dinâmica dos Oceanos e da Terra)-Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018. Orientador: Bernardo Antonio Perez da Gama.http://app.uff.br/riuff/handle/1/23911Aluno de Mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-12-15T23:36:05Zoai:app.uff.br:1/23911Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:20:59.557284Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico |
title |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico |
spellingShingle |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico Silva, Carolina Dias da Mudanças climáticas Estresse térmico Anêmonas-do-mar Tolerância térmica Geociências Climate changes Thermal stress Sea anemones Thermal tolerance |
title_short |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico |
title_full |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico |
title_fullStr |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico |
title_full_unstemmed |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico |
title_sort |
Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico |
author |
Silva, Carolina Dias da |
author_facet |
Silva, Carolina Dias da |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Gama, Bernardo Antonio Perez da Pitombo, Fábio Bettini Santos, Cinthya Simone Gomes Plouguernè, Erwan |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Carolina Dias da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mudanças climáticas Estresse térmico Anêmonas-do-mar Tolerância térmica Geociências Climate changes Thermal stress Sea anemones Thermal tolerance |
topic |
Mudanças climáticas Estresse térmico Anêmonas-do-mar Tolerância térmica Geociências Climate changes Thermal stress Sea anemones Thermal tolerance |
description |
Durante as últimas décadas, o aumento da temperatura global foi o mais rápido na história registrada. Sabe-se que mudanças no clima estão ocorrendo, seja por causas naturais ou antropogênicas, e isto está afetando os oceanos assim como os organismos. O relatório mais recente do IPCC prevê um aumento médio da temperatura da superfície dos oceanos de 4°C em uma escala global até 2100, mas espera-se que o aquecimento seja menor na área investigada. No estado do Rio de Janeiro, o aumento previsto da temperatura superficial do oceano é de 2°C até 2100. Os animais com menor habilidade de aclimatação e uma menor motilidade correm maior risco diante das mudanças do clima. Este estudo investigou o limite superior de tolerância térmica e algumas respostas fisiológicas e comportamentais diante do estresse térmico da anêmona-do-mar nativa Anemonia sargassensis e da espécie exótica Diadumene lineata. Essa tolerância foi investigada aclimatando os animais a diferentes níveis de temperatura. Das variáveis de respostas analisadas foram constatadas mudanças notáveis em relação à sobrevivência, biomassa e respiração sob temperaturas mais altas. O limite de tolerância térmica superior foi dado pela temperatura em que mais de metade dos indivíduos sobreviveram. Os níveis de temperatura investigados de A. sargassensis foram 22°C, 30°C, 32°C e 34°C, enquanto os níveis de temperatura de D. lineata foram 22°C, 24°C, 26°C e 28°C. O limite de tolerância térmica superior foi de 30°C para A. sargassensis e de 26°C para D. lineata. Diversos fatores podem influenciar o limite superior de tolerância térmica das anêmonas-do-mar, como a velocidade do aquecimento, ondas de calor, aclimatação e capacidade de adaptação. É notório que os organismos marinhos são vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas. Portanto, um monitoramento dos indicadores de estresse térmico encontrados é muito importante para avaliar o estado de saúde desses animais |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018 2021-12-15T23:36:02Z 2021-12-15T23:36:02Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
SILVA, Carolina Dias da. Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico. Dissertação (Mestrado em Dinâmica dos Oceanos e da Terra)-Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018. Orientador: Bernardo Antonio Perez da Gama. http://app.uff.br/riuff/handle/1/23911 Aluno de Mestrado |
identifier_str_mv |
SILVA, Carolina Dias da. Respostas in vitro das anêmonas-do-mar anemonia sargassensis e diadumene lineata ao estresse térmico. Dissertação (Mestrado em Dinâmica dos Oceanos e da Terra)-Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018. Orientador: Bernardo Antonio Perez da Gama. Aluno de Mestrado |
url |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/23911 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ CC-BY-SA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ CC-BY-SA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Niterói |
publisher.none.fl_str_mv |
Niterói |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
riuff@id.uff.br |
_version_ |
1811823729823449088 |