Estudo de uma unidade de desidratação de gás natural por absorção utilizando trietilenoglicol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Gabrielle Barbosa
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pinheiro, Luiza dos Reis de Souza
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29933
Resumo: O gás natural tem ganhado grande destaque mundialmente, visto que é considerado uma alternativa de energia mais limpa quando comparado com outros combustíveis fósseis. Dessa forma, o estudo sobre o processamento e condicionamento deste torna-se cada vez mais relevante a fim de garantir um processo eficiente, com maior obtenção de gás natural e menor presença de contaminantes que podem ocasionar problemas operacionais como danos aos equipamentos. Um dos principais contaminantes nesse processo é a água que, sob determinadas condições, pode formar hidratos de gás. Como uma das técnicas mais utilizadas para a remoção de água tem-se a absorção, que é a operação na qual um ou mais componentes de uma mistura gasosa são removidos e acumulados em um líquido solvente. A escolha do solvente é de grande importância para a eficiência do processo e devido à alta capacidade higroscópica e da facilidade de regeneração do trietilenoglicol, utilizou-se este como solvente na planta de desidratação de gás natural simulada. A simulação foi realizada no Software Aspen HYSYS e consistiu na absorção da água presente no gás natural e posterior regeneração do solvente. O objetivo do projeto é analisar as principais variáveis que influenciam uma planta de desidratação do gás natural por absorção utilizando trietilenoglicol via simulação computacional. Analisando os resultados obtidos, observou-se que na simulação com gás de stripping ocorreu uma redução de 83,18% do teor de água quando comparada com a simulação realizada sem gás de stripping. Ademais, com gás de stripping foi possível regenerar 99,81% do trietilenoglicol. Além disso, obteve-se um valor de 46,69 mg de água/m³ de gás natural desidratado, encontrando-se, portanto, dentro da faixa recomendada para futura distribuição do gás natural
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