Quando penso no futuro, não esqueço o meu passado: tradição nas Velhas Guardas da Portela e da Mangueira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Tatiane de Andrade
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15330
Resumo: Esta tese investiga algumas noções de tradição que permeiam a poética das Velhas Guardas da Mangueira e Portela. Em geral, ao sambachamado “tradicional” se atrelam noções como raiz, pureza e autenticidade, muito difundidas nas escolas de samba. Essa visão, por vezes, se confronta com outras, mais receptivas à inovação. A demanda por uma imagem identitária singular entre as escolas de samba é reforçada pelo quadro de disputa do carnaval. Sambistas pioneiros e veteranos servem de inspiração e modelo para os mais jovens. A sociabilidade entre sambistas favorece a construção de uma expressão poético-musical gestada e amadurecida dentro dos grupos, resultando numa poética comunitária eficaz, que os engrandece. A relação entre sujeito e lugar também é fundamental para compreender as noções de tradição no samba, pois o sambista formado nos redutos devolve à sua escola os louros de sua experiência. As Velhas Guardas são formadas pelos sambistas mais reconhecidos desses redutos, ou a eles prestam tributo, sendo consideradas guardiãs da tradição do samba
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