Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Áurea Alves
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27952
Resumo: A tecitura da presente corpa~tese é feita com nossas mais velhas de Palestina do Pará/PA, partindo de saberes originários e africanos que elas herdaram e, também, forjaram ao longo do viver em terras~águas amazônidas. Ela é processo e efeito de reaproximações e ressignificações de pertenças que foram provocadas por minha inserção na academia, lugar estruturalmente racista de privilégio branco. Como acessar a escolarização/educação formal sem abandonar dimensões de existência que nos são vitais? Essa é uma questão que nos atravessa ao longo do trabalho e nos ajuda a pensar na afirmação de um habitar mundos que seja, sobretudo, legitimando nossas existências amazônidas~paraenses marcadas, acima de tudo, por modos originários e africanos. Nessa escrita, adotamos uma política de citação privilegiando a produção de mulheres originárias, africanas/negras e pindorâmicas, que pensam a partir de um determinado chão historicamente desqualificado enquanto potencial de criação, considerado como lugar do não pensamento. Nesses passos teórico~vivenciais vamos produzindo uma Escrevivência cujos efeitos são os de inquietar e autorizar nossas corpas para certos modos de existir em territórios~aldeamentos~aquilombamentos e, também, nos espaços de privilégios brancos, patriarcais e sudestinos.
id UFF-2_3165e6fd61dc62c69b0c2e72a1eb1e93
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/27952
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viverEpistemologias de mulheres originárias~indígenas/africanas~negras/cabocas/quebradeiras de coco babaçu/amazônidasEpistemicídioEscrevivênciaGuerrilha do AraguaiaLabut(a.r)Epistemologia socialGuerrilha do AraguaiaEpistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicas, Epistemicidio, Escritura, Guerrilla de Araguaia, Labut(a.r)Epistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicasEpistemicidioEscrituraGuerrilla de AraguaiaLabut(a.r)A tecitura da presente corpa~tese é feita com nossas mais velhas de Palestina do Pará/PA, partindo de saberes originários e africanos que elas herdaram e, também, forjaram ao longo do viver em terras~águas amazônidas. Ela é processo e efeito de reaproximações e ressignificações de pertenças que foram provocadas por minha inserção na academia, lugar estruturalmente racista de privilégio branco. Como acessar a escolarização/educação formal sem abandonar dimensões de existência que nos são vitais? Essa é uma questão que nos atravessa ao longo do trabalho e nos ajuda a pensar na afirmação de um habitar mundos que seja, sobretudo, legitimando nossas existências amazônidas~paraenses marcadas, acima de tudo, por modos originários e africanos. Nessa escrita, adotamos uma política de citação privilegiando a produção de mulheres originárias, africanas/negras e pindorâmicas, que pensam a partir de um determinado chão historicamente desqualificado enquanto potencial de criação, considerado como lugar do não pensamento. Nesses passos teórico~vivenciais vamos produzindo uma Escrevivência cujos efeitos são os de inquietar e autorizar nossas corpas para certos modos de existir em territórios~aldeamentos~aquilombamentos e, também, nos espaços de privilégios brancos, patriarcais e sudestinos.El tejido de la presente tesis es realizado con nuestras mayores de Palestina en Pará/PA, a partir de saberes originarios y africanos que ellas heredaron y también forjaron a lo largo de su vida en aguas amazónidas. Es un proceso y un efecto de acercamientos y resignificaciones de pertenencia que fueron provocadas por mi inserción en la academia, un lugar estructuralmente racista de privilegio blanco. ¿Cómo acceder a la escolarización/educación formal sin abandonar dimensiones de la existencia que nos son vitales? Esta es una pregunta que nos atraviesa a lo largo de la obra y nos ayuda a pensar en la afirmación de habitar mundos que es, sobre todo, legitimar nuestras existencias amazónidas-paraenses marcadas, sobre todo, por modos originarios y africanos. En este escrito, adoptamos una política de citación que privilegia la producción de mujeres indígenas, africanas/negras y pindorámicas que piensan desde un cierto suelo históricamente descalificado como potencial de creación, considerado como lugar del no pensar. En estos pasos teóricos-vivenciales, estamos produciendo una Escritura cuyos efectos son perturbar y autorizar nuestros cuerpos para ciertas formas de existir en territorios-aldeas-cumbes y también en espacios de privilegios blancos, patriarcales y del sureste.352 p.Coimbra, Cecília Maria Bouçashttp://lattes.cnpq.br/4462946146826132Miranda, Danielle Santos dehttp://lattes.cnpq.br/2581300239229789Oliveira, Luiza Rodrigues dehttp://lattes.cnpq.br/3295799847648304Tavares, Inara do Nascimentohttp://lattes.cnpq.br/8634940383781103Ribeiro, Ruth Silva Torralbahttp://lattes.cnpq.br/0128297738142446Silva, Elis Teles Caetanohttp://lattes.cnpq.br/9129066095037663http://lattes.cnpq.br/9261671609818895Cardoso, Áurea Alves2023-02-27T12:43:21Z2023-02-27T12:43:21Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfCARDOSO, Áurea Alves. Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver. 2022. 352 f. Tese (Tese de Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.http://app.uff.br/riuff/handle/1/27952CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-02-27T12:43:24Zoai:app.uff.br:1/27952Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:09:40.139599Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
title Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
spellingShingle Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
Cardoso, Áurea Alves
Epistemologias de mulheres originárias~indígenas/africanas~negras/cabocas/quebradeiras de coco babaçu/amazônidas
Epistemicídio
Escrevivência
Guerrilha do Araguaia
Labut(a.r)
Epistemologia social
Guerrilha do Araguaia
Epistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicas, Epistemicidio, Escritura, Guerrilla de Araguaia, Labut(a.r)
Epistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicas
Epistemicidio
Escritura
Guerrilla de Araguaia
Labut(a.r)
title_short Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
title_full Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
title_fullStr Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
title_full_unstemmed Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
title_sort Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver
author Cardoso, Áurea Alves
author_facet Cardoso, Áurea Alves
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Coimbra, Cecília Maria Bouças
http://lattes.cnpq.br/4462946146826132
Miranda, Danielle Santos de
http://lattes.cnpq.br/2581300239229789
Oliveira, Luiza Rodrigues de
http://lattes.cnpq.br/3295799847648304
Tavares, Inara do Nascimento
http://lattes.cnpq.br/8634940383781103
Ribeiro, Ruth Silva Torralba
http://lattes.cnpq.br/0128297738142446
Silva, Elis Teles Caetano
http://lattes.cnpq.br/9129066095037663
http://lattes.cnpq.br/9261671609818895
dc.contributor.author.fl_str_mv Cardoso, Áurea Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Epistemologias de mulheres originárias~indígenas/africanas~negras/cabocas/quebradeiras de coco babaçu/amazônidas
Epistemicídio
Escrevivência
Guerrilha do Araguaia
Labut(a.r)
Epistemologia social
Guerrilha do Araguaia
Epistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicas, Epistemicidio, Escritura, Guerrilla de Araguaia, Labut(a.r)
Epistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicas
Epistemicidio
Escritura
Guerrilla de Araguaia
Labut(a.r)
topic Epistemologias de mulheres originárias~indígenas/africanas~negras/cabocas/quebradeiras de coco babaçu/amazônidas
Epistemicídio
Escrevivência
Guerrilha do Araguaia
Labut(a.r)
Epistemologia social
Guerrilha do Araguaia
Epistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicas, Epistemicidio, Escritura, Guerrilla de Araguaia, Labut(a.r)
Epistemologías de las mujeres originarias~indígenas/africanas~negras/cabocas/babasú/amazónicas
Epistemicidio
Escritura
Guerrilla de Araguaia
Labut(a.r)
description A tecitura da presente corpa~tese é feita com nossas mais velhas de Palestina do Pará/PA, partindo de saberes originários e africanos que elas herdaram e, também, forjaram ao longo do viver em terras~águas amazônidas. Ela é processo e efeito de reaproximações e ressignificações de pertenças que foram provocadas por minha inserção na academia, lugar estruturalmente racista de privilégio branco. Como acessar a escolarização/educação formal sem abandonar dimensões de existência que nos são vitais? Essa é uma questão que nos atravessa ao longo do trabalho e nos ajuda a pensar na afirmação de um habitar mundos que seja, sobretudo, legitimando nossas existências amazônidas~paraenses marcadas, acima de tudo, por modos originários e africanos. Nessa escrita, adotamos uma política de citação privilegiando a produção de mulheres originárias, africanas/negras e pindorâmicas, que pensam a partir de um determinado chão historicamente desqualificado enquanto potencial de criação, considerado como lugar do não pensamento. Nesses passos teórico~vivenciais vamos produzindo uma Escrevivência cujos efeitos são os de inquietar e autorizar nossas corpas para certos modos de existir em territórios~aldeamentos~aquilombamentos e, também, nos espaços de privilégios brancos, patriarcais e sudestinos.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-02-27T12:43:21Z
2023-02-27T12:43:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv CARDOSO, Áurea Alves. Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver. 2022. 352 f. Tese (Tese de Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27952
identifier_str_mv CARDOSO, Áurea Alves. Mulheres do Araguaia: LABUT(AR), uma expressão do viver. 2022. 352 f. Tese (Tese de Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.
url http://app.uff.br/riuff/handle/1/27952
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1811823676682665984