Prevalência e características clínicas de ADTKD-UMOD em pacientes em hemodiálise de uma população georreferenciada do sudeste brasileiro: (Estudo Regent)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu, Cinthia da Costa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10682
http://dx.doi.org/10.22409/PPGCM.2019.d.12971239721
Resumo: Introdução: Alguns pacientes com doença renal crônica (DRC) têm diagnóstico etiológico pouco claro, particularmente em casos familiares. A doença renal tubulointersticial autossômica dominante (autosomal dominant tubulointerstitial kidney disease, ADTKD) é uma doença rara e as alterações no gene UMOD parecem ser as mais comuns (ADTKD-UMOD). Sua prevalência, em todo o mundo, ainda não é bem conhecida e, no Brasil, poucos casos foram identificados. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar e avaliar a prevalência de ADTKD-UMOD em pacientes em hemodiálise (HD) em uma região metropolitana do Sudeste brasileiro (METRO II/RJ) através do estudo REGENT. Métodos: O estudo REGENT (Doença Renal Familiar, Epidemiologia e Genética, em Niterói/Rio de Janeiro) foi elaborado com o intuito de estudar a prevalência do agrupamento familiar para DRC na Metro II/RJ. Entre 2017/2018, foram realizadas entrevistas e coleta de dados clínicos em pacientes em HD georreferenciados na METRO II/RJ. Cada paciente foi questionado sobre a história familiar de DRC. Em respostas afirmativas, após a exclusão de doenças familiares conhecidas, o sangue foi coletado para estudar éxons 4 e 5 do gene UMOD, amplificados pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e realizado sequenciamento de nucleotídeos. Resultados: Em 1308 pacientes em HD, 209 (16%) relataram história familiar positiva para DRC. Após os critérios de exclusão, 70 foram considerados casos-índice da doença familiar desconhecida (5,4% do total). Os casos-índice, comparados aos pacientes em HD sem história familiar, eram mais jovens no início da diálise (p <0,05), mais frequentemente realizaram tratamento conservador (p <0,001) e tinham mais tempo total em diálise (p <0,01). Os heredogramas das famílias mostraram um padrão dominante em 35%. Dos 70 casos-índice, 57 aceitaram participar de pesquisas genéticas. Foram encontradas variantes patogênicas do gene UMOD em 3, sendo mutações missenses heterozigóticas, (c.163 G> A; p.Gly55Ser), (c.667 T> G; p.Cis223Gly) e (c.263 G> A; p.Gly88Asp). Estudando as três famílias, encontramos no total 14 indivíduos ADTKD-UMOD, independentemente de serem submetidos à HD ou da idade. Mesmo subestimado, esse número poderia representar uma prevalência total bruta de pacientes com ADTKD-UMOD em torno de 7 pmp na Metro II/RJ. Não foram observados gota juvenil, proteinúria e hematúria. Apenas alguns casos apresentaram outros sinais, como cistos simples, hiperuricemia, episódios de infecção do trato urinário, anemia não esclarecida na infância e, curiosamente, história de hipotireoidismo, mas sem anticorpos específicos. A biópsia renal foi realizada em 3, revelando apenas nefrite intersticial e início de HD em média entre 40 e 60 anos. Conclusões: A doença renal familiar sem diagnóstico atinge uma alta proporção entre os pacientes brasileiros em HD. ADTKD é uma doença rara, mas também sub-diagnosticada. Gota juvenil e cistos familiares parecem não ser tão frequentes. Tem uma progressão lenta, sem proteinúria e hematúria, levando à diálise na idade adulta. A biópsia renal geralmente mostra nefrite intersticial crônica não característica. Em casos suspeitos, o diagnóstico deve ser feito por estudos genéticos
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Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar e avaliar a prevalência de ADTKD-UMOD em pacientes em hemodiálise (HD) em uma região metropolitana do Sudeste brasileiro (METRO II/RJ) através do estudo REGENT. Métodos: O estudo REGENT (Doença Renal Familiar, Epidemiologia e Genética, em Niterói/Rio de Janeiro) foi elaborado com o intuito de estudar a prevalência do agrupamento familiar para DRC na Metro II/RJ. Entre 2017/2018, foram realizadas entrevistas e coleta de dados clínicos em pacientes em HD georreferenciados na METRO II/RJ. Cada paciente foi questionado sobre a história familiar de DRC. Em respostas afirmativas, após a exclusão de doenças familiares conhecidas, o sangue foi coletado para estudar éxons 4 e 5 do gene UMOD, amplificados pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e realizado sequenciamento de nucleotídeos. Resultados: Em 1308 pacientes em HD, 209 (16%) relataram história familiar positiva para DRC. Após os critérios de exclusão, 70 foram considerados casos-índice da doença familiar desconhecida (5,4% do total). Os casos-índice, comparados aos pacientes em HD sem história familiar, eram mais jovens no início da diálise (p <0,05), mais frequentemente realizaram tratamento conservador (p <0,001) e tinham mais tempo total em diálise (p <0,01). Os heredogramas das famílias mostraram um padrão dominante em 35%. Dos 70 casos-índice, 57 aceitaram participar de pesquisas genéticas. Foram encontradas variantes patogênicas do gene UMOD em 3, sendo mutações missenses heterozigóticas, (c.163 G> A; p.Gly55Ser), (c.667 T> G; p.Cis223Gly) e (c.263 G> A; p.Gly88Asp). Estudando as três famílias, encontramos no total 14 indivíduos ADTKD-UMOD, independentemente de serem submetidos à HD ou da idade. Mesmo subestimado, esse número poderia representar uma prevalência total bruta de pacientes com ADTKD-UMOD em torno de 7 pmp na Metro II/RJ. Não foram observados gota juvenil, proteinúria e hematúria. Apenas alguns casos apresentaram outros sinais, como cistos simples, hiperuricemia, episódios de infecção do trato urinário, anemia não esclarecida na infância e, curiosamente, história de hipotireoidismo, mas sem anticorpos específicos. A biópsia renal foi realizada em 3, revelando apenas nefrite intersticial e início de HD em média entre 40 e 60 anos. Conclusões: A doença renal familiar sem diagnóstico atinge uma alta proporção entre os pacientes brasileiros em HD. ADTKD é uma doença rara, mas também sub-diagnosticada. Gota juvenil e cistos familiares parecem não ser tão frequentes. Tem uma progressão lenta, sem proteinúria e hematúria, levando à diálise na idade adulta. A biópsia renal geralmente mostra nefrite intersticial crônica não característica. Em casos suspeitos, o diagnóstico deve ser feito por estudos genéticosCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESIntroduction: Some patients with chronic kidney disease (CKD) have an unclear etiologic diagnosis, particularly in cases of familial kidney disease. Autosomal dominant tubulointerstitial kidney disease (ADTKD) is a rare disease, and changes in the UMOD gene seem to be the most common (ADTKD-UMOD). The prevalence of ADTKD-UMOD worldwide is still not well known, and in Brazil few cases have been identified. Objective: The aim of this study is to identify and evaluate the prevalence of ADTKD-UMOD in patients on hemodialysis (HD) in a metropolitan region of Southeastern Brazil (METRO II/RJ) through the REGENT study. Methods: The REGENT study (Familiar Renal Disease, Epidemiology and Genetics in Niteroi/Rio de Janeiro) was designed with the intent to study the prevalence of familial clustering to CKD in Metro II/RJ. Between 2017/2018, interviews and clinical data collection were performed on HD patients geo-referenced in METRO II/RJ. Each patient was asked about family history of CKD. In affirmative responses, after exclusion of known familial diseases blood was collected to study UMOD gene. Exons 4 and 5 of UMOD gene were amplified by the polymerase chain reaction (PCR) and performed nucleotide sequencing. Results: In 1308 HD patients, 209 (16%) reported positive family history for CKD. After the exclusion criteria, 70 were considered as index cases of an unknown familial disease (5.4% of the total). The index cases, compared with the hemodialysis patients with no familiar history, were younger at the start of dialysis (p < 0.05), often on conservative treatment before dialysis (p < 0.001), and had more total long-life time on dialysis (p < 0.01). Family pedigrees showed a dominant pattern at 35%. Of the 70 index cases, 57 accepted to participate in genetic research. UMOD mutants were found in 3, were heterozygous missense mutations, (c.163 G>A; p.Gly55Ser), (c.667 T>G; p.Cis223Gly) and (c.263 G>A; p.Gly88Asp). After studying members from the 3 families we found in total 14 ADTKD-UMOD individuals irrespective of undergoing hemodialysis or age. Even aware of some underestimation, this number could represent a gross total prevalence of ADTKD-UMOD patients at around 7 pmp of Metro II/RJ inhabitants. Juvenile Gout, proteinuria, and hematuria were not observed. Only a few cases presented other signs, such as simple cysts, hyperuricemia, episodes of urinary tract infection, anemia that was not clear in childhood, and curiously, a history of hypothyroidism, but without specific antibodies. Renal biopsy was performed in 3, revealing only interstitial nephritis and onset of HD on average between 40 and 60 years. Conclusions: Familial renal disease without diagnosis reaches a high proportion among Brazilian patients on HD. ADTKD is a rare but also underdiagnosed disease. Familiar gout and cysts seem to be not so frequent. It has a slow progression, without proteinuria and hematuria, leading to the dialysis in the adult age. Renal biopsy usually shows chronic non-characteristic interstitial nephritis. In suspected cases, the diagnosis should be made by genetic studies74f.Almeida, Jorge ReisMatos, Jorge Paulo Strogoff deSouza, Edison Régio de MoraesGomes, Carlos PerezGouvêa, Ana Luisa FigueiraLeite, Rachel Ingrid Juliboni Cosendey KezenSouza, Cintia Fernandes deGiordani, Fabíolahttp://lattes.cnpq.br/9520969410231911ttp://lattes.cnpq.br/7347122112655880http://lattes.cnpq.br/4603176980038483http://lattes.cnpq.br/8050504577579361http://lattes.cnpq.br/3956395383631219http://lattes.cnpq.br/4703072745886179http://lattes.cnpq.br/3565689373452635http://lattes.cnpq.br/0102216397371167Abreu, Cinthia da Costa2019-08-05T10:06:44Z2019-08-05T10:06:44Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfABREU, Cinthia da Costa. Prevalência e características clínicas de ADTKD-UMOD em pacientes em hemodiálise de uma população georreferenciada do Sudeste brasileiro (Estudo Regent). 2019. 74 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019.https://app.uff.br/riuff/handle/1/10682Aluno de Doutoradohttp://dx.doi.org/10.22409/PPGCM.2019.d.12971239721http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-06-05T19:23:57Zoai:app.uff.br:1/10682Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:17:44.139068Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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