Estratégias de segurança na utilização de eletrólitos e glicose hipertônica em um hospital federal de grande porte do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Flávia de Frias
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14402
Resumo: Medicamentos potencialmente perigosos são aqueles com risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes. Mesmo que os erros com esses medicamentos não sejam os mais frequentes, suas consequências tendem a ser mais graves. Dentre eles, os eletrólitos concentrados se configuram como uma das classes com que mais ocorrem erros de medicação e o cloreto de potássio é o fármaco mais envolvido em eventos. O objetivo do estudo foi sugerir propostas para melhorar a segurança na utilização de eletrólitos e glicose hipertônica em um hospital federal de grande porte na cidade do Rio de Janeiro. O estudo compreendeu todos os eletrólitos dispensados pela farmácia, a glicose hipertônica, todos os postos de enfermagem e seus respectivos responsáveis, e a farmácia do hospital. No período de quatro dias foram realizadas visitas a todos os setores para preenchimento de um formulário com questões acerca do armazenamento destes medicamentos. Para avaliação da rotulagem dos eletrólitos e glicose hipertônica foi feita uma descrição do processo através da observação e da utilização do recurso de fotografia. Foi possível observar que a diferenciação com alertas visuais para os medicamentos potencialmente perigosos é insuficiente. Na farmácia, esses medicamentos encontravam-se armazenados próximos e a sinalização diferenciada estava apagada. Dos 16 postos de enfermagem visitados, sete (44%) possuíam algum tipo de sinalização diferenciada para os medicamentos potencialmente perigosos. Incluir novas informações no rótulo, usar etiqueta para o cloreto de potássio, alertando a necessidade de diluir o medicamento antes de administrar, adoção de alerta visual único em toda instituição foram algumas propostas sugeridas
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