Avaliação computacional da reforma a vapor do glicerol para obtenção do hidrogênio
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/16454 |
Resumo: | Com o intuito de diminuir o impacto ambiental, novas fontes de energia, principalmente as renováveis, ganharam cada vez mais espaço no mercado. O biodiesel, um biocombustível que possui como fonte a biomassa, começou a ser utilizado no Brasil na década de 1970 e até hoje é comercializado, principalmente em mistura com o diesel fóssil. Entretanto, a crescente produção deste biocombustível gerou o acúmulo de seu principal subproduto, o glicerol. Como as indústrias que utilizam a glicerina no país não conseguem suprir esta oferta, uma das alternativas para a gestão desse subproduto é a reforma a vapor de hidrocarbonetos. Através da reforma a vapor é possível obter hidrogênio, um produto de grande valor comercial, utilizado em várias aplicações, como em células combustíveis e na produção de compostos químicos. Desta forma, o presente trabalho avalia o rendimento da produção de hidrogênio na reforma a vapor do glicerol, bem como os efeitos da temperatura, razão água/glicerol e vazão de alimentação. Para tal, utilizou-se como referencia o artigo de Adhikari et al. (2009), que discute o processo de reforma a vapor com catalisador de Ni suportado em CeO2. A simulação deste trabalho foi realizada no software Hysys 2.2®, utilizando 4 micro reatores PFRs nas temperaturas de entrada de 823K, 848K, 873K e 898K. O erro obtido entre os dados do artigo de referência e na simulação deste trabalho foram de 1,85%. Além disso, chegou-se a conclusão que as condições operacionais ótimas para produção de hidrogênio neste processo são uma combinação de altas temperaturas, entre 798 K e 998 K, baixas pressões, sendo o vácuo o ideal, altas razões de água/glicerol, entre 9 e 12 e baixas vazões, em torno de 0,25 mL/min |
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Com o intuito de diminuir o impacto ambiental, novas fontes de energia, principalmente as renováveis, ganharam cada vez mais espaço no mercado. O biodiesel, um biocombustível que possui como fonte a biomassa, começou a ser utilizado no Brasil na década de 1970 e até hoje é comercializado, principalmente em mistura com o diesel fóssil. Entretanto, a crescente produção deste biocombustível gerou o acúmulo de seu principal subproduto, o glicerol. Como as indústrias que utilizam a glicerina no país não conseguem suprir esta oferta, uma das alternativas para a gestão desse subproduto é a reforma a vapor de hidrocarbonetos. Através da reforma a vapor é possível obter hidrogênio, um produto de grande valor comercial, utilizado em várias aplicações, como em células combustíveis e na produção de compostos químicos. Desta forma, o presente trabalho avalia o rendimento da produção de hidrogênio na reforma a vapor do glicerol, bem como os efeitos da temperatura, razão água/glicerol e vazão de alimentação. Para tal, utilizou-se como referencia o artigo de Adhikari et al. (2009), que discute o processo de reforma a vapor com catalisador de Ni suportado em CeO2. A simulação deste trabalho foi realizada no software Hysys 2.2®, utilizando 4 micro reatores PFRs nas temperaturas de entrada de 823K, 848K, 873K e 898K. O erro obtido entre os dados do artigo de referência e na simulação deste trabalho foram de 1,85%. Além disso, chegou-se a conclusão que as condições operacionais ótimas para produção de hidrogênio neste processo são uma combinação de altas temperaturas, entre 798 K e 998 K, baixas pressões, sendo o vácuo o ideal, altas razões de água/glicerol, entre 9 e 12 e baixas vazões, em torno de 0,25 mL/min |
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